terça-feira, 30 de outubro de 2012

A Dualidade de John Carter


Por Pablo Sarmento

         O que acontece quando um filme é muito bem recomendado pela critica e não tem aceitação do publico? Ele é um fracasso ou um sucesso? Essas são perguntas que sinceramente não sei responder, mas posso avaliar e tentar entrar num consenso. A pergunta que não quer calar é, no final, o que vale mais: a maestria de um filme ou seu sucesso medido em moeda?


          Vocês devem estar achando estranho o porquê estou indagando tantas perguntas sem uma resposta fácil. Simples, nosso assunto de hoje tem tudo haver com isso, estou falando do filme fracassado aos olhos de alguns e ótimo aos olhos de outros, chamado John Carter - Entre Dois Mundos.




 

          John Carter – Entre Dois Mundos é um filme gravado pela Disney e foi lançado esse ano (2012 pra quem leu depois), uma adaptação do livro Princesa de Marte do escritor Edgar Rice Burroughs, o também criador do Tarzan, este autor é um dos grandes autores de livros sci-fi do começo do XX. Nada mais legal que no centésimo aniversario do personagem lançarem um filme sobre ele, e o mais interessante é que depois de anos a empresa do Mickey voltando ao gênero de ficção cientifica.

        Vamos ao pequeno resumo: Um soldado da época do velho oeste, que tem um senso de justiça e quer defender a diversidade está preso no meio da guerra secessão. Você encontra esse trapo humano no filme e ele se chama John Carter, um capitão que era muito forte e inteligente que depois de perder sua família perde a razão de viver. Durante a fuga de onde está aprisionado ele encontra uma gruta com escritos estranhos e luta com um homem careca e um dispositivo brilha e ele vai parar em Marte. Agora devem tá achando que eu estou maluco, mas em linhas gerais é exatamente isso que acontece.



          O legal da história é exatamente Marte: sabe aquele mito do superman que ele é um ET e tem força e velocidade incomuns porque está na terra? Isso certamente foi retirado dos livros de John Carter, pois explicam que a órbita de Marte é diferente e devido a isso Carter cria supostos “super poderes” quando chega lá. No planeta vermelho nosso herói é acolhido por uma tribo (que faz um paralelo com os índios americanos), e ganha um posto de salvador, mas o planeta está em guerra e a princesa Dejah Thoris está tentando achar uma forma de salvar seu povo e fugir de um casamento arranjado, acaba deparando com John que lhe promete ajudar se ela achar uma forma dele voltar para casa.





          O filme não perde em nada, o ritmo é fluente, os atores fazem um bom trabalho e os efeitos especiais são muito bons, cena da briga com os gorilas brancos cheios de braços é uma parte digna de quadro. Um filme de ficção cientifica que não perde nada para muitos outros filmes lançados no gênero nos últimos anos (esse gênero no cinema está fraco há muito tempo), eu gostei bastante do filme e espero demais uma continuidade.



          O que eu questionei no começo do post, sobre a dualidade é exatamente o estranho, o filme é bonito, bem trabalhado e bom de olhar. O problema é que ele não foi sucesso como a Disney esperou, não arrecadando bem e causando muitos problemas para a produtora. O problema é o publico? Eu não sei dizer, pois minha namorada que não gosta de coisas de ficção cientifica gostou bastante da história, ficando bastante interessada nos livros de Burroghts, acho que o povo não entendeu, não sei. A conclusão que eu cheguei foi à mesma que o diretor do filme Andrew Stanton: O filme vai encontrar seu publico com o passar do tempo podendo ser reconhecido após anos como no caso do Blade Runner e de Tron. Essa é a dualidade que encontrei em John Carter – Entre Dois Mundos.



Trailer 


Até a próxima

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domingo, 28 de outubro de 2012

Zumbificação em Massa


Por Pablo Sarmento

Eai Pessoal...

Esta vai ser a minha primeira critica de fundo musical, e agora vocês se perguntam: “o que o titulo tem em haver com musica”?
 Meu amigo Toiço perguntou: Pablo quando vai falar de The Walking Dead? O caso é não vou falar dele tão cedo, pois está chato pra caral#* essa coisa de falar sempre em zumbi e lembrar o TWD. Desculpem quem gosta do tema, mas tá demais.

