quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Fundo do Baú #03 – Doze Macacos


Por Pablo Sarmento

Eai Pessoal...

Viagens no tempo sempre foi uma coisa que me atraiu bastante, acho que por isso que algumas semanas atrás fui atrás do filme Doze Macacos, obra que tinha uma lembrança muito vaga, mas me recordava que trabalhava essa ideia de viagens temporais e aquela estigma de ir ao passado para tentar mudar algo e assim alterar o futuro.



Este filme foi lançado 1996 e foi inspirado num curta metragem francês La Jetée. Os seus atores principais são Bruce Willis (Vulgo brucutu do Sci-Fi), Brad Pitt e Madeleine Stowe e com a direção de Terry Gillian.


A história do filme se inicia em 2035, o planeta Terra está devastado por um vírus que impede a raça humana de viver ao ar livre e neste caso eles encontram como solução morar no subsolo das cidades onde é seguro e o vírus que não pode atacar ninguém. Dentro deste contexto conhecemos James Cole (Bruce Willis) que é um presidiário que é atormentado por pesadelos sobre seu passado, ele é convidado para fazer parte de um teste de viagem no tempo, voltar até 1997 para descobrir quem são os doze macacos e uma forma de impedir a disseminação do vírus que destruiria 99% da humanidade.

Na primeira tentativa de viagem Cole vai ser transportado para 1990 onde é preso e encaminhado a um hospício e lá ele conhece Jeffrey Goines (Brad Pitt) um cara muito maluco e rico que tem muitas ideias sobre defesa dos animais. Durante uma consulta com os psiquiatras da clinica o viajante do tempo conhece a doutora Katryn Railly (Madeleine Stowe) que a primeiro momento acha tudo o que o paciente fala: uma grande asneira, pois o homem explica que é do futuro e tem que encontrar os doze macacos e que o mundo corre perigo. Depois de uma tentativa de fuga falida, Cole é preso na solitária de onde desaparece.

Cole retorna para 2035 onde faz uma reunião com a alta cúpula de cientistas. O homem pede uma segunda chance para outra viagem e dessa vez pede para mandarem ao ano certo para que ele tenha um maior sucesso na sua busca. Durante essa viagem James Cole vai parar no meio da 1° guerra mundial onde é baleado e encontra um viajante perdido e a cena corta e mostra em 1997 a doutora Railly dando uma palestra sobre um livro que estava lançando e que falava da 1° guerra mundial também (olha ai o roteirista se puxando).

O viajante do tempo sequestra a doutora e tenta provar para ela que ele está falando a verdade, ela percebe que Cole está mancando e tenta o ajudar, e quando tira à bala da perna do homem ela percebe que é uma capsula da 1° guerra mundial e assim descobre que ele está falando  a verdade  e ela decide ajudar James, então vão de encontro aos doze macacos.

Eles descobrem que os doze macacos é um grupo de defesa dos animais, pessoas enérgicas que são lideradas por Joffrey Goines. Por dedução, Cole acha que eles foram os homens responsáveis de tirarem a atmosfera livre dos humanos e as entregar para os animais no futuro e a partir desta parte começasse a enlouquecer a cada segundo neste filme.



Este filme mantém uma tensão incrível em quem o olha, podemos dizer: que ele mantém um terror psicológico e temor do tempo estar acabando. Quero chamar muito atenção para Brad Pitt neste filme que faz um papel formidável, não é por acaso que ganhou o globo de ouro e foi indicado ao Oscar.



A temática viagem temporal não é forçada em nenhum momento e não usa técnicas “físicas quânticas” para explicar os acontecimentos, ela apenas está lá como parte da trama.



Se você já olhou o filme sabe que eu estou falando de algo muito bom e se não viram ainda, é uma ótima pedida para aquelas madrugadas pra quando não tem nada pra fazer na internet.

