domingo, 2 de dezembro de 2012

Se aventure no jogo de interesses e no Horror de Fatale.

Por Pablo Sarmento

Eai pessoal...

Quando peguei Fatale pra ler não fazia a menor ideia do que ele tratava ou qualquer coisa assim, apenas conhecia o seu autor Ed Brubaker e havia ouvido falar pouco do desenhista Sean Phillips. Imagino agora todo mundo me chamando de NOOB por não conhecer essa dupla, mas estou aqui para dar a “mea culpa” e dizer: legal dessa obra é que os artistas misturam duas coisas que eu gosto bastante investigação e o horror.



A série esta sendo lançada pela editora Image, que ultimamente tem conseguido trazer muitos nomes fortes da indústria exatamente por dar aquela liberdade editorial e deixar os caras fazerem suas obras autorais, lançado no ano de 2011 e conta já com 13 números lançados e até agora eu só tive tempo de ler as 4 primeiras histórias.



Sem dar muito spoiler, a série é contada em duas linhas temporais jogando entre 2011 e 1956, a personagem que une essas duas pontas é a Fame Fatale Josephine, uma mulher muito sensual que usa sua beleza para enlouquecer os homens a sua volta e incentivando eles fazerem o que ela precisa e assim conseguir fugir de um tipo de ordem que a persegue.

Imerso no estilo investigativo onde os homens tentam descobrir os segredos dessa Fame Fatale que não envelhece, coisa que ninguém sabe a causa até a parte que eu pude ler, ela está sendo caçada por alguma coisa pendente com um tipo de ordem ou máfia que usa artifícios sobrenaturais bem bizarros, podemos perceber também que Josephine está atrás de um livro que esconde alguma coisa sobre ela e por esse motivo ela se aproxima de um de Nick um dos narradores da história.

Depois de eu ler essa revista eu entendi porque Brubaker e Phillips são considerados os melhores no estilo policial, a narrativa é tão bem casada com arte. Imagino o tempo de pesquisas sobre autores de horror e romances policiais. A arte da história enche os olhos quando você está lendo, o tipo de coloração que fazem é uma coisa tão legal, tem um quadro de que mostra a cidade onde se passa a história e que usa um tipo de degrade que é muito bonito.


A cada numero de Fatale tem um pequeno artigo sobre os escritores gênios do horror e ao fim de toda revista Brubaker fala sobre o que tem lido, o que tem feito para melhorar a história e "troca figurinhas" com os leitores. Isso eu só tinha visto antes quando Morrison escrevia Invisíveis e fazia a mesma coisa na sessão de cartas.

Até a próxima!

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