terça-feira, 18 de dezembro de 2012

A Origem dos Guardiões e aquela visita à infância.


Por Pablo Sarmento

Eai Pessoal...

Durante o tempo da Semana Temática O Hobbit, eu pude ver e ler coisas pra não ficar remexendo na minha cabeça e explorando pensamentos para chegar a alguma coisa legal de falar. Ponto positivo foi muitas coisas novas na prateleira e alguns filmes no cinema. Hoje vou falar de uma película muito legal e que me chamou atenção por sua narrativa bem leve e com aquela ação dos desenhos dos anos 80, estou falando de A Origem dos Guardiões (não é o filme das corujas), que saiu aqui no Brasil há algumas semanas, produzido pela Dreamworks, ou seja: são quase 100% de aprovação.


O filme narra a história de 5 guardiões que defendem a inocência e o sonhar das crianças, temos Papai Noel, numa roupagem diferente tatuado e usando espadas, Coelho da Páscoa ou Coelhão, que é o mestre em artes marciais e tem 1.85 de altura, Fada do Dente, que é a pessoa que cuida das lembranças das crianças, Sandman (nem um pouco parecido com a da HQ), um cara boa praça, mudo, e que tem poder sobre os sonhos das crianças e Jack Frost, que é um espírito mais ou menos parecido com o saci brasileiro, mas ele aparece apenas em dias gelados e gosta de pregar peças nas crianças.




            A trama conta sobre a passagem da vida e acreditar nestes mitos, o que representa o natal, aquele dente que troca por uma moeda, aquele sonho bom, a esperança da páscoa e quando tudo isso é ameaçado pelo bicho papão, personagem que me parece muito com o Hades do filme Hercules da Disney, essa rapaziada se junta pra combater e tentar manter aquela chama acessa sobre a imaginação e da importância de sonhar.

Certamente alguns vão achar estranho Jack Frost ser o personagem principal do filme, é exatamente porque ele tem o mesmo “status quo” do vilão e ele não precisa usar as mesmas artimanhas sujas que ele para que as pessoas lembrem-se dele.

As cenas de ação de filme tem uma coisa muito legal, pois pra um filme infantil ele tem uma pancadaria monstro e muito bem coreografada. E os character designers estão de parabéns, pois com certeza ao bater os olhos nos personagens você os identifica muito rápido.



No fim do filme acho que ele passa a lição que ele quer passar. Quando sai da sessão no banheiro ouvi um menino dizendo: “pai quero ser igual o Jack Frost”. Esse é o maior papel dessa obra, tentar dar uma roupagem nova para as lendas infantis e reavivar aquela criança que existe dentro de cada uma de nós, pois neste mundo atribulado e corrido em que vivemos acabamos esquecendo coisas que nunca deveríamos esquecer.



Até a próxima


Trailer


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