Trailer:

Do fundo do baú essa é minha indicação e a dica é: tem vezes que voltar no tempo não vai mudar nada no futuro.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Zumbis de Paranorman são melhores que muitos que eu já vi.


Por Pablo Sarmento

Eai Pessoal...

Galerinha eu sou um fã confesso de desenhos tanto que olho 90% dos lançamentos e tenho discussões ferrenhas sobre os plots das histórias e, até mesmo, tentando descobrir referencias das obras. Hoje estou aqui para falar do filme Paranorman, que usa tem uma bagagem bem legal de cultura pop num mix malucão que se transforma num thriller muito bom.



O filme é um desenho em stop-motion e sua produtora é a Laika, a mesma responsável por Coraline e o Mundo Secreto. A obra mistura elementos de terror e comédia se transformando num filme para a família toda.

A história de Paranorman vai fazer algumas pessoas se identificarem, pois Norman (o personagem principal) é um que menino que ama histórias de terror, sofre buling diariamente na escola, é identificado como esquisito e pode ver e conversar com gente morta. A vida do garoto toma guinada quando descobre que somente ele pode salvar a sua cidade da maldição da bruxa e manter os zumbis em seu descanso eterno.



Tem umas passagens bem marcantes no filme que fazem referência a algumas coisas da cultura pop: ao filme sexto sentido, ao clipe Thriller e alguns contos de terror. A história acaba se tornando um misto de filmes de Tim Burton com os contos de Neil Gaiman e uma pitadinha de George Romero.


Seu único ponto negativo é não imprimir tantas cenas de terror ou susto, que poderia ter causando um impacto maior no publico, mas acho que isso não estraga nada a obra e não apequena a ideia do filme.



Esse filme é bem família e algo para se botar na sala e deixar rolar e com certeza muita gente vai parar para dar uma apreciada. Ele está longe de ser digno de um Oscar ou qualquer prêmio grande, mas ele cumpre o papel de ser um bom filme de terror.

 Trailer


Até a próxima!

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domingo, 25 de novembro de 2012

Marvel Now traz um Hulk diferente


Por Pablo Sarmento

Eai pessoal...

Dei uma de louco, entrei na onda do Marvel Now e comprei Indestrutível Hulk, que saiu na última quarta feira no Comixology. Quando vou olhar o índice de vendas me deparo com esse titulo como o segundo mais vendido no Brasil, isso é no mínimo interessante e vou explicar o porquê dessa loucura pelo titulo.



Primeiramente, Indestrutível Hulk conta com o roteirista que mais ganhou Eisners ano passado Mark Haid e com o desenhista Leinil Yu. No lançamento do teaser da capa os fãs ficaram alvoroçados, pois o Hulk aparecia com um tipo de armadura e um robô estranho ao seu lado. Claro que os fãs mais puritanos começaram a meter o pau na equipe dizendo que estavam estragando o Hulk e que não podiam mudar o personagem. O alvoroço foi tanto até que o senhor Waid se pronunciou dizendo mais ou menos isso: “Por favor, aguardem o que estou fazendo e depois que lançar podem criticar.” Depois desse pronunciamento não me abalei com os números de venda da revista.



O primeiro número trás coisas bem interessantes que serão trabalhadas com o personagem durante sua nova trajetória. Primeiramente, vemos um Bruce Banner que descobre que não existe uma forma de conseguir cura para o Hulk, então, resolve conversar com Maria Hill, que é chefe da Shield, e pedir um tipo de emprego. Usando como exemplo Tony Stark (Homem de Ferro) e Reed Richards (Senhor Fantástico) que são homens inteligentes e trabalham para ajudar as pessoas se propõe trabalhar em pesquisas, como um tipo de purificação por todos os estragos que cometeu.  No fim da revista, depois do Hulk esmagar, de novo, um vilão que fala somente em física e cálculos (coisa que em inglês me deu um cansaço desgraçado pra ler), ele é contratado.