          Disse que não vou falar de The Walking Dead, mas isso não me impede de falar de um EP conceitual que saiu em 2010, chamado Zombie da banda The Devil Wears Prada (quem olha esses nomes nem se liga que é uma banda com integrantes cristões), formada por Mike Hranica (Vocal), Jeremy DePoyster (Guitarra/vocal), Chris Rubey (guitarra), Andy Trick (Baixo), Daniel Williams (bateria) e o na época de gravação ainda integrante da banda James Baney (Teclados). Banda fundada em Ohio, pra quem gosta de metal é a pedida.




Uma breve aulinha, álbum conceitual é aquele disco em que todas as canções juntas contam uma história, como se fosse uma rapsódia (poesia cantada), não vou entrar em termos técnicos sobre o assunto, mas é algo muito legal que varias bandas usam como forma de expressar suas musicas e passar uma mensagem.

Pelo vídeo promo do álbum tu já percebes a  ambientação:


Esse EP tem 5 musicas, todas de nomes simples e relacionada a um capitulo da história. Vou por algumas partes que eu acho legal.

Faixa 1 - Escape: As clumsy as these beasts may be,Their mass numbers make up for slow speeds.Now is when you exert all of your energy. Don't bother screaming, don't bother crying, ignore all hope of mercy.”

Faixa 2 - Anatomy:With contamination comes fever: the disease is at its worst. Teeth missing, beyond repair, fragile flesh falling away. With fever, with virus comes the harshest judgment. Haunting elements create a horrific monster… This architecture, it cannot be destroyed. There is no retraction... no retraction.”

Faixa 3 – Outnunbered: “We are outnumbered...The virus has completely devastated over 150 of the world? Major regions and is spreading rapidly .At this point in time we know of only one method of killing the creatures: destroy the brain. Beyond the guard of any loved ones who may have recently been in any sort of contact could be infected. (…) In a sea of stinking rot, in a place where living humans are no longer the hunters, all the money in the world won? Satisfy the enemy... Hunted. Hunted. Hunted. Hunted.”

Outnumbered pra mim é a musica mais completa do álbum.

Faixa 4 – Revive: “(…) The cure is a shotgun, the cure is whatever blunt instrument one can salvage. Whomever finds themselves too proper will be the first to perish. And you know nothing that matters now. We cannot restore (restore), we cannot recover (recover):all is lost in the flood of the risen dead. We cannot restore (restore); we cannot recover (recover); all is lost in the storm of the disgraceful”.

 Faixa – 5 Survivor: “(…) I am one of the last few standing, a survivor on a farm,
just along the outskirts of a small city. Noone living has been within this house since my wife died two years ago. Another occasion of when the undead came across some innocence...came across some innocence
.”


O EP foi lançando em 24 de agosto de 2010, na compra dele você ganhava uma HQ da história do álbum, em que os personagens da história eram os integrantes da banda. Gosto bastante dessa ideia de musica explorando outras mídias. Zombie figurou na 10° posição no “TOP 200” e em 2° no “TOP rock álbuns” da Billboard. Quero dizer: se  gosta de guitarras incisivas, vocais violentos e bateria rápida com precisão isto é o que você procura, 22 minutos de tiros, sangue, muito zumbi e metalcore


Quero chamar atenção para o bom trabalho de Mike, o homem por trás das letras que são fruto de muita literatura de terror, e de Chris, criador das musicas, por terem feito algo que nos transporta para o apocalipse do caos, digno dos filmes B dos anos 80.

Até a próxima e a dica é: não se prendam apenas ao mainstream.

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quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Fundo do Baú #01 – Batman the Animated Series

Por Pablo Sarmento.



Eai pessoal…


          Está é a primeira de uma série colunas de indicações do Emulador de Criticas, quando usar o titulo “Fundo Baú”, vou falar sobre algum filme, desenho/anime e séries com mais de 10,15 anos de lançamento ou já finalizado, então esperem coisa do arco da velha.


         Nesta coluna irei falar da primeira animação do DCAU (DC Animated Universe), estamos falando de Batman The Animeted Series, que foi lançada no ano de 1992 na FOX nos EUA e no Brasil passou no SBT, não me recordo o ano (nem Wikipédia lembra).



          Com um formato idealizado por Bruce Timm, o homem por trás de todos os desenhos feitos dentro do DCAU. Temos o Batman no seu estilo mais investigativo e noir, a animação mostra uma Gothan City com misto de anos 40 (arquitetura, carros e dirigíveis) e tecnologia futurista (armas, computadores e bat-acessorios), criando um plano de fundo atemporal, bastante parecido com os filmes do Tim Burton. O diferencial desta série é exatamente o publico que ela acabou encontrando, sendo grande parte deles de adultos fãs do homem morcego. O andamento da série era simples, eles pegavam boas histórias da cronologia regular do Batman e levavam para as telas, assim temos muitos episódios que a gente conhece a bastante tempo, um arco inspirado no ano um herói, um de como nasceu duas caras e mais algumas conceituadas.




