Por Pablo Sarmento
Eai pessoal...
Quando
peguei Fatale pra ler não fazia a
menor ideia do que ele tratava ou qualquer coisa assim, apenas conhecia o seu
autor Ed Brubaker e havia ouvido
falar pouco do desenhista Sean Phillips.
Imagino agora todo mundo me chamando de NOOB por não conhecer essa dupla, mas estou
aqui para dar a “mea culpa” e dizer: legal dessa obra é
que os artistas misturam duas coisas que eu gosto bastante investigação e o horror.
A
série esta sendo lançada pela editora Image,
que ultimamente tem conseguido trazer muitos nomes fortes da indústria
exatamente por dar aquela liberdade editorial e deixar os caras fazerem suas
obras autorais, lançado no ano de 2011 e conta já com 13 números lançados e até
agora eu só tive tempo de ler as 4 primeiras histórias.
Sem
dar muito spoiler, a série é contada em duas linhas temporais jogando entre 2011
e 1956, a personagem que une essas duas pontas é a Fame Fatale Josephine, uma mulher
muito sensual que usa sua beleza para enlouquecer os homens a sua volta e incentivando
eles fazerem o que ela precisa e assim conseguir fugir de um tipo de ordem que
a persegue.
Imerso
no estilo investigativo onde os homens tentam descobrir os segredos dessa Fame
Fatale que não envelhece, coisa que ninguém sabe a causa até a parte que eu
pude ler, ela está sendo caçada por alguma coisa pendente com um tipo de ordem
ou máfia que usa artifícios sobrenaturais bem bizarros, podemos perceber também
que Josephine está atrás de um livro que esconde alguma coisa sobre ela e por
esse motivo ela se aproxima de um de Nick um dos narradores da história.
Depois
de eu ler essa revista eu entendi porque Brubaker e Phillips são considerados
os melhores no estilo policial, a narrativa é tão bem casada com arte. Imagino
o tempo de pesquisas sobre autores de horror e romances policiais. A arte da
história enche os olhos quando você está lendo, o tipo de coloração que fazem é
uma coisa tão legal, tem um quadro de que mostra a cidade onde se passa a
história e que usa um tipo de degrade que é muito bonito.
A
cada numero de Fatale tem um pequeno artigo sobre os escritores gênios do
horror e ao fim de toda revista Brubaker fala sobre o que tem lido, o que tem
feito para melhorar a história e "troca figurinhas" com os leitores. Isso eu só
tinha visto antes quando Morrison escrevia Invisíveis e fazia a mesma coisa na
sessão de cartas.
Até a próxima!
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