Waid escolhe um caminho muito bom para começar sua trajetória com personagem Hulk, pois não banaliza o grande QI de Banner. Gostei muito dessa coisa de ele colaborar com Shield e deixar de ser sempre aquele cara que tem que alguém está controlando e, pelo o que entendi, o roteirista vai botar Banner e Hulk para trabalharem juntos para a narrativa fluir mais e termos menos “Hulk Smash”. Vamos aguardar os próximos capítulos, mas a premissa, a meu ver, é bem atraente e mostra o porquê de Waid ter empilhado Eisner nos últimos anos.



Os Desenhos de Yu estão agradáveis, não tenho reclamações dele. Ele mantém a narrativa, a história flui sem muitas invenções e suas páginas duplas são muito boas.

Para concluir, já estou ansioso para o Marvel Now, mas no Brasil ainda vai demorar um pouco, pois a saga Essência do Medo ainda não terminou e depois teremos outra maxi saga que é AvX, então o que nós resta é aguardar.



Até a próxima e a dica é: Mimizentos deixem os caras trabalharem.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Perca a luz e ganhe sono em Revolution


Por Pablo Sarmento

Eai pessoal...

         Aqui estou outra vez, mas dessa vez não trago uma boa indicação e sim uma critica ferrenha a um série que eu olhei a alguns meses atrás chamada Revolution, que passa na NBC Network que teve a estreia este ano e tem como produtor J. J. Abrans.


         Essa série me chamou atenção por causa de seu produtor, que tem trabalhos muito bons como Lost, Alias, Fringe e Person of Interest. Com um currículo desses, espera-se algo muito bom sempre, mas dessa vez ouve uma decepção muito grande.

         A trama de Revolution se passa num futuro pós-apocalíptico em que a terra não tem mais energia elétrica, pra mim parece uma premissa bobinha demais e que é muito difícil de expandir. Após 15 anos a terra está de volta a um estado “medieval”, conhecemos a heroína da história Charli, uma garota que busca vingança e salvar o irmão que foi preso por um tipo de governo que existe nesse futuro.

          Durante a jornada, ela vai de encontro ao seu tio, que é um tipo de agente da resistência, ao desenrolar do capitulo ela encontra um garoto que parece ser seu par romântico e que logo após isso a trai. Uma babaquice, sinceramente ao olhar o episodio eu ia pensando: será que é isso mesmo que eu to vendo? Eles estão me julgando tão leigo assim?
          Quero falar do vilão: cara, que coisa mais clichê, mas não é clichê bom é dos brabos, o cara ficou atrás de um pendrive por um tempão?! Sério quando eu vi isso me senti olhando a novela Negocio da China da Globo. O cara é todo mau, tem um exercito fodelão e a motivação dele é um pendrive que tem a tecnologia pra usar energia elétrica.

     O episodio piloto tem cerca de 55 minutos, e o tempo inteiro ele te joga informações na tua cara, que você não consegue digerir e também sendo bem mais que necessário para entender o plot. Durante o capitulo eu pensava: putz, eles ficaram sem energia um tempão e não arranjaram uma forma de conseguir um tipo de energia alternativa? Isso é no mínimo brincar com minha inteligência. Eu poderia aceitar que energia elétrica fosse escassa e que só tivessem gerador a diesel, motor a vapor ou caldeira, mas não ter nada é no mínimo uma besteira sem tamanho. Além de eles usarem o artifício deus ex machina direto pra poder tirar os caras das enrascadas.




       Acho que se essa série passar a primeira temporada será mais no nome do Abrans do que por sua premissa, que é rasa, boba e infantil. Por exemplo: Terra Nova que tinha um piloto maravilhoso caiu nos erros de roteiro e acabou sendo cancelada.



        A não ser a coisa melhore muito, vou passar longe de Revolution por bastante tempo e se vocês tem amor aos seus neurônios irão também seguir minha indicação. Se ainda forem bons de coração e quiserem se aventurar, vou deixar o trailer para vocês

Trailer

Até a próxima e a dica é: o apocalipse se aproxima a cada KWH gasto.