O sucesso foi tão grande, que o desenho ganhou uma HQ com alguns roteiristas bem importantes do desenho. Vale lembrar Paul Dini que escreveu nos quadrinhos a magistral história do nascimento da Arlequina que depois foi adaptada para animação. O Senhor Frio da série também foi levado para os quadrinhos, pois a motivação dele era muito melhor. Acho que isso mostra o quanto à equipe de criação envolvida na série era boa.



           Batman The Animated Series terminou em 1995 e teve 84 episódios (cerca de 3 temporadas), ganhou 4 prêmios Emmy e plantou a semente do DCAU, que tem seu ápice em Liga da Justiça. Uma série bem tratada, com uma equipe que respeitou o personagem e que merece estar na estante de todos os fãs do Batman ou de quem goste de uma boa animação.
           Só a cargo de curiosidade: o dublador do coringa da animação é Mark Hamill que pra quem não conhece é o ator que interpreta Luke Skywalker na trilogia boa do Star Wars



.

Se quiserem mais informações sobre DCAU o Comicpod tem uma série de podcasts sobre este tema, nos links abaixo você encontra tudo.







Direto do baú está é a minha indicação.

Até a próxima.

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segunda-feira, 22 de outubro de 2012

American Horror Story volta com força total!


Por Pablo Sarmento

Eai Pessoal...


       Depois do fim de temporada alucinante que teve American Horror Story, na ultima semana voltamos ao universo enigmático criado por Ryan Murphy e Brad Falchuk. A segunda temporada terá o nome de Asylum, se passando no Instituto Mental Briarcliff.



            Logo no inicio do capitulo nos deparamos com Léo (Adam Levine) e Teresa, um casal explorando um manicômio mal assombrado para transar, bem coisa de caçadores de emoções, o que chama atenção no capitulo é que ele não esta em nenhum momento focado diretamente na atualidade, após o aqueles momentos que somente esse seriado consegue mostrar, somos transportados para os EUA nos anos 60 e nos deparamos com um frentista chamado Kit Walker (Evan Peters nosso conhecido da primeira temporada) e sua esposa Alma, uma Afro-americana, lembrem-se que naquela época era um grande tabu social um branco casando com uma afrodescendente. Dai pra frente à série enlouquece de uma forma que o cara demora alguns segundos para voltar ao fio da história. Kit é abduzido por alienígenas (é exatamente o que escrevi) fazem experimentos com ele e após isto alma aparece morta, logo quem é culpado por tudo é seu marido.

    Kit vai parar no Instituto Briarcliff e somos apresentados a mais um monte de personagens, nos quais os mais importantes são à freira e diretora do manicômio irmã Jude (Jessica Lange também conhecida da temporada anterior), Dr Arthur médico que faz algumas experiências bem macabras e a jornalista homossexual Lana Winters que acaba sendo vitima da sua própria curiosidade. Dentro do lugar temos varias partes bem assustadoras, experiências e muitas pessoas estranhas. 
         A grande diferença entre as temporadas está na forma em que a história vai ser contada, na primeira temos uma família descobrindo todos os problemas com a casa mal assombrada, série é mais investigativa e pelo jeito na segunda teremos algo em forma de conto, com flashes entre o passado e o presente. Eu particularmente gostei da forma como será ambientada a série este ano.


Com um primeiro capitulo alucinante, cheio de sustos (põe susto nisso), cenas arrepiantes e ótimas atuações, principalmente de Jessica Lange, esse ano American Horror Story Asylum tem tudo pra ganhar muitos EMMYs e angariar um monte de fãs.
 
O único ponto negativo foi  abertura, a da primeira temporada me dava arrepios.

Acho que isso, até a próxima. 

Trailer da temporada:


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domingo, 21 de outubro de 2012

Uma perversão digna do Papa

Por Pablo Sarmento


Eai Pessoal...




          Vou começar esse post com uma revelação. TAM TAM DAM DAM!!!!!!! Eu amo promoções desses sites livros, que vendem coleções inteiras por um preço ultra baixo. Agora vocês devem estar se perguntando: "tá, mas o que eu tenho a haver com isso?." Minha resposta é simples, minha critica de hoje vem exatamente de um surto psicótico de sites de compras. Bem estou falando da graphic novel em 4 partes chamado Bórgia, de Alejandro Jodorowsky e do mestre Milo Manara (agora os meninos entenderam o que estou falando). Foram lançados aqui pela Conrad que teve um cuidado magistral com essa obra. 




         Além de da promoção atrativa outra coisa que me chamou atenção a essa história foi o titulo, como sou estudante de história e sempre tenho a mania de unir o útil ao agradável comprei ela por um preço de banana. Só depois eu fui pesquisar sobre a Obra, quando abro um site com uma resenha me deparo com cenas que somente seu Milo Manara seria capaz de desenhar. Vou deixar bem claro Bórgia é uma série erótica mas que tem uma narrativa histórica extremamente interessante, Jodorowsky consegue nos prender a narrativa sem perder nada pra arte. 
        Bórgia  conta a história da família com o mesmo nome e que de fato existiu, que teve um papel importante durante o papado de Rodrigo Bórgia. Dizem as lendas que Rodrigo só subiu ao posto pois comprou todos os bispos com sua fortuna. Este pano de fundo já é um prato cheio, para intrigas e disputas. Lembrando que Jodorowsky floreia um pouco alguns fatos históricos, tentando mostrar que compra dos votos teve mais "favores" envolvidos.
        Os personagens de Bórgia são muito bem construídos, tendo como os mais importantes Rodrigo, pai da família e homem que subiu ao posto de Papa, Lucrécia  filha corruptora e voluptuosa, que nos delicia com varias cenas e chega a ser mais importante para a narrativa da história que outros personagens pela sua dualidade e por ultimo, César, o filho com espirito guerreiro e que faz de tudo pra conseguir o que verdadeiramente quer. Todos eles seguem o pensamento: a família é a coisa mais importante e tem que se manter unida. Para selar o pacto de união entre eles o bispo propõe  uma relação sexual incestuosa entre Cesar e Lucrécia e, diga-se de passagem, essa não é a única. Tudo pelo ganho de poder, para usurpar e pela riqueza. Digno de um Poderoso Chefão, mas sem a pornografia toda.
           Além desses ótimos personagens, figuram também na história Maquiavel e Leonardo da Vinci, que elenco de peso hein. Posso dizer: se está procurando algo realmente bom visualmente e boa narrativa adquira logo estas graphic novel. Ela tem tudo que você precisa e mais um pouco, uma representação magistral da renascença tanto em quesito arquitetônico quanto visual, (roupas, armaduras e pessoas). Ainda vai encontrar intriga, corrupção de valores e de quebra dar aquela cutucadinha básica nos religiosos fervorosos.


      

           Só um fato interessante relacionada a HQ, quando comprei ela, minha vó foi a pessoa que recebeu em casa e abriu. Chegando em casa ela perguntou, se poderia ler a revista pois tinha achado muito interessante. Logo a primeira pessoa a ler a história foi a minha vó.  Vai dizer que não tenho a avó mais moderna do mundo?





 Acho que é isso, até a próxima  

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

É um pássaro? É um avião? não! É uma autobiografia super-heróica

Por Pablo Sarmento

Eai pessoal....


           Estou aqui mais uma vez pra dar meu parecer sobre uma obra, acho que é uma das HQs mais alternativa que tenho no meu roupeiro/estante. Ela se chama É um pássaro, lançada pela New Pop a alguns meses atrás. Eu a comprei para fechar um pedido que estava fazendo e resolvi investir meu dinheiro no escuro nessa história. Minha surpresa foi meu acerto digno de Guilherme Tell.


