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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Encontre um novo horror vampiresco em Vampiro Americano


Por Pablo Sarmento

Eai Pessoal...

Nossa, as coisas andam difíceis pra mim ultimamente, mas eu não abandonei o blog não se preocupem. Chegamos à marca de 5000 visitações e estou bem feliz com isso, mesmo dando uma relaxada nos textos por causa do governo brasileiro que só me quebra as pernas.

            Deixando isso de lado vamos aos fatos: não é mistério pra ninguém aqui que 90% da minha coleção de HQs é do selo Veritgo, então, abordaremos um dos títulos que me arrebatou rapidamente e também chamou atenção para um escritor novato e um desenhista muito bom, que criaram uma química tão boa que pegou muita gente de jeito, falarei de Vampiro Americano de Scott Snyder e Rafael Albuquerque.


A série Vampiro Americano foi lançada em 2010 com roteiros de Scott Snyder e com desenhos do porto alegrense Rafael Albuquerque, a HQ foi tão bem recebida pelo publico e crítica especializada que ainda arrebatou um prêmio Eisner e um prêmio Harvey de melhor série nova.

A HQ no seu primeiro arco é escrito pelo mestre Stephen King (fazendo uma participação especial de peso) e por Scott Snyder, conta a história de Skinner Sweet um bandido do velho oeste que faz qualquer coisa por uma boa vida, ou seja, um mau caráter de classe maior, um sangue ruim. Este primeiro arco se resume ao abraço e a explicar os defeitos da maldição do vampiro americano, pois Sweet é o primeiro dessa nova raça de chupadores de sangue (se já jogou o RPG “Vampiro: A Máscara” tu vai fazer um paralelo bem rápido), este novo tipo de vampiro pode andar durante do dia (isso mesmo e não brilha), perde sua força na lua cheia e tem fraqueza contra ouro. Claro que existem muitas outras raças de chupadores e todas elas tem algum tipo de “excentricidade”.

Durante esse primeiro arco em uma história paralela durante os anos 20 Snyder nos apresenta a nossa heroína Pearl Jones, uma garota que queria ser uma atriz e acabou sendo seduzida por vampiros europeus (clássicos tipo Drácula) é atacada e foi deixada para morrer. Skinner Sweet a transformou em vampiro para que ela assim pudesse se vingar dos homens que a traíram. Após fim do quinto volume Stephen King sai de cena e continua Snyder e Albuquerque, a coisa engrena e começa a render bons frutos.



Durante o decorrer da história aumenta bastante o número de personagens e a quantidade de raças vampirescas, o governo cria uma agência especializada na caçada dos chupadores de sangue, Pearl se casa com um humano e varias coisas legais acontecem. A série é ambientada em vários períodos da história do EUA e usa varias coisas bem pontuais dos americanos, ela vai dando saltos entre velho oeste, anos 20, anos 30 e tento até uma spin off durante a 2° guerra, este último citado com desenhos de Sean Murphy. Outra coisa que vale ressaltar é a forma em que os arcos são contados, Albuquerque não desenha todas as revistas, ele e Snyder criaram uma mecânica em que intercala um arco de história com os dois que é quando é algo relativo para história em si e um arco mais curto com um desenhista convidado que insere elementos para expandir o universo.



Vampiro Americano é uma coisa feita para amantes de horror que gostam de gastar seu tempo com coisas bem escritas e tramas bem amarradas, espere sangue, dentes, mordidas, uma boa dose de diálogos bem estruturados e pra finalizar muitos arrepios.


Mas nem tudo são flores neste jardim, no mês de fevereiro foi anunciado que a série entraria em hiato por tempo indeterminado, pois Snyder e Albuquerque estavam muito atarefados com outros projetos, logo até agora a última HQ da série é a número 34. No Brasil essa história sai mensalmente na Vertigo e já tem um encadernado com o primeiro arco de histórias, também vou deixar o link do Comicpod em que o pessoal fala sobre o primeiro ano da série.


Até a próxima e espero que não tenhamos mais empecilhos.

domingo, 2 de dezembro de 2012

Se aventure no jogo de interesses e no Horror de Fatale.

Por Pablo Sarmento

Eai pessoal...

Quando peguei Fatale pra ler não fazia a menor ideia do que ele tratava ou qualquer coisa assim, apenas conhecia o seu autor Ed Brubaker e havia ouvido falar pouco do desenhista Sean Phillips. Imagino agora todo mundo me chamando de NOOB por não conhecer essa dupla, mas estou aqui para dar a “mea culpa” e dizer: legal dessa obra é que os artistas misturam duas coisas que eu gosto bastante investigação e o horror.



