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sábado, 26 de janeiro de 2013

Monstros a solta em Sanctuary


Por Pablo Sarmento

Eai Pessoal...

Cara, como eu gosto de coisas fantásticas, mas as pessoas tem algum tipo de problema de manter o nível em boas séries. Normalmente é assim, os caras fazem um piloto legal e depois começam a fazer merda. Como toda a série desse meio fantástico, Sanctuary não foge a regra de uma primeira temporada muito boa. E depois a coisa começa a decair, decair e decair até acabar.



A série Sanctuary passou no Canal Sci-Fi e teve quatro temporadas e oito webisódios. Tinha no elenco a coroa enxuta Amanda Tapping como nome mais conhecido, e foi criada por Damian Kindler.



A história da série é bem simples, a Dr. Helen Magnus (Amanda Tapping), é a criadora de um centro de proteção de monstros fantásticos chamado Sanctuary. Ela pesquisa, procura e cataloga todo o tipo de aparição desta forma. Portanto espere Pé Grande, vampiros, híbridos e todo tipo de ser abissal que você imaginar. O Fio condutor da história se chama Dr. Will Zimmerman (Robin Dune), que é o novo protegido de Helen e não conhece muito sobre esse novo universo, e logo você se identifica com ele, pois vai entender este universo junto com Zimmerman. Existe mais uma garota casca grossa que é quem faz a linha de frente, entende de armas e artes marciais que é Ashley Magnus (Emille Ullerup), filha de Helen e ajuda em todas as tramoias do bando.



A série não existira se não houvesse uma ameaça, este grupo luta contra a Cabala, uma organização que tenta destruir todo o tipo de ser mítico (que bagulho bem novela), e que tem preconceito com os monstros e tem temor de seres fantásticos vivendo escondidos e podendo destruir a humanidade (isso pareceu uma sinopse do X-Men). Acho que ai que a coisa começa a decair, até a Cabala aparecer, a série tinha todo um ar místico, de investigação e aventura. Quando se descobre o grande vilão, parece que os roteiristas entregam muito rápidos quem era o maior mal dentro desse universo e eles acabam só focando nisso.



Mas a série não é de todo ruim, até porque olhei grande parte dela. Acho as paradas de a Helen ter uma idade bem maior do que aparenta é muito legal, engrandece a personagem, a ideia dos “Os Cinco”, que são grandes cientistas que conseguiram poderes, uma coisa que foi pouco explorada. Fazer o que, se não é sempre que os roteiristas acertam.

Aos que forem ver, vão encontrar boas ideias e muitas coisas legais, mas também podem encontrar coisas que não vão gostar. Não esperem a grandiosidade de efeitos como em Supernatural ou Grimm. Esta é uma série com recursos mais baixos, então poderão ver bastantes coisas galhofas e um Chroma Key pegado. No fim a série faz o seu papel, de tentar mais uma vez, trabalhar esse tipo de fantasia, mas ela cai em uma armadilha de roteiro e acaba meio que perdendo o foco que seria uma aventura fantástica.


Até a próxima.

domingo, 16 de dezembro de 2012

Semana Temática O Hobbit - Resenha do Filme O Hobbit A Jornada Inesperada


Por Pablo Sarmento

Eai pessoal...

         Esse é o ultimo post da semana temática, e a menos de 7 horas eu tive uma experiência muito boa olhando o filme O Hobbit A Jornada Inesperada, vou falar dele e vou tentar dar uma parecer que não seja muito entusiasmado.

·         Semana Temática O Hobbit




4-    Resenha do filme O Hobbit A Jornada Inesperada

A Jornada Inesperada

        Como vocês podem ter notado em toda a semana eu falei mais da parte literária das obras do Tolkien, não que eu não ache bom os filmes, eu gosto muito deles, mas sabe como são essas obras de transposição de livros para cinema, sempre se perde alguma coisa. Algo que no filme em questão hoje se mostra bem mais interessante.



           O senhor Peter Jackson, nesse filme bota amarras cronológicas na história e cria um elo direto com a trilogia do Senhor dos Anéis, esse é um artifício muito valido, pois quando Tolkien escreveu O Hobbit não pensava ainda em escrever sobre a saga de Frodo.

         Tem muitas pessoas que ficaram que de nariz virado por um livro de 400 paginas virar três filmes, quando no Senhor dos Anéis temos um filme por livro. Essa resposta é uma coisa que você depara com os primeiros 10 minutos de filme, a transposição do livro é exatamente o que você vê na tela, ainda com adendo de algumas cosias que não são exploradas no livro, mas você sabe que está acontecendo durante a trajetória de Bilbo e seus amigos anões até Erebor. Com certeza absoluta vocês entenderam o porque de 3 filmes, pois seria impossível fazer um filme sem cortar partes importantes da história.



