Por Pablo Sarmento
Eai Pessoal...
Durante
o tempo da Semana Temática O Hobbit, eu pude ver e ler coisas pra não ficar
remexendo na minha cabeça e explorando pensamentos para chegar a alguma coisa
legal de falar. Ponto positivo foi muitas coisas novas na prateleira e alguns
filmes no cinema. Hoje vou falar de uma película muito legal e que me chamou
atenção por sua narrativa bem leve e com aquela ação dos desenhos dos anos 80,
estou falando de A Origem dos Guardiões (não é o filme das corujas), que saiu
aqui no Brasil há algumas semanas, produzido pela Dreamworks, ou seja: são
quase 100% de aprovação.
O
filme narra a história de 5 guardiões que defendem a inocência e o sonhar das
crianças, temos Papai Noel, numa roupagem diferente tatuado e usando espadas,
Coelho da Páscoa ou Coelhão, que é o mestre em artes marciais e tem 1.85 de
altura, Fada do Dente, que é a pessoa que cuida das lembranças das crianças,
Sandman (nem um pouco parecido com a da HQ), um cara boa praça, mudo, e que tem
poder sobre os sonhos das crianças e Jack Frost, que é um espírito mais ou
menos parecido com o saci brasileiro, mas ele aparece apenas em dias gelados e
gosta de pregar peças nas crianças.
A
trama conta sobre a passagem da vida e acreditar nestes
mitos, o que representa o natal, aquele dente que troca por uma moeda, aquele
sonho bom, a esperança da páscoa e quando tudo isso é ameaçado pelo bicho
papão, personagem que me parece muito com o Hades do filme Hercules da Disney, essa
rapaziada se junta pra combater e tentar manter aquela chama acessa sobre a
imaginação e da importância de sonhar.
Certamente alguns vão achar
estranho Jack Frost ser o personagem principal do filme, é exatamente porque
ele tem o mesmo “status quo” do vilão e ele não precisa usar as mesmas
artimanhas sujas que ele para que as pessoas lembrem-se dele.
As cenas de ação de filme
tem uma coisa muito legal, pois pra um filme infantil ele tem uma pancadaria
monstro e muito bem coreografada. E os character designers estão de parabéns,
pois com certeza ao bater os olhos nos personagens você os identifica muito rápido.
No fim do filme acho que ele
passa a lição que ele quer passar. Quando sai da sessão no banheiro ouvi um
menino dizendo: “pai quero ser igual o Jack Frost”. Esse é o maior papel dessa obra, tentar dar uma roupagem nova para as lendas infantis e reavivar aquela
criança que existe dentro de cada uma de nós, pois neste mundo atribulado e
corrido em que vivemos acabamos esquecendo coisas que nunca deveríamos esquecer.
Trailer
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