segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Que todos tenham um ótimo 2013.


Eai pessoal

Aqui estou eu, Pablo Sarmento, para felicitar todos pela a passagem de mais um ano, em que tivemos tantas noticias, mudanças e casos que certamente nos deixaram boquiabertos. Em 2012 comecei o ano meio perdido, mas logo encontrei um rumo e descobri que deveria para de esperar pelo projeto dos outros e ir buscar meu caminho.

Foi assim que o Emulador de Críticas começou, e por incrível que pareça, minhas resenhas tem algum publico. Claro que meus textos ainda estão longe de ser um primor, mas acho que estou no caminho certo para deixa-los realmente bons.

Quando entrei o mês de dezembro, achei que tinha dado tudo que poderia para o blog começar a figurar entre os lidos dentro da web, e eis que me deparo com muitos convites e para escrever para alguns sites e blogs de amigos meus. Claro que pra mim isso é gratificante, mas ainda meu foco é o Emulador de Críticas, pois ele é meu. Acho que meu primeiro texto fora do Emulador vai ser no blog do meu amigo Pi de Pimenta.

Eu estou muito feliz com a repercussão que estou causando, mesmo sendo em pequenos nichos, agora em 2013 quero começar a fazer algumas alterações no blog e voltar a escrever as colunas, Fundo do Baú e Destrinchando Paginas. Tenho ideias para um layout, mas não sei por em pratica (eu sei que não sirvo pra essas coisas), mas vou procurar uma ajuda e botar tudo nos conformes, porque o layout do blog está de doer.

Projetos, projetos e mais projetos. Eu tenho muitas ideias e se eu falar tudo não vai ter graça quando sair no blog. Agradeço a todos que me dão força para continuar. Continuem lendo minhas sandices, favoritando, curtindo e retwitando. Mesmo sendo uma opinião muito pessoal, creio que muitas pessoas emulam algumas coisas do que escrevo (acho que agora todos entenderam o porquê do nome do blog).

Acho que é isso, uma boa passagem de ano a todos e que em 2013, vocês continuem visitando o Emulador de Criticas, Terra Zero, Escutando o Comicpod, o Quadrimcast e acompanhem toda essa corja que deixa a gente um pouco mais feliz.



Feliz 2013 a todos e até a próxima.

domingo, 30 de dezembro de 2012

O Espetacular Homem Aranha e seus bons momentos.


Por Pablo Sarmento

Eai Pessoal...

Matutei muito como homenagear o Tio Stan “The Man” Lee pelos seus 90 anos de idade, e quem dizer que isso não é um marco histórico, não gosta de HQs. Depois do presente de grego que foi a edição 700 do Homem Aranha, resolvi falar da primeira aparição do cabeça de teia que foi em 1962 na Amazing Fantasy #15.



Por mais que a história possa ser datada, ainda sim ela é um marco dentro dos HQs, pelo fato de todas as ideias que deram certo até hoje quando se trata de Homem Aranha estar nessa edição de apenas 15 páginas.

Lá vamos conhecer o adolescente Peter Parker que é muitas vezes chamado de Ferrinho (pelo o que entendi é um termo pejorativo), um cara não muito popular, mas muito amado por seus tios Ben e May, que dizem que o garoto é um exemplo. Quando ele está numa feira de ciências em que estão testando um equipamento radioativo, Peter acaba sendo picado por uma aranha que foi afetada pela experiencia e isso desencadeia poderes de aranha no garoto.


Acho que a parte mais importante da edição é aquela lição de moral que faz Peter Parker amadurecer. Quando garoto está se apresentando na TV e demonstrando seus poderes, após se tornar uma estrela da luta livre. Ele nega ajudar um policial e deixa um ladrão fugir apenas dizendo: isso não é meu trabalho. Esse ato de omissão custa muito caro para Peter, pois quando ele chega a sua casa descobre que seu tio foi assassinado. Então ele vai fazer justiça com as próprias mãos, e entende que aquele momento em que ele deixou o ladrão fugir foi crucial para sua vida e nunca mais deveria se omitir novamente. Assim nasce nosso amigo da vizinhança Homem Aranha.