           Escrito pelo Steven T. Seagle e com os desenhos de Teddy Kristiansen, está história é uma semi-autobiográfica lançada pela Vertigo. A história trás o escritor como personagem principal na história, que está em grande fase profissionalmente, até que é convidado para escrever o Superman e por algum motivo ele nega no primeiro pedido, alegando que este personagem não vendia bem. Seu Agente não satisfeito com a resposta diz para ele pensar melhor na história e dar uma resposta definitiva em alguns dias, então começa o desenrolar da história. 
          O mais legal dessa história é que não tem nada  do Superman, mas ao mesmo tempo tem tanta coisa, o autor usa seu cotidiano e todos os problemas que ocorrem com ele durante a história pra tentar afirmar para si próprio que está fazendo certo em negar essa grande proposta. Durante a leitura é normal aparecer uma pagina que tem algo relacionado a uma característica do Superman (superforça, ser alienígena, identidade secreta e outros elementos que fazem parte do mito), e estão de alguma forma relacionados a vida Seagle. Não bastando seus problemas profissionais de auto-afirmação, acontecem varias coisas na sua vida pessoal ao mesmo tempo, seu pai desaparece, ele descobre que pode ter uma doença rara e sua namorada quer casar.  Enquanto ele vai tentando se aproximar do Super pra poder entende-lo melhor e escrever, vai aceitando o porque o este personagem é tão importante para as pessoas mesmo não sendo o mais vendido. Podemos dizer que as vezes temos enfrentar os problemas de cabeça erguida e ter esperança, pois tudo sempre encontra seu lugar (já parei de ser filosofo).


         Bem sobre a arte do Kristiansen, acho que ela choca um pouco a primeira vista, mas após alguns minutos lendo ela casa tão perfeitamente com história, que depois você não dá nem bola, a pintura é algo também que chama atenção por usar tanto tons de claros e tendo um acabamento tão cuidadoso.
            Minha dica é, se tu gosta de uma história nesse estilo e  queres ter uma experiencia de vida, compre está HQ. Quando falo que devemos ter boas histórias não interessa como elas são escritas, esta é uma que entra no hall de luxo como exemplo, por ter um desenvolvimento bacana, uma lição de vida e muito mais, me fazer ler algo relacionado Superman, coisa que é bem difícil e ainda pior me fazendo criar simpatia pelo homem de aço.


            Agora a única parte ruim relacionada a está HQ, É um pássaro não figurou em NENHUMA COMICSHOP OU LIVRARIA DO RS! Sim, eu tentei procurar, mas infelizmente a New Pop pecou demais em não fazer uma distribuição mais abrangente no país, é uma pena. Minha dica é se tiver R$39,00 sobrando e for fazer alguma compra na Comix ou na Liga HQ e quiser se deliciar com esta boa história, eis a minha indicação. 

Até próxima pessoal


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quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Um Arqueiro Batman?!

Eai pessoal....


          Hoje vamos falar da nova série da CW chamada Arrow, que certamente no Brasil se chamara Arqueiro Verde, aquele mesmo dos HQs, desenhos animados e multiverso DC em geral. Criado por Mort Weninger (que nome estranho), e Greg Papp (esse nome consegue ser muito pior), que fez sua primeira aparição em "More Full Comics n° 73 (1941). Go to the Work!!




          Após a foto máscula que vimos, que é mais para chamar atenção pra mulheres. Posso dizer que o episodio piloto da série me deixou meio intrigado. Vou ser sincero com vocês, nunca fui muito fã do arqueiro, ele é respeitado, por ser o segundo humano mais importante no universo DC, mas tirando isso pra mim ele é meio buchão, pois sempre vai ficar na sombra do Batman.
     Bem aqui estamos e somos apresentados a Oliver Queen, um garoto rico que tem a vida boa, que depois de ficar 5 anos naufragado, volta de sua morte e isso atordoa algumas pessoas. Após todo esse tempo na ilha, algo muda nosso herói, então ele volta para cidade em que é recebido de braços aberto, mas como passou tempo para o Queen, ele também passou na cidade e muitas coisas mudaram, sua mãe casou com outro homem, sua irmã já tem 17 anos e alguns problemas de fins químicos, uma ex namorada rancorosa, pois o ele tinha traído a moça com a irmã dela, que também acabou morrendo no naufrágio do barco. Durante o desenrolar do episodio vamos vendo alguns flashes de seu pai falando sobre uma missão, lhe dando uma lista de nomes e dizendo que tinha falhado com a cidade, pedindo ajuda. Sempre falando que a única pessoa que deveria sobreviver ao acidente, teria de ser Oliver, ao que me parece o garoto quer compensar os erros do pai e ele vai ter uma atitude tipo, “rouba dos ricos pra dar aos pobres”. Tendo como ápice do capitulo algo bem maluco.
Quando falo Arqueiro Batman é porque tem muitas coisas parecidas com homem morcego, sua tentativa de usar uma vingança como motivação, esse estilo milionário/playboy pra esconder sua identidade secreta, ele tem um centro de operações com mesmo estilo tecnológico da bat-carverna, chegando a ter uma parte do capitulo que emula totalmente uma cena do Batman Begins em que o Bruce afia uma arma no esmeril, as cena são quase iguais.  (Como pode ver na foto abaixo).Certamente alguns devem estar dizendo: “Ah, eles disseram que iam usar a atmosfera que o Nolan criou pro Batman”. Volto a dizer, precisamos de uma história bem contada, não interessa como, e aqui está mais pra copia do Batman, que uma história do Arqueiro Verde. O primeiro episodio tem seus pros e contras, gostei do estilo de le parkour do personagem, gostei da roupa, mas a história está bem mau amarrada, mas como é uma série poderemos ver se melhora ,ou não. Vamos aguardar...


