quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Poder Sem Limites explode cabeças e outras coisas mais.


Por Pablo Sarmento

Eai Pessoal...

Já fazia algum tempo que eu queria ver o filme Poder Sem Limites ou Chronicle, se quiser usar o nome original, mas sempre fiquei meio apreensivo com o que esse filme poderia me mostrar. Então busquei forças e fui ver o filme e me surpreendi bastante.



O filme foi lançado em 2012, foi dirigido por John Trank, que tenta nos tirar da zona de conforto e nos põe no ponto de vista dos personagens. Se já olhou Bruxa de Blair e Cloverfiend vai entender o que eu estou falando, mas se engana quem achar que é uma obra de fundo de quintal, ela tem efeitos especiais bem interessantes e com certeza algumas pessoas vão lembrar de outra coluna que eu escrevi há algumas semanas atrás.

O filme aborda a vida de Andrew (Dane DeHaan) um típico garoto nerd que resolve começar a gravar tudo que ocorre na sua vida, partir dele conhecemos Matt (Alex Russel) primo do cameraman, babaca e metido a filosofo e por ultimo o atleta e o candidato a presidente de classe Steve Montgomery (Michael B. Jordan).



Com esse trio que a história começa a desenrolar, eles estão numa festa mixuruca e vão andar no campo, eles acabam achando uma cratera e entram para ver e filmar o que tem de estranho nela. Acabam encontrando um tipo de meteorito que muda de cor e faz sons estranhos, a câmera começa a dar problemas e do nada corta enquanto eles estão gritando. Quando volta a cena, mostra-os arremessando bolas de basebol uns nos outros, é quando Andrew para a bola com o poder da