Eu li a revista há alguns minutos e a história é bem boazinha e melhor lembrar-se dela do que o estão fazendo com o cabeça de teia, e garanto para vocês: alguém em algum lugar na Marvel deve odiar demais o Homem Aranha, pois já fizeram cada coisa com esse personagem. Agora na edição 700 simplesmente matam o cara da forma mais absurda possível e dizem que vão criar um Homem Aranha Superior.

Eu acho inconcebível, esdrúxulo e horrível, como um bando de caras que se dizem editores e roteiristas, conseguem esquecer todo o legado de um personagem. Algo que é referencia para muitas pessoas e simplesmente deturpar toda a criação. Existem duas formas de fazer essas coisas e o Miles Morales manda um abraço neste momento.

Acho que esse texto é sobre não esquecer como o Homem Aranha foi criado e o quanto Stan Lee foi e será importante. Agradecer ele a ter nos trazido tantos personagens importantes e nos feito crer mais uma vez no inacreditável.



O dia 28 de Dezembro de 2012 é importante, Stan Lee fez 90 anos e eu fiz 25, e com um tanto de décadas a minha frente, devemos olhar os ícones e tentar apreender alguma coisa de valor com eles. Parabéns Stan Lee, sei que o senhor não vai ler isso, mas é minha forma de agradecer.

Até a próxima e a dica é: não comprem Superior Spider Man e vamos acabar com essa merda.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Um Besouro Azul que não foi entendido.

Por Pablo Sarmento

Eai Pessoal...

Desde que eu criei o blog quero falar muito dessa revista, e acho que chegou a hora. Hoje vamos abordar o bom primeiro arco de histórias do Besouro Azul. Uma história que tinha tudo pra ser um dos carros chefes da DC, mas acabou sendo cancelada por vendas baixas. Vai entender o que passa na cabeça desses gringos.


Após o reboot, a revista Besouro Azul (Blue Beetle no original), contava com uma equipe que prometia bastante no seu trabalho, Tony Bedard nos roteiros, o brasileiro Ig Guara nos desenhos e a partir da terceira edição entra outro brasileiro na arte finalização, o piadista de twitter JP Mayer. Este post abordará o primeiro encadernado que foi lançado pela Panini num preço ultra bacana, mas com um acabamento meio xumbrega (acho que uma coisa meio que compensa a outra).

Vamos conhecer nas primeiras paginas, o garoto Jaime Reyes, Jaimito pros mais íntimos, que vive em El Passo. O cara tem problemas na escola como qualquer cara mirrado e que parece fraco, discute com os pais, enfim, um adolescente normal. O melhor amigo dele faz parte de um tipo de gang e chama Paco, um personagem que é bastante explorado durante esse arco de histórias e temos o amor do nosso herói que é Brenda, a qual ele nutre uma paixão secreta.



Jaime está com Paco indo para o aniversario de Brenda.  Os dois deparam com um monte de vilões se quebrando por causa de uma mochila que tinha um escaravelho azul dentro. Quando o objeto pelo qual brigam cai nas mãos do garoto, ele sai correndo para tentar se safar dos monstros. Então Jaime é atingido nas costas por um raio e algo o protege da morte, e nesse momento o artefato se funde com a coluna do garoto e  ele se transforma pela primeira vez em Besouro Azul, numa sequencia de quadros que é muito bem feita.

Agora algumas coisas começam a ser explicadas na HQ, o escaravelho azul é um artefato que faz parte de uma tropa que conquista planetas. Khaji-da, nome do escaravelho, que estava em uma missão é atacado por um lanterna verde e cai na terra. Basicamente assim que caem em algum planeta os escaravelhos devem encontrar um hospedeiro e o dominar para poder tocar o caos, mas por causa do raio verde que ele tomou acabou ficando defeituoso. Jaime não é totalmente controlado pelo escaravelho por causa desse problema e o artefato não tem comunicação com o restante da tropa a qual pertence.




