quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Encontre uma família bem atípica em Saga.


Por Pablo Sarmento

Eai Pessoal...

Seguindo o cronograma de HQs que ainda não falei no site e que estou lendo. Hoje teremos Saga, que figura na lista do site CBR como a melhor revista de 2012, criada por Brian K. Vaughan nos roteiros e com os desenhos maravilhosos de Fiona Staples.



A revista está saindo pela Image, que como eu falei em Fatale, está fazendo um trabalho mais ou menos parecido com a Vertigo no começo dos anos 90. A história é muito cativante e 24 páginas passam num piscar de olhos, pois mistura elementos de Star Wars, Game of Thrones, Senhor dos Anéis e Romeu e Julieta (com um mix desses sai uma coisa muito boa, ou uma merda sem tamanho).

A história foca no casal, Marko que é do planeta Grinalda, e Alana que é do planeta Terra. Estes dois começam um romance durante uma guerra entre os dois planetas, e desse relacionamento nasce Hazel (que é a narradora da história). Assim eles desertam da guerra e começam a ser caçados pelos exércitos dos dois planetas.


Essa é a pequena ponta do iceberg em que vamos nos envolvendo, a facilidade com que a narrativa é descrita e as características dos personagens são muito boas, certamente ira bater os olhos e reconhecer cada "ser" que aparece na trama. Como por exemplo: um príncipe que tem uma TV ao invés de uma cabeça, ou uma babá que é um fantasma com metade do corpo, Um caçador de recompensas que parece egípcio. Staples dá um show de designer de monstros e raças.

 Outro ponto positivo da história é a forma como é trabalhada a magia do povo de Marko e a tecnologia do povo de Alana, pois ela abordada de forma simples e nos faz entender o porquê do apego deles a suas culturas que são bem diferentes. O povo deles tem suas singularidades e acho que isso acaba chamando mais atenção ainda.

Essa é uma história que merece um Destrinchando Paginas, pra eu poder falar mais abertamente sobre a história sem entupir de spoiler. Posso falar: essa história é desbocada, eróticas, engraçada, política e extremamente interessante. Que espero que logo alguma editora brasileira pense com carinho e traga ela para eu por na minha estante.



Até a próxima.

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