Por Pablo Sarmento
Eai Pessoal...
Vamos
continuar essa semana que está sendo muito legal, hoje vamos abordar o livro O Hobbit, que demorei bastante tempo
para ler, acho que consegui ler ele ano passado. Era a obra que eu tinha mais
expectativa de todas do Tolkien que li, e com certeza eu fiquei muito
impressionado com a história que foi contada. Só tenho uma coisa pra falar:
Bilbo Bolseiro é o hobbit mais foda do universo, qualquer um depois dele não é
nada perto do que ele já fez.
Essa
história é meio que um prólogo para entender O Senhor dos Anéis, mas não é
necessário para o mesmo, mas se ler a obra só dá ganho a trilogia. Tolkien
escreveu O Hobbit em 1937 e ela é porta de entrada para qualquer coisa
relacionada às obras do escritor.
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Semana
Temática O Hobbit
3-
Resenha do Livro O Hobbit
Lá e de volta outra vez
Começo
com um questionamento: O que você faria se a aventura batesse na sua porta? É
exatamente isso que acontece com Bilbo Bolseiro, um hobbit, que quando ele está
fumando seu cachimbo e encontra um mago, chamado Gandalf, que lhe faz uma
companhia e diz que vai voltar outro dia para tomar um chá com ele e uma
proposta de aventura.
A
natureza dos hobbits é de criaturas muito medrosas e também não gostam de se
aventurar. Isso não se aplica a Bilbo, pois depois de uma passagem muito
engraçada em que o pequeno homem se vira em 14, para receber 14 convidados (13
anões e 1 mago), ele assina um contrato em que vão a uma aventura buscando a
riqueza de um dragão.
Para
uma história infanto-juvenil ela tem algumas coisas bem implícitas, alguns
ensinamentos religiosos, e sempre o escritor deixa bem extravagante a diferença
entre o bem e o mau e o branco e negro, mostrando uma dualidade bem legal e
assim sendo mais fácil de entender outras coisas da jornada dos aventureiros.
Durante
o livro é legal mostrar o crescimento do Bilbo, como ele de um medroso, chato e
molenga, vira um herói, destemido e incrivelmente legal. A trajetória do hobbit
é muito bem narrada, pois ela ensina valores e como se pode resolver muitas
coisas sem partir pra agressão, coisa que não me recordo de acontecer com o
personagem principal, já os anões não posso falar assim sempre.
Falando
em barba, cerveja e machados, chegamos ao ponto dos Anões. Essas 13 pessoinhas
são parte cômica da história, Nori, Fili, Dori, Bofur, Gloin, Dwalin, Thorin
escudo de carvalho, Balin, Oin, Bombur, Bifur, Ori e Kili, nós proporcionam
momentos muito engraçados e também momentos bastante reflexivos. Demora um
pouco no começo saber quem é quem, mas com o passar das paginas você consegue
entender e reconhecer as identidades da trupe toda.
O
livro tem uma narrativa leve e o momento em que Bilbo encontra o Gollum é muito
legal, o jogo de adivinhações para ele poder fugir do monstro e levar consigo o
anel que ainda daria muita dor de cabeça. Dá pra se notar que quando Tolkien
escreveu o livro não tinha ainda pretensão nenhuma de começar a trilogia do
Senhor dos Anéis.
O
encontro com Smaug, o dragão, é o apse do livro, pois a discussão entre ele e o
Bilbo é a prova total de que até os monstros mais inteligentes e poderosos sempre
tem um ponto fraco.
A
história do livro é tão legal que não quero falar mais que o necessário, pois
tenho certeza que ainda existem hereges que ainda não leram o livro e que
merecem conhecer essa obra literária. Tudo nessa história sem encaixa e ela á
tão redonda que chego a dizer: pra mim, ela é melhor obra do Tolkien. Temos
tudo nessa história, duelos, dragões, guerreiros, trolls, elfos, magos,
metamorfos, heróis e a semente de esperança de que sempre o bem prevalece sobre
o mal.
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