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terça-feira, 20 de novembro de 2012

Quebre seus paradigmas em Punk Rock Jesus


Por Pablo Sarmento

Eai Pessoal...

Jesus está vivo e está num reality show. Essa é a premissa dessa obra que certamente vai dar muito que falar ainda, chamada Punk Rock Jesus minissérie em 6 partes lançada pela Vertigo, escrita e desenhada pelo ótimo Sean Murphy.



Essa mini acompanha o renascimento de Jesus a partir de uma experiência de clonagem em um futuro próximo, tudo pelo dinheiro e pela imagem que ele pode trazer dentro de um reality show. Durante primeiras paginas conhecemos Thomas um soldado do I.R.A. que é o chefe da segurança da ilha em que se passa o programa J2 e também guarda costa direto de Chris, que é o clone de Jesus.  A história se desenvolve a partir do ponto de vista desse personagem que segue fielmente Jesus 2.




Bem porque Punk Rock Jesus? Até a edição que eu li, estamos conhecendo melhor Chris, esse garoto que fica preso numa bolha e é a estrela do reality show e pelo o que parece esse menino vai começar a ir contra a linha de pensamento do diretor do programa se tornando um ícone e vocalista de uma banda Punk.



Podemos dizer: que Chris vai passar por muitas coisas que vão levar ele a esse caminho rebelde, a forma como sua mãe biológica é tratada e o forte apelo para que ele seja o melhor no que faz. Acabam esquecendo que ele é apenas um garoto, que também quer ter uma vida normal e quer ser igual aos outros.



Os personagens são bem construídos, Dra Esptein que também se sente mãe de Chris, por ela ser a cientista que criou o clone, Slate o diretor do programa J2 o cara que visa o dinheiro e a fama do reality show e Gwen que é a virgem que deu a luz ao segundo Jesus e sofre muito com a situação que se encontra. O mais impressionante, que ao final da primeira revista tua cabeça vai explodir de uma forma que tu vai sair correndo para a segunda.



A arte de Sean Murphy mesmo sendo em P&B não perde nada, se vocês já conhecem os trabalhos do cara sabem que ele é muito bom e tem o estilo de desenho único, tendo quadros que você pode ficar alguns minutos, tamanha a riqueza de detalhes que ele põe.



Essa série está me deixando tão louco que vou fazer uma resenha por edição, para eu poder me aprofundar em todos os personagens e nos conteúdos que irão sair dela. Eu pedi para o Fabiano Dernadin (Editor da Vertigo Panini) a entrada dessa história no mix mensal da Vertigo do Brasil, já que Spaceman acaba em dezembro, mas sabe como é a política da editora esperam até ultimo instante pra anunciar alguma coisa.


Logo eu posto a primeira resenha de Punk Rock Jesus #1 e vocês começaram a entender o quanto essa revista impressiona.

Até a próxima.

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domingo, 18 de novembro de 2012

O Amanhacer Parte Dois faz um bom papel


Por Pablo Sarmento

Eai Pessoal...

Bom, eu não sou um fã da saga Crepúsculo, mas acho que faço a minha parte em tentar trazer uma critica aqui pra vocês, pois ainda sim respeito muito o rebuliço que essa obra causou nos últimos anos.



Bom, eu não olhei todos os filmes mas conheço a história de cabo a rabo, pois já cansei de discutir sobre ela com minha namorada.

A saga Crepúsculo começa em 2008 com o 1° filme, no qual uma menina se apaixona por um vampiro. Amanhecer é a ultima parte da saga desse romance água com açúcar que segue exatamente uma linha cronológica sem muitas reviravoltas e tem um papel extremante importante para as adolescentes.