         Alguns atores estão de volta aos seus papeis e temos novos nomes a franquia, como Martin Freeman que se eu ver ele em qualquer outro papel na minha mente me remetera a um hobbit, pois esse ator teve um estudo bem grande para pegar todos os trejeitos do ator Ian Holm,que é quem interpreta o Bilbo velho. Richard Armitage é um dos caras que rouba a cena como Thorin Escudo de Carvalho (a parte da cantoria na frente da lareira é uma coisa de arrepiar).

        A estética do filme está de parabéns, os efeitos especiais estão melhorados e quando eu olhava o filme é como se uma parte de mim estive-se no meio daquelas batalhas e momentos que esse filme nos mostra.



             Basicamente o filme pega apenas somente os 6 capítulos do livro e tem a duração de 3 horas e 15 minutos, o único pecado desse filme é ele ser longo demais e ter algumas partes que só quem é bem fã da história entenderiam bem e podendo deixar alguns espectadores cansados com um filme tão longo.



            Outro ponto que eu achei bem fraco foi à personificação de Radagast, que me pareceu meio forçado, parecendo um bufão de marca maior e aquele treno com os coelhos soaram forçado pacas, mas acho esse um pequeno defeito perto de tudo que esse filme pode representar.

          Com ação desenfreada, muitas lições de amizade e acima de tudo o carinho com a obra esse é pra mim o melhor filme de 2012 (desculpa Vingadores e Batman).




Até a próxima e a dica é: saiba enrolar trolls, pois isso pode salvar sua vida.


Trailer


quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Semana Temática O Hobbit – Resenha do Livro O Hobbit


Por Pablo Sarmento

Eai Pessoal...

Vamos continuar essa semana que está sendo muito legal, hoje vamos abordar o livro O Hobbit, que demorei bastante tempo para ler, acho que consegui ler ele ano passado. Era a obra que eu tinha mais expectativa de todas do Tolkien que li, e com certeza eu fiquei muito impressionado com a história que foi contada. Só tenho uma coisa pra falar: Bilbo Bolseiro é o hobbit mais foda do universo, qualquer um depois dele não é nada perto do que ele já fez.

Essa história é meio que um prólogo para entender O Senhor dos Anéis, mas não é necessário para o mesmo, mas se ler a obra só dá ganho a trilogia. Tolkien escreveu O Hobbit em 1937 e ela é porta de entrada para qualquer coisa relacionada às obras do escritor.

·         Semana Temática O Hobbit



3-    Resenha do Livro O Hobbit


Lá e de volta outra vez


Começo com um questionamento: O que você faria se a aventura batesse na sua porta? É exatamente isso que acontece com Bilbo Bolseiro, um hobbit, que quando ele está fumando seu cachimbo e encontra um mago, chamado Gandalf, que lhe faz uma companhia e diz que vai voltar outro dia para tomar um chá com ele e uma proposta de aventura.

A natureza dos hobbits é de criaturas muito medrosas e também não gostam de se aventurar. Isso não se aplica a Bilbo, pois depois de uma passagem muito engraçada em que o pequeno homem se vira em 14, para receber 14 convidados (13 anões e 1 mago), ele assina um contrato em que vão a uma aventura buscando a riqueza de um dragão.

Para uma história infanto-juvenil ela tem algumas coisas bem implícitas, alguns ensinamentos religiosos, e sempre o escritor deixa bem extravagante a diferença entre o bem e o mau e o branco e negro, mostrando uma dualidade bem legal e assim sendo mais fácil de entender outras coisas da jornada dos aventureiros.

Durante o livro é legal mostrar o crescimento do Bilbo, como ele de um medroso, chato e molenga, vira um herói, destemido e incrivelmente legal. A trajetória do hobbit é muito bem narrada, pois ela ensina valores e como se pode resolver muitas coisas sem partir pra agressão, coisa que não me recordo de acontecer com o personagem principal, já os anões não posso falar assim sempre.

Falando em barba, cerveja e machados, chegamos ao ponto dos Anões. Essas 13 pessoinhas são parte cômica da história, Nori, Fili, Dori, Bofur, Gloin, Dwalin, Thorin escudo de carvalho, Balin, Oin, Bombur, Bifur, Ori e Kili, nós proporcionam momentos muito engraçados e também momentos bastante reflexivos. Demora um pouco no começo saber quem é quem, mas com o passar das paginas você consegue entender e reconhecer as identidades da trupe toda.

