terça-feira, 8 de janeiro de 2013

A Profundidade de UP


Por Pablo Sarmento

Eai Pessoal...

Eu ultimamente ando falando muito de HQs, acho que é porque leio muito rápido as histórias e ando trabalhando demais, logo não tenho tempo pra séries e filmes. Hoje depois de pensar muito, e quebrar a cabeça. Minha namorada fala: Pablo, porque tu não fala de UP? Tipo minha cabeça explode de uma forma, e agora você começa a ler sobre uma história tão fofa e tão romântica, que quando vi a primeira vez, lembro-me de meus olhos ficaram bem marejados.



O filme UP - Altas Aventuras, foi lançado em 2009 e sua produtora é a maravilhosa Pixar (sim, ela é maravilhosa). Gosto de pensar que esse filme tem uma profundidade tão imensa, e explora tão bem duas fases da vida da pessoa, que não foi por acaso que ganhou todos os prêmios de animação no ano de 2010.



O filme aborda sonhos, a inocência, a dureza da vida, como é difícil viver sozinho e ser apegado a lembranças. Nele conhecemos o ainda garoto Carl Frederikisen, que sonha em ser um explorador, assim como Charles Muntz, que é seu ídolo máximo. Durante umas de suas brincadeiras em que sonha em voar até o paraíso das cachoeiras, acaba conhecendo Ellie. A garota que também partilhava dos mesmos sonhos que ele, e desde desse momento nunca mais os dois se separaram. Nesse instante começa a contar a história dos dois em flashbacks e mostrando a profundidade do amor que este casal sente um pelo o outro. Eles sempre usam a frase: “de coração” pra marcar momentos lindos dessa passagem. Ao final desse curto resumo da vida dos dois, Ellie Morre e deixa Carl sozinho. E é dessa parte que a história começa.



O nosso velinho ranzinza está em meio a uma briga para continuar morando na sua casa, já que uma grande companhia comprou toda a área e menos a casa do Sr Frederikisen. Durante umas das suas intrépidas manhãs ele recebe a visita de um escoteiro chamado Russel, que pergunta se poderia ajudar o velinho. Para tentar afastar o menino gordinho ele diz pro garoto procurar uma ave chamada Narceja que o estava incomodando.

Sr. Frederikisen tentando fazer seus planos dele e de Ellie dar certo, faz a casa virar um dirigível com balões de hélio, e parte numa aventura em busca do paraíso das cachoeiras. Só que ele não sabia que teria um passageiro a mais nesta aventura, o menino Russel entra de gaiato nesta viagem, em que vai mudar a vida dos dois.



O filme é algo que te faz realmente pensar em como seu futuro pode ser, e como foi bom ser uma criança com todos seus sonhos e inocência. Ele aborda de forma tão magnífica essas duas fases da vida, como Carl Frederikisen está gasto pela vida e cansado de coisas fúteis, mas ao mesmo tempo, com Russel ao seu lado ele consegue lembrar-se de como a vida ainda pode ter um sentido e voltar a sorrir mais uma vez.



A maestria com que a história é contada e até mesmo seu plot twist que é bastante engraçado são dignos de todos os prêmios que receberam. Um filme com cachorros que falam (com uma explicação sci-fi pro caso), balões e pássaros pré-históricos. Dá uma vontade que de querer voltar a ser um garoto de oito anos que corre na rua gritando, ou que perde a ponta do dedo do pé jogando bola no paralelepípedo. Coisas que hoje em dia algumas pessoas esqueceram como é, e assim, passando todo o seu tempo fazendo que certamente serão relevantes.



Acho que se você ainda não viu esse filme, deve correr e compra-lo, mesmo. Certamente após você olhar ele uma vez, vai querer ver sempre, sempre, sempre e de coração.

Até a próxima e a dica é: Corra, pule, brinque e lembre sempre, a infância só existe uma vez.

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