A série esta sendo lançada pela editora Image, que ultimamente tem conseguido trazer muitos nomes fortes da indústria exatamente por dar aquela liberdade editorial e deixar os caras fazerem suas obras autorais, lançado no ano de 2011 e conta já com 13 números lançados e até agora eu só tive tempo de ler as 4 primeiras histórias.



Sem dar muito spoiler, a série é contada em duas linhas temporais jogando entre 2011 e 1956, a personagem que une essas duas pontas é a Fame Fatale Josephine, uma mulher muito sensual que usa sua beleza para enlouquecer os homens a sua volta e incentivando eles fazerem o que ela precisa e assim conseguir fugir de um tipo de ordem que a persegue.

Imerso no estilo investigativo onde os homens tentam descobrir os segredos dessa Fame Fatale que não envelhece, coisa que ninguém sabe a causa até a parte que eu pude ler, ela está sendo caçada por alguma coisa pendente com um tipo de ordem ou máfia que usa artifícios sobrenaturais bem bizarros, podemos perceber também que Josephine está atrás de um livro que esconde alguma coisa sobre ela e por esse motivo ela se aproxima de um de Nick um dos narradores da história.

Depois de eu ler essa revista eu entendi porque Brubaker e Phillips são considerados os melhores no estilo policial, a narrativa é tão bem casada com arte. Imagino o tempo de pesquisas sobre autores de horror e romances policiais. A arte da história enche os olhos quando você está lendo, o tipo de coloração que fazem é uma coisa tão legal, tem um quadro de que mostra a cidade onde se passa a história e que usa um tipo de degrade que é muito bonito.


A cada numero de Fatale tem um pequeno artigo sobre os escritores gênios do horror e ao fim de toda revista Brubaker fala sobre o que tem lido, o que tem feito para melhorar a história e "troca figurinhas" com os leitores. Isso eu só tinha visto antes quando Morrison escrevia Invisíveis e fazia a mesma coisa na sessão de cartas.

Até a próxima!

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

American Horror Story volta com força total!


Por Pablo Sarmento

Eai Pessoal...


       Depois do fim de temporada alucinante que teve American Horror Story, na ultima semana voltamos ao universo enigmático criado por Ryan Murphy e Brad Falchuk. A segunda temporada terá o nome de Asylum, se passando no Instituto Mental Briarcliff.



            Logo no inicio do capitulo nos deparamos com Léo (Adam Levine) e Teresa, um casal explorando um manicômio mal assombrado para transar, bem coisa de caçadores de emoções, o que chama atenção no capitulo é que ele não esta em nenhum momento focado diretamente na atualidade, após o aqueles momentos que somente esse seriado consegue mostrar, somos transportados para os EUA nos anos 60 e nos deparamos com um frentista chamado Kit Walker (Evan Peters nosso conhecido da primeira temporada) e sua esposa Alma, uma Afro-americana, lembrem-se que naquela época era um grande tabu social um branco casando com uma afrodescendente. Dai pra frente à série enlouquece de uma forma que o cara demora alguns segundos para voltar ao fio da história. Kit é abduzido por alienígenas (é exatamente o que escrevi) fazem experimentos com ele e após isto alma aparece morta, logo quem é culpado por tudo é seu marido.

    Kit vai parar no Instituto Briarcliff e somos apresentados a mais um monte de personagens, nos quais os mais importantes são à freira e diretora do manicômio irmã Jude (Jessica Lange também conhecida da temporada anterior), Dr Arthur médico que faz algumas experiências bem macabras e a jornalista homossexual Lana Winters que acaba sendo vitima da sua própria curiosidade. Dentro do lugar temos varias partes bem assustadoras, experiências e muitas pessoas estranhas. 
         A grande diferença entre as temporadas está na forma em que a história vai ser contada, na primeira temos uma família descobrindo todos os problemas com a casa mal assombrada, série é mais investigativa e pelo jeito na segunda teremos algo em forma de conto, com flashes entre o passado e o presente. Eu particularmente gostei da forma como será ambientada a série este ano.


Com um primeiro capitulo alucinante, cheio de sustos (põe susto nisso), cenas arrepiantes e ótimas atuações, principalmente de Jessica Lange, esse ano American Horror Story Asylum tem tudo pra ganhar muitos EMMYs e angariar um monte de fãs.
 
O único ponto negativo foi  abertura, a da primeira temporada me dava arrepios.

Acho que isso, até a próxima. 

Trailer da temporada:


Contatos: