Por Pablo Sarmento
Eai Pessoal...
Cara,
como eu gosto de coisas fantásticas, mas as pessoas tem algum tipo de problema
de manter o nível em boas séries. Normalmente é assim, os caras fazem um piloto
legal e depois começam a fazer merda. Como toda a série desse meio fantástico,
Sanctuary não foge a regra de uma primeira temporada muito boa. E depois a
coisa começa a decair, decair e decair até acabar.
A
série Sanctuary passou no Canal Sci-Fi e teve quatro temporadas e oito
webisódios. Tinha no elenco a coroa enxuta Amanda Tapping como nome mais
conhecido, e foi criada por Damian Kindler.
A
história da série é bem simples, a Dr. Helen Magnus (Amanda Tapping), é a
criadora de um centro de proteção de monstros fantásticos chamado Sanctuary.
Ela pesquisa, procura e cataloga todo o tipo de aparição desta forma. Portanto espere
Pé Grande, vampiros, híbridos e todo tipo de ser abissal que você imaginar. O
Fio condutor da história se chama Dr. Will Zimmerman (Robin Dune), que é o novo
protegido de Helen e não conhece muito sobre esse novo universo, e logo você se
identifica com ele, pois vai entender este universo junto com Zimmerman. Existe
mais uma garota casca grossa que é quem faz a linha de frente, entende de armas
e artes marciais que é Ashley Magnus (Emille Ullerup), filha de Helen e ajuda
em todas as tramoias do bando.
A
série não existira se não houvesse uma ameaça, este grupo luta contra a Cabala,
uma organização que tenta destruir todo o tipo de ser mítico (que bagulho bem
novela), e que tem preconceito com os monstros e tem temor de seres fantásticos
vivendo escondidos e podendo destruir a humanidade (isso pareceu uma sinopse do
X-Men). Acho que ai que a coisa começa a decair, até a Cabala aparecer, a série
tinha todo um ar místico, de investigação e aventura. Quando se descobre o
grande vilão, parece que os roteiristas entregam muito rápidos quem era o maior
mal dentro desse universo e eles acabam só focando nisso.
Mas
a série não é de todo ruim, até porque olhei grande parte dela. Acho as paradas
de a Helen ter uma idade bem maior do que aparenta é muito legal, engrandece a personagem, a ideia dos “Os
Cinco”, que são grandes cientistas que conseguiram poderes, uma coisa que foi
pouco explorada. Fazer o que, se não é sempre que os roteiristas acertam.
Aos
que forem ver, vão encontrar boas ideias e muitas coisas legais, mas também
podem encontrar coisas que não vão gostar. Não esperem a grandiosidade de
efeitos como em Supernatural ou Grimm. Esta é uma série com recursos mais
baixos, então poderão ver bastantes coisas galhofas e um Chroma Key pegado. No
fim a série faz o seu papel, de tentar mais uma vez, trabalhar esse tipo de
fantasia, mas ela cai em uma armadilha de roteiro e acaba meio que perdendo o
foco que seria uma aventura fantástica.