No post sobre Stardust, eu falo sobre os sonhos das crianças e tudo isso. As meninas crescem e seus príncipes mudam a forma, aqui que está a parte mais importante da história: Stephiene Meyer (escritora do livro) trás à publico seu pensamento vampiresco e conceitos bem diferentes das histórias de literatura de muitos anos.  Podemos dizer que histórias de vampiros voltaram à cena principal no mundo por causa de Meyer, que conseguiu emplacar quatro Best Sellers.

Alguns nerds que lêem o blog devem estar pensando: Porra Pablo, porque ta falando de crepúsculo?! Eu vos digo: simplesmente porque respeito a saga e como ela eclodiu leitores e também deu espaço para outras séries e livros sobre o tema (alguns tentando responder a aquele estilo vampiresco que nos é mostrado no filme).

Amanhecer parte dois é o filme que dá final a saga de Bella e Edward, mostrando o apagar das luzes e como a garota enfim conseguiu seu maior desejo: o de se transformar em uma vampira extremante poderosa. No fim do filme anterior, ela tinha dado luz a uma garotinha que era um tipo de hibrido de humano e vampiro. A família Cullen e a matilha de lobos brigam para poder deixar essa garotinha viva, tendo a se reportar a alta cúpula da ordem dos chupa sangues.

A cena mais impressionando do filme é a batalha, ela é muito bem coreografada. Eles atulham de efeitos especiais para mostrar para nós mostrar o grande poder que esses vampiros possuem, tendo cenas que de tão forçadas são engraçadas.

Minha dica com esse filme é: vá olhar ele com sua namorada e tenha uma tarde agradável, pois foi exatamente isso que eu fiz. O filme é bem amarradinho e as atuações melhoraram bastante tento como base os outros filmes e o fim tem aquela coisa que toda garotas sonham: o “felizes para sempre”.



Até a próxima e a dica é: se visualizar algo brilhando na rua não a chame de fada e sim de vampiro.

Trailer


PS: Quero deixar aqui meu feliz aniversario especial, para a garota que eu amo e a maior incentivadora desse blog. Fernanda Alberici tu é a razão, meu começo, meio e fim. Obrigado por ser tão especial e me deixar fazer parte da tua vida. Te amo.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Grimm é a série que te ganha aos poucos


Por Pablo Sarmento

Eai Pessoal...

Grimm foi indicada pelo meu chefe, e depois de olhar o episodio piloto, eu fiquei intrigado em saber como ela seria desenvolvida. Aqui estou para falar, depois de uma temporada e meia, e dizer que ela é algo que não via na TV desda época da primeira temporada do Supernatural. Ela passa no canal NBC toda sexta feira.



A série usa de um artifício que voltou a moda nos últimos anos, contos de fadas, e utiliza o nome que é mais conhecido no gênero. Grimm é aquela história que começa mansa vai indo, vai indo e quando tu vê ta vendo 5 episódios por dia.

A série é investigativa e conta a história de um detetive chamado Nick Burkhardt que depois que começa a ver algumas pessoas com feições monstruosas e não entender o lhe acontece.

No mesmo dia em que este evento acontece, sua tia aparece na sua casa e tenta lhe contar sobre sua linhagem. A velhinha explica para Nick, que a família deles tem uma maldição e que eles podem ver alguns tipos de monstros que vivem entre os humanos, e que a missão da família é exterminar todo esse mal. Ela lhe fala que eles são denominados Grimm, pois são único tipo humano que podiam ver estas coisas. Claro que em primeiro momento o detetive não acredita em nada disso, mas após ele ver um desses homens caçando sua tia, ele entende que a coisa é séria.

Durante o andamento da série, os espectadores começam a entender o que Grimm representa para os Wesen (nome geral dado às criaturas monstruosas), e também como ele é importante para manter o equilíbrio na terra. A tarefa pode ser difícil, mas Nick tem um grupo de ajudantes bem legais tanto do lado humano como no lado dos Wesen.



