Por Pablo Sarmento
Eai Pessoal...
Já
fazia algum tempo que eu queria ver o filme Poder Sem Limites ou Chronicle, se
quiser usar o nome original, mas sempre fiquei meio apreensivo com o que esse
filme poderia me mostrar. Então busquei forças e fui ver o filme e me surpreendi bastante.
O
filme foi lançado em 2012, foi dirigido por John Trank, que tenta nos tirar da
zona de conforto e nos põe no ponto de vista dos personagens. Se já olhou Bruxa
de Blair e Cloverfiend vai entender o que eu estou falando, mas se engana quem
achar que é uma obra de fundo de quintal, ela tem efeitos especiais bem
interessantes e com certeza algumas pessoas vão lembrar de outra coluna que eu
escrevi há algumas semanas atrás.
O
filme aborda a vida de Andrew (Dane DeHaan) um típico garoto nerd que resolve
começar a gravar tudo que ocorre na sua vida, partir dele conhecemos Matt (Alex
Russel) primo do cameraman, babaca e metido a filosofo e por ultimo o atleta e
o candidato a presidente de classe Steve Montgomery (Michael B. Jordan).
Com
esse trio que a história começa a desenrolar, eles estão numa festa mixuruca e
vão andar no campo, eles acabam achando uma cratera e entram para ver e filmar
o que tem de estranho nela. Acabam encontrando um tipo de meteorito que muda de
cor e faz sons estranhos, a câmera começa a dar problemas e do nada corta
enquanto eles estão gritando. Quando volta a cena, mostra-os arremessando bolas
de basebol uns nos outros, é quando Andrew para a bola com o poder da mente.
Algo dentro daquela caverna liberou um poder dentro desses três moleques.
O
andamento do filme te prende bastante exatamente por mostrar eles apreendendo a
usar esses poderes, tentando criar um código para que as pessoas não saibam que
eles são super poderosos e a ascensão deles dentro do grupo escolar. Tenho
certeza que muitas pessoas vão se identificar demais com os problemas dos adolescentes,
pois certamente quase todos (pra não dizer todos) já passaram pelos mesmos
problemas que eles e pensaram: Ah se eu tivesse poder pra mudar essas coisas.
Do
meio pra frente do filme começamos a ter visões de outras pessoas sobre os
acontecimentos, o diretor usa como artifício câmeras das ruas, celulares e webcams
para poder mostrar o embate colossal que acontece no centro de Nova York, coisa
que lembra muito o desenho Akira (entreguei pra vocês a coluna).
Esse
filme me tem um “Q” de trajetória do herói, mostra todas as seus estágios e
explora a complexidade que pode ser uma pessoa qualquer ter poder ilimitado.
Até agora estou me perguntando se eu não faria as mesmas coisas que eles.
Infelizmente esse filme não teve tanto sucesso, pois é exatamente um filme pra
nichos, e acho que as pessoas têm um pouco de preconceito de olhar algo que use
essas técnicas.
Gosta
de Sci-Fi, gosta de maluquices, gosta de sair da zona de conforto, vai ver
Poder Sem Limites que tu vai sair satisfeito e com o gostinho de quero mais.
Ja ví o filme, e concordo. Gostei da critica.
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