Por Pablo Sarmento
Eai pessoal...
Dei
uma de louco, entrei na onda do Marvel
Now e comprei Indestrutível Hulk,
que saiu na última quarta feira no Comixology. Quando vou olhar o índice de vendas
me deparo com esse titulo como o segundo mais vendido no Brasil, isso é no
mínimo interessante e vou explicar o porquê dessa loucura pelo titulo.
Primeiramente,
Indestrutível Hulk conta com o roteirista que mais ganhou Eisners ano passado Mark Haid e com o desenhista Leinil Yu. No lançamento do teaser da
capa os fãs ficaram alvoroçados, pois o Hulk aparecia com um tipo de armadura e
um robô estranho ao seu lado. Claro que os fãs mais puritanos começaram a meter
o pau na equipe dizendo que estavam estragando o Hulk e que não podiam mudar o
personagem. O alvoroço foi tanto até que o senhor Waid se pronunciou dizendo
mais ou menos isso: “Por favor, aguardem o que estou fazendo e depois que
lançar podem criticar.” Depois desse pronunciamento não me abalei com os
números de venda da revista.
O
primeiro número trás coisas bem interessantes que serão trabalhadas com o
personagem durante sua nova trajetória. Primeiramente, vemos um Bruce Banner
que descobre que não existe uma forma de conseguir cura para o Hulk, então,
resolve conversar com Maria Hill, que é chefe da Shield, e pedir um tipo de
emprego. Usando como exemplo Tony Stark (Homem de Ferro) e Reed Richards
(Senhor Fantástico) que são homens inteligentes e trabalham para ajudar as
pessoas se propõe trabalhar em pesquisas, como um tipo de purificação por todos
os estragos que cometeu. No fim da
revista, depois do Hulk esmagar, de novo, um vilão que fala somente em física e
cálculos (coisa que em inglês me deu um cansaço desgraçado pra ler), ele é
contratado.
Waid
escolhe um caminho muito bom para começar sua trajetória com personagem Hulk,
pois não banaliza o grande QI de Banner. Gostei muito dessa coisa de ele
colaborar com Shield e deixar de ser sempre aquele cara que tem que alguém está
controlando e, pelo o que entendi, o roteirista vai botar Banner e Hulk para
trabalharem juntos para a narrativa fluir mais e termos menos “Hulk Smash”. Vamos
aguardar os próximos capítulos, mas a premissa, a meu ver, é bem atraente e
mostra o porquê de Waid ter empilhado Eisner nos últimos anos.
Os
Desenhos de Yu estão agradáveis, não tenho reclamações dele. Ele mantém a
narrativa, a história flui sem muitas invenções e suas páginas duplas são muito
boas.
Para
concluir, já estou ansioso para o Marvel Now, mas no Brasil ainda vai demorar
um pouco, pois a saga Essência do Medo ainda não terminou e depois teremos
outra maxi saga que é AvX, então o que nós resta é aguardar.
Até a próxima e a dica é: Mimizentos
deixem os caras trabalharem.
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