Agora com essa pequena introdução vocês devem estar pensando: "que merda de história, um garoto com um artefato mistico espacial que só vai salvar o mundo. Que clichê". Ai que te engana meu companheiro! Bedard explora as relações pessoais de Jaime e como o escaravelho muda varias coisas na sua vida, e como ele tenta proteger seus pais, Paco e Brenda do mal que ele pode trazer estando junto a ele. Depois de algum tempo, ele consegue entrar em consenso com escaravelho, desde que ele não conte sua identidade secreta, coisa que rende algumas cenas bem legais.

Ao fim do primeiro encadernado, você está totalmente imerso na história, e quando termina tu já fica na expectativa do segundo volume, que espero que a Panini não se esqueça de lançar. Os personagens são bem desenvolvidos, e Jaime tenta de tudo ser uma boa pessoa, mesmo sendo hospedeiro de algo que ele não entende direito. Quero resaltar à arte do Ig, que faz um trabalho muito bom e o JP que não deixam a peteca cair.

É uma decisão acertada da DC em trazer como Besouro Azul Jaime Reyes, que é terceiro a usar o nome, pois certamente os fãs já estão acostumados e é um herói extremamente carismático, além de já ter participado de um capitulo da série Smallville e ser um dos personagens da animação Justiça Jovem. Sei que ouve um mimimi desgraçado porque os fãs mais old school queriam o Ted Kord (segundo a usar o manto), mas acho que esse personagem já é um pouco ultrapassado e certamente será bem caracterizado pelo Grant Morrison na minissérie Multiversity.

Há noticias que o Besouro Azul já esta com uma casa nova, então podemos ficar tranquilos que o herói não irá para o limbo. Se gostar do texto e ainda quiser mais informações, o pessoal do Comicpod fez um podcast todo sobre a história dos besouros azuis, com foco no Jaime Reyes. Corre lá que vale a pena.




Até a próxima e a constatação é: chupa Ted Kord, bom mesmo é o Jaimito.

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Um Feliz Natal!!!!


Eai pessoal...

Hoje é um dia de muita correria, portanto o Emulador de Criticas não terá nenhuma coluna, mas fica meu abraço a todos e meu desejo de feliz natal, e a quem não comemora essa data um forte abraço.



Obrigado a todos que leem o blog e quinta feira voltamos à programação normal.

Até a próxima e a constatação é: meu irmão tem sincronia tão grande comigo que trocamos presentes iguais.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Tá na hora do combo...mais uma vez


Por Pablo Sarmento

Eai pessoal...

Hoje vou falar sobre algo que me remete a infância, e o tempo que eu pagava pouco, tinha boas revistas e coisas que emulavam ideias de outras histórias que acabam ficando muito original. Estou falando de Combo Rangers de Fabio Yabu que foi criado em 1998 e finalizado de forma abrupta em 2004.



A série começou como uma animação em flash, nos primórdios da internet banda larga, (pelo menos pra mim), e foi assim que ganhou espaço no como o titulo de WebMangá, que parodiava de forma muito engraçada os esquadrões super sentai que são originários do Japão.

A história é sobre 5 adolescentes Fox, Tati, Lisa, Kenji e Kiko, que recebem poderes de um herói aposentado, que se chama Tio Combo, e assim começam a defender a terra das coisas mais malucas que tu pode imaginar. Ainda na primeira temporada é incluído um sexto integrante no grupo, Luke é o combo ranger branco. Se vocês viram Power Rangers e gostavam, agora tão entendendo tudo que tá acontecendo.



A série contou com 3 temporadas na web, Combo Rangers que teve 25 episódios, Combo Rangers Zero, que também teve 25 episódios e Combo Rangers Revolution, que teve 14 episódios e não foi finalizada, pois Yabu foi se dedicar a outros projetos

A editora JCB começou a lançar as histórias em formato impresso, e ai que eu entro de gaiato nesse mundo, pois quando saia às coisas na web ainda não tinha computador, mas lembro duma edição do jornal Hoje falando sobre a webcomic. Achei tão maneira à ideia que quando vi na banca tratei de comprar alguns meses e me surpreendi com a forma como a narrativa era feita e como de um momento ultra engraçado pulava para um dialogo bem sério. Foram lançadas 12 edições pela editora JBC e 10 edições pela Panini.

O legal de todo esse trabalho é quebrar a cabeça tentando descobrir as referencias que ele usou para poder criar seu universo ou como é chamado Yabuverso. Tem coisas que tu precisa ir bem longe matutando para entender o que é, mas acho que séries de humor sem esse tipo de artifício são poucas hoje em dia. O legal mesmo é tu brincar com as ideias e tirar sarro das polêmicas.

Agora vem a parte boa de todo esse post: Yabu anunciou na feira do livro de Porto Alegre de 2012 que voltaria a escrever a trupe maluquete e traria novas ideias para o grupo, e acho que a dois dias atrás foi anunciado o Catarse do projeto (você doa dinheiro para financiar algum trabalho), acho que nós como fãs do titulo devíamos ajudar muito para não deixar essa ideia acabar.



Até a próxima e a constatação é: nunca esqueça quem nos salvou...Goku obrigado mais uma vez.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Batman em cidade castigada ganha uma pitada de realidade.


Por Pablo Sarmento

Eai Pessoal...

Nem sempre as pessoas acertam em suas escolhas, e o que acontece quando você julga um livro pela capa e seu conteúdo se mostra uma coisa totalmente diferente do que você pensa. Acho que obra de hoje nos dá uma lição mais ou menos neste estilo, em Batman: Cidade Castigada, encontramos o homem morcego se deixando levar pelo seu coração e o que pode acontecer ao final dessa história?



Batman: Cidade Castigada, é um arco de histórias que vai de do numero 620 a 625, escrito por Brian Azzarello e desenhado por Eduardo Risso (quem não ouviu falar dessa dupla, escreva 100 balas no Google), foi lançado no Brasil pela Panini em formato encadernado com capa dura, um acabamento bem bonzinho e com um preço mega acessível.

Esse arco de histórias que aborda uma investigação do Batman, mas não uma  busca convencional do homem morcego (se é existe alguma). O herói está atrás do assassino de Elizabeth Luppo, procura o paradeiro do irmão da moça, Angel Lupo, e quem pode ter matado os pais de um garoto.  A narrativa é bem intrincada e lembra alguns romances policias onde sempre tudo vai se encaixando como um grande quebra cabeça.


O legal dessa história é exatamente a “humanização” que o escritor põe em todos os personagens, tentando os deixar o mais real possível, algo mais ou menos parecido com o que Nolan faz na trilogia dos filmes. Vamos ver Crocodilo como um tipo de cafetão, cheio de adornos, ternos caros e varias dentaduras diferentes (acredite varias mesmo).

Passamos por um Scarface que é um tipo de chefe da máfia e parece mais louco que normal. O escritor faz questão de trabalhar bem a dualidade desse personagem, mostrando Arnold querendo se livrar de seu alter ego.

O Pinguim está em uma das suas melhores caracterizações existentes. O descrevem como uma pessoa com deficiências que lhe deixaram monstruoso, e ele age como um homem que dá informações a quem paga melhor.

Vocês se enganam se Azzarelo iria esquecer o Coringa. Esse cara com certeza rouba a cena no momento que aparece na história, e o mais incrível ele ajuda o Batman a voltar a ter foco na sua investigação. Foram criados dois vilões novos (pelo menos nunca vi menções dele sem ser nessa história), Hiroshima e Nagazaki, que são um tipo estranho de ninjas, que só servem pro Batman apanhar e depois dar umas boas bordoadas.

O morcegão não está em nenhum momento para brincadeira neste arco, pois está muito violento e não pensa duas vezes antes de quebrar algum osso para poder ter a informação que precisa para solucionar seus mistérios. Outro ponto que gostei bastante foi à forma em que foi retratado o personagem, ele faz coisas mundanas, frita um bife, tem problemas para dormir, ele se vê no garoto que ficou órfão na história.

Os desenhos de Risso são um show a parte, gosto deles exatamente por eles retratarem uma Gothan City, suja, pecaminosa e urbana, não tentando amenizar nenhum um pouco, chegando a lembrar bastante quando Frank Miller estava a frente da revista. Posso dizer que esse artista tem um bom timing do personagem e sua narrativa casa muito bem com os roteiros.



Chego à conclusão: essa história certamente deveria a estar num hall bem seleto de boas histórias do homem morcego e merece uma boa apreciação, mas claro que dentro do contexto do trabalho da dupla que é único.

Se eu não me engano essa foi à primeira história do Batman que minha namorada leu, e por incrível que pareça, ela leu durante o evento Multiverso Comiccon, exatamente no painel da Vertigo. E quem passou por lá e não levou uma edição para o seu Eduardo Risso autografar, deu sopa, pois eu tenho uma edição autografada e não troco por nada.


Até a próxima.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

A Origem dos Guardiões e aquela visita à infância.


Por Pablo Sarmento

Eai Pessoal...

Durante o tempo da Semana Temática O Hobbit, eu pude ver e ler coisas pra não ficar remexendo na minha cabeça e explorando pensamentos para chegar a alguma coisa legal de falar. Ponto positivo foi muitas coisas novas na prateleira e alguns filmes no cinema. Hoje vou falar de uma película muito legal e que me chamou atenção por sua narrativa bem leve e com aquela ação dos desenhos dos anos 80, estou falando de A Origem dos Guardiões (não é o filme das corujas), que saiu aqui no Brasil há algumas semanas, produzido pela Dreamworks, ou seja: são quase 100% de aprovação.


O filme narra a história de 5 guardiões que defendem a inocência e o sonhar das crianças, temos Papai Noel, numa roupagem diferente tatuado e usando espadas, Coelho da Páscoa ou Coelhão, que é o mestre em artes marciais e tem 1.85 de altura, Fada do Dente, que é a pessoa que cuida das lembranças das crianças, Sandman (nem um pouco parecido com a da HQ), um cara boa praça, mudo, e que tem poder sobre os sonhos das crianças e Jack Frost, que é um espírito mais ou menos parecido com o saci brasileiro, mas ele aparece apenas em dias gelados e gosta de pregar peças nas crianças.




            A trama conta sobre a passagem da vida e acreditar nestes mitos, o que representa o natal, aquele dente que troca por uma moeda, aquele sonho bom, a esperança da páscoa e quando tudo isso é ameaçado pelo bicho papão, personagem que me parece muito com o Hades do filme Hercules da Disney, essa rapaziada se junta pra combater e tentar manter aquela chama acessa sobre a imaginação e da importância de sonhar.

Certamente alguns vão achar estranho Jack Frost ser o personagem principal do filme, é exatamente porque ele tem o mesmo “status quo” do vilão e ele não precisa usar as mesmas artimanhas sujas que ele para que as pessoas lembrem-se dele.

As cenas de ação de filme tem uma coisa muito legal, pois pra um filme infantil ele tem uma pancadaria monstro e muito bem coreografada. E os character designers estão de parabéns, pois com certeza ao bater os olhos nos personagens você os identifica muito rápido.



No fim do filme acho que ele passa a lição que ele quer passar. Quando sai da sessão no banheiro ouvi um menino dizendo: “pai quero ser igual o Jack Frost”. Esse é o maior papel dessa obra, tentar dar uma roupagem nova para as lendas infantis e reavivar aquela criança que existe dentro de cada uma de nós, pois neste mundo atribulado e corrido em que vivemos acabamos esquecendo coisas que nunca deveríamos esquecer.