Outra característica do Grimm que a série acompanha é seu senso de justiça, ele é um detetive e por isso tem que entender toda a cena do crime, a trama, antes de sair matando meio mundo, como alguns de seus ancestrais faziam. Isso acaba lhe dando segurança para trabalhar e os Wesen começam a ver ele como uma pessoa boa e recorrendo a ele algumas vezes para pedir ajudar.

Não posso esquecer-me de falar do trailer, aquilo sim é a batcarvena dos sonhos de qualquer pessoa. A tia do Nick após falecer deixa de herança para ele um trailer que tem tudo o que ele precisa para sua empreitada, livros, armas medievais, ervas e todo o tipo de parafernália que imaginar tem naquela budega.



Apenas com essa sinopse simples, você pode achar a premissa meio rasa, mas ela ganha profundidade e acaba criando um tipo de universo fantástico em Grimm. Digno de dar inveja em muita serie terror/fantasia.

Uma coisa interessante é que todo episodio começa com um pedaço dos contos dos Irmãos Grimm e normalmente se você não entende sobre o que vai ser o episodio, vai passar o capitulo inteiro quebrando a cabeça para saber.


A série esta no meio da segunda temporada e agora a trama está calcada na política dos Wesen. É esperar para ver o que pode vir, até agora a coisa está encaminhando bem, só espero que ela não caia na mesmice como Supernatural.

Até a próxima e a dica é: nem todos os contos de fadas tem final feliz.


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terça-feira, 13 de novembro de 2012

Como assim Homem Aranha nos anos trinta?!


Por Pablo Sarmento

Eai Pessoal...

O motivo de eu comprar Homem Aranha NOIR: é exatamente eu gostar/estudar história. Quando li a sinopse a primeira vez, fiquei intrigado em saber como Homem Aranha se sairia em aventuras nos anos 30 e quais os elementos que eles usariam para explicar suas motivações e aonde poderia ir essa saga.



Homem Aranha NOIR, foi lançado nos EUA 2009, e no Brasil se eu não me engano em 2011, faz parte do selo Marvel NOIR e esse titulo é um dos melhores que saíram com essa roupagem, pois usa características muito legais, repensando coisas básicas dos personagens. Os artistas envolvidos na história são nos roteiros David Hine e Fabrice Sapolsky e nos desenhos Carmine Di Giandomenico.

A história do encadernado se passa em 1933, após a quebra da bolsa de Nova York e com o monstro do comunismo a solta nos EUA. Peter Parker é um garoto que mora com a tia viúva, que é líder de um grupo que está buscando melhores condições de vida para os trabalhadores. 

       Peter é um garoto esperto e não gosta da situação em que vive, e tem vontade de descobrir quem assassinou seu tio. Durante uma investigação para o Clarim Diário (Jornal em que trabalha). Ele é picado por uma aranha mágica africana e acaba ganhando os poderes que lhe transformaram em Homem Aranha.



O legal dessa revista é a ambientação dos personagens, o vilão dela é o Duende Verde, mas não espere um cara com um mascara e um planador, o homem com dupla personalidade, ele é um casca grosa (literalmente), um gangster. A Gata Negra é dona de um bordel que troca informações por proteção.

        O uniforma negro do Homem Aranha é um caso a parte, tem um estilo muito legal e comedor de teia também usa armas de fogo, mas em contraponto não lembra muito aquele herói piadista do universo 616 dos tempos áureos.


Os desenhos usam bastante luz e sombra e a cidade é muito bem representada nos traços de Guiandomenico. A história é bem amarrada, mas é um pouco previsível. Acaba deixando um gancho muito bom para o segundo arco de histórias que tem uma qualidade bem mais aceitável.



Se quiser começar a ler Marvel NOIR, acho que essa é a melhor revista para te ambientar dentro da proposta da casa das ideias. O encadernado tem um preço 19,90 e tem um acabamento muito bom.



Até a próxima e a dica é: não seja picado por aranhas, pois elas não vão te dar superpoderes.