O livro tem uma narrativa leve e o momento em que Bilbo encontra o Gollum é muito legal, o jogo de adivinhações para ele poder fugir do monstro e levar consigo o anel que ainda daria muita dor de cabeça. Dá pra se notar que quando Tolkien escreveu o livro não tinha ainda pretensão nenhuma de começar a trilogia do Senhor dos Anéis.

O encontro com Smaug, o dragão, é o apse do livro, pois a discussão entre ele e o Bilbo é a prova total de que até os monstros mais inteligentes e poderosos sempre tem um ponto fraco.



A história do livro é tão legal que não quero falar mais que o necessário, pois tenho certeza que ainda existem hereges que ainda não leram o livro e que merecem conhecer essa obra literária. Tudo nessa história sem encaixa e ela á tão redonda que chego a dizer: pra mim, ela é melhor obra do Tolkien. Temos tudo nessa história, duelos, dragões, guerreiros, trolls, elfos, magos, metamorfos, heróis e a semente de esperança de que sempre o bem prevalece sobre o mal.

Até a próxima e a dica é: se preparem para 3 horas e 15 minutos de filme.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Grimm é a série que te ganha aos poucos


Por Pablo Sarmento

Eai Pessoal...

Grimm foi indicada pelo meu chefe, e depois de olhar o episodio piloto, eu fiquei intrigado em saber como ela seria desenvolvida. Aqui estou para falar, depois de uma temporada e meia, e dizer que ela é algo que não via na TV desda época da primeira temporada do Supernatural. Ela passa no canal NBC toda sexta feira.



A série usa de um artifício que voltou a moda nos últimos anos, contos de fadas, e utiliza o nome que é mais conhecido no gênero. Grimm é aquela história que começa mansa vai indo, vai indo e quando tu vê ta vendo 5 episódios por dia.

A série é investigativa e conta a história de um detetive chamado Nick Burkhardt que depois que começa a ver algumas pessoas com feições monstruosas e não entender o lhe acontece.

No mesmo dia em que este evento acontece, sua tia aparece na sua casa e tenta lhe contar sobre sua linhagem. A velhinha explica para Nick, que a família deles tem uma maldição e que eles podem ver alguns tipos de monstros que vivem entre os humanos, e que a missão da família é exterminar todo esse mal. Ela lhe fala que eles são denominados Grimm, pois são único tipo humano que podiam ver estas coisas. Claro que em primeiro momento o detetive não acredita em nada disso, mas após ele ver um desses homens caçando sua tia, ele entende que a coisa é séria.

Durante o andamento da série, os espectadores começam a entender o que Grimm representa para os Wesen (nome geral dado às criaturas monstruosas), e também como ele é importante para manter o equilíbrio na terra. A tarefa pode ser difícil, mas Nick tem um grupo de ajudantes bem legais tanto do lado humano como no lado dos Wesen.



Outra característica do Grimm que a série acompanha é seu senso de justiça, ele é um detetive e por isso tem que entender toda a cena do crime, a trama, antes de sair matando meio mundo, como alguns de seus ancestrais faziam. Isso acaba lhe dando segurança para trabalhar e os Wesen começam a ver ele como uma pessoa boa e recorrendo a ele algumas vezes para pedir ajudar.

Não posso esquecer-me de falar do trailer, aquilo sim é a batcarvena dos sonhos de qualquer pessoa. A tia do Nick após falecer deixa de herança para ele um trailer que tem tudo o que ele precisa para sua empreitada, livros, armas medievais, ervas e todo o tipo de parafernália que imaginar tem naquela budega.



Apenas com essa sinopse simples, você pode achar a premissa meio rasa, mas ela ganha profundidade e acaba criando um tipo de universo fantástico em Grimm. Digno de dar inveja em muita serie terror/fantasia.

Uma coisa interessante é que todo episodio começa com um pedaço dos contos dos Irmãos Grimm e normalmente se você não entende sobre o que vai ser o episodio, vai passar o capitulo inteiro quebrando a cabeça para saber.


A série esta no meio da segunda temporada e agora a trama está calcada na política dos Wesen. É esperar para ver o que pode vir, até agora a coisa está encaminhando bem, só espero que ela não caia na mesmice como Supernatural.

Até a próxima e a dica é: nem todos os contos de fadas tem final feliz.


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