Até a próxima


Trailer


domingo, 16 de dezembro de 2012

Arte no Emulador - Gandalf por Moises Dias

Eai Pessoal

         Essa é a primeira vez que vou postar uma ilustração aqui no Emulador de Criticas e tenho certeza que nada melhor que começar com um dos meus apoiadores e um cara que eu considero meu irmão. Estou falando de Moises Dias, que trabalha com ilustrações e dando aulas nos projetos Mais Educação na cidade de Sapucaia do Sul. 



contato Moises Dias: moisesstudio@hotmail.com


Semana Temática O Hobbit - Resenha do Filme O Hobbit A Jornada Inesperada


Por Pablo Sarmento

Eai pessoal...

         Esse é o ultimo post da semana temática, e a menos de 7 horas eu tive uma experiência muito boa olhando o filme O Hobbit A Jornada Inesperada, vou falar dele e vou tentar dar uma parecer que não seja muito entusiasmado.

·         Semana Temática O Hobbit




4-    Resenha do filme O Hobbit A Jornada Inesperada

A Jornada Inesperada

        Como vocês podem ter notado em toda a semana eu falei mais da parte literária das obras do Tolkien, não que eu não ache bom os filmes, eu gosto muito deles, mas sabe como são essas obras de transposição de livros para cinema, sempre se perde alguma coisa. Algo que no filme em questão hoje se mostra bem mais interessante.



           O senhor Peter Jackson, nesse filme bota amarras cronológicas na história e cria um elo direto com a trilogia do Senhor dos Anéis, esse é um artifício muito valido, pois quando Tolkien escreveu O Hobbit não pensava ainda em escrever sobre a saga de Frodo.

         Tem muitas pessoas que ficaram que de nariz virado por um livro de 400 paginas virar três filmes, quando no Senhor dos Anéis temos um filme por livro. Essa resposta é uma coisa que você depara com os primeiros 10 minutos de filme, a transposição do livro é exatamente o que você vê na tela, ainda com adendo de algumas cosias que não são exploradas no livro, mas você sabe que está acontecendo durante a trajetória de Bilbo e seus amigos anões até Erebor. Com certeza absoluta vocês entenderam o porque de 3 filmes, pois seria impossível fazer um filme sem cortar partes importantes da história.



         Alguns atores estão de volta aos seus papeis e temos novos nomes a franquia, como Martin Freeman que se eu ver ele em qualquer outro papel na minha mente me remetera a um hobbit, pois esse ator teve um estudo bem grande para pegar todos os trejeitos do ator Ian Holm,que é quem interpreta o Bilbo velho. Richard Armitage é um dos caras que rouba a cena como Thorin Escudo de Carvalho (a parte da cantoria na frente da lareira é uma coisa de arrepiar).

        A estética do filme está de parabéns, os efeitos especiais estão melhorados e quando eu olhava o filme é como se uma parte de mim estive-se no meio daquelas batalhas e momentos que esse filme nos mostra.



             Basicamente o filme pega apenas somente os 6 capítulos do livro e tem a duração de 3 horas e 15 minutos, o único pecado desse filme é ele ser longo demais e ter algumas partes que só quem é bem fã da história entenderiam bem e podendo deixar alguns espectadores cansados com um filme tão longo.



            Outro ponto que eu achei bem fraco foi à personificação de Radagast, que me pareceu meio forçado, parecendo um bufão de marca maior e aquele treno com os coelhos soaram forçado pacas, mas acho esse um pequeno defeito perto de tudo que esse filme pode representar.

          Com ação desenfreada, muitas lições de amizade e acima de tudo o carinho com a obra esse é pra mim o melhor filme de 2012 (desculpa Vingadores e Batman).




Até a próxima e a dica é: saiba enrolar trolls, pois isso pode salvar sua vida.


Trailer


quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Semana Temática O Hobbit – Resenha do Livro O Hobbit


Por Pablo Sarmento

Eai Pessoal...