        O plot twist do fim do capitulo vai me fazer ver o segundo episodio. Se tu gostares do arqueiro verde da série, não fique só nela, leia-o também, pois o da série está bastante fiel ao dos quadrinhos pós reboot. No Mix Flash da Panini você encontra as histórias Robin Hood da DC.

Vou deixar o trailer da série, se quiserem conhecer.



Está aí mais uma critica.

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Pablo Sarmento

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Uma critica Sci-fi a sociedade.

Por Pablo Sarmento

Eai Pessoal....




          Vamos a nossa critica, vamos falar do ultimo encadernado que eu reli, seu nome é TRANSMETROPOLITAN - DE VOLTA AS RUAS, que reúne das edições 1 a 6 lançado em 1997 pelo selo Vertigo. Nele nós vemos Spider Jerusalém, um cara totalmente tatuado, cheio de gírias e figuras de linguagem. Um jornalista aposentado que é muito famoso e decidiu que iria morar numa montanha, pois tem aversão a cidade de onde veio, mas por um motivo de força maior (cadeia), se vê obrigado a voltar ao lugar que mais odeia. Esta história é escrita por um dos meus autores favoritos, o grande Waren Ellis e com arte do  Darick Robertson.



          A sinopse é só a ponta do iceberg em que somos emergidos, depois da hilaria introdução do também conhecido Garth Ennis, que mostra faceta de um Ellis apavorado por causa das vendas baixas dos primeiros números. Entramos no mundo de Transmentropolitan, onde vemos uma cidade miscigenada em pleno seculo 23 e com todo o tipo de figura, ETs, Mutantes, gato de duas caras que fuma (sim isso mesmo que você léu), Computadores drogados e mais abissais coisas que você ousa pensar. Agora vocês devem estar se perguntando: "O por que critica a sociedade?" A resposta é Transmentropolitan critica todos os preceitos básicos da sociedade em suas paginas. 
          No primeiro arco de histórias que vai da revista 1 a 3, vemos Spider Jerusalém está fazendo um matéria sobre minorias o que eles chamam de "transientes", são uma raça mista de ETs com humanos, que buscam sua liberdade de expressão direitos cívicos, mas também podemos ver a maquina do governo atuando e tentando calar essas bocas que buscam uma condição melhor de vida., tenho certeza que vocês já virão isso varias vezes na história.
        A segunda parte do encadernado são apenas histórias fechadas, na qual ele pega coisas mundanas e nos faz pensar, temos um história sobre pessoas que vivem o dia inteiro olhando TV, uma sobre aquele monte de igrejas protestantes e mais critica em cima da politica, que é sem duvida o que mais me chama atenção nessa história que é muito bem desenvolvida pelo Ellis. Não vou dar tanto spoiler pro pessoal ter o prazer da leitura, mas é recomodadíssimo esse primeiro encadernado.

         
         Vou deixar um link da própria Panini para baixar a primeira história dessa maravilhosa revista.

Transmetropolitan#1: http://hotsitepanini.com.br/vertigo/preview/transmetropolitan-vol-1/ é só  seguir as instruções e baixar a primeira história (não é scan, é licenciado).

Por incrível que pareça o pessoal do Comicpod do site terrazero postou agora um podcast sobre nosso assunto já dá uma verificada http://www.terrazero.com.br/v2/2012/10/comicpod-104-transmetropolitan-ano-1/#comment-36753

Pra comprar este bom arco de histórias, você só encontra em livrarias e comicshops  pelo preço de R$45,00

Atulizado [19/10/2012 13:30]

Bom pessoal, parece que o universo ta conspirando ao nosso favor, o Comixology ta fazendo uma promoção de todas as edições do Transmetropolitan a $0,99. Se for bom de inglês ou não também e quiser se aventurar é uma boa pedida.


http://www.comixology.com/Transmetropolitan-Sale/comics-collection/724

acho que emulei uma boa história pra vocês.