Vamos continuar essa semana que está sendo muito legal, hoje vamos abordar o livro O Hobbit, que demorei bastante tempo para ler, acho que consegui ler ele ano passado. Era a obra que eu tinha mais expectativa de todas do Tolkien que li, e com certeza eu fiquei muito impressionado com a história que foi contada. Só tenho uma coisa pra falar: Bilbo Bolseiro é o hobbit mais foda do universo, qualquer um depois dele não é nada perto do que ele já fez.

Essa história é meio que um prólogo para entender O Senhor dos Anéis, mas não é necessário para o mesmo, mas se ler a obra só dá ganho a trilogia. Tolkien escreveu O Hobbit em 1937 e ela é porta de entrada para qualquer coisa relacionada às obras do escritor.

·         Semana Temática O Hobbit



3-    Resenha do Livro O Hobbit


Lá e de volta outra vez


Começo com um questionamento: O que você faria se a aventura batesse na sua porta? É exatamente isso que acontece com Bilbo Bolseiro, um hobbit, que quando ele está fumando seu cachimbo e encontra um mago, chamado Gandalf, que lhe faz uma companhia e diz que vai voltar outro dia para tomar um chá com ele e uma proposta de aventura.

A natureza dos hobbits é de criaturas muito medrosas e também não gostam de se aventurar. Isso não se aplica a Bilbo, pois depois de uma passagem muito engraçada em que o pequeno homem se vira em 14, para receber 14 convidados (13 anões e 1 mago), ele assina um contrato em que vão a uma aventura buscando a riqueza de um dragão.

Para uma história infanto-juvenil ela tem algumas coisas bem implícitas, alguns ensinamentos religiosos, e sempre o escritor deixa bem extravagante a diferença entre o bem e o mau e o branco e negro, mostrando uma dualidade bem legal e assim sendo mais fácil de entender outras coisas da jornada dos aventureiros.

Durante o livro é legal mostrar o crescimento do Bilbo, como ele de um medroso, chato e molenga, vira um herói, destemido e incrivelmente legal. A trajetória do hobbit é muito bem narrada, pois ela ensina valores e como se pode resolver muitas coisas sem partir pra agressão, coisa que não me recordo de acontecer com o personagem principal, já os anões não posso falar assim sempre.

Falando em barba, cerveja e machados, chegamos ao ponto dos Anões. Essas 13 pessoinhas são parte cômica da história, Nori, Fili, Dori, Bofur, Gloin, Dwalin, Thorin escudo de carvalho, Balin, Oin, Bombur, Bifur, Ori e Kili, nós proporcionam momentos muito engraçados e também momentos bastante reflexivos. Demora um pouco no começo saber quem é quem, mas com o passar das paginas você consegue entender e reconhecer as identidades da trupe toda.

O livro tem uma narrativa leve e o momento em que Bilbo encontra o Gollum é muito legal, o jogo de adivinhações para ele poder fugir do monstro e levar consigo o anel que ainda daria muita dor de cabeça. Dá pra se notar que quando Tolkien escreveu o livro não tinha ainda pretensão nenhuma de começar a trilogia do Senhor dos Anéis.

O encontro com Smaug, o dragão, é o apse do livro, pois a discussão entre ele e o Bilbo é a prova total de que até os monstros mais inteligentes e poderosos sempre tem um ponto fraco.



A história do livro é tão legal que não quero falar mais que o necessário, pois tenho certeza que ainda existem hereges que ainda não leram o livro e que merecem conhecer essa obra literária. Tudo nessa história sem encaixa e ela á tão redonda que chego a dizer: pra mim, ela é melhor obra do Tolkien. Temos tudo nessa história, duelos, dragões, guerreiros, trolls, elfos, magos, metamorfos, heróis e a semente de esperança de que sempre o bem prevalece sobre o mal.

Até a próxima e a dica é: se preparem para 3 horas e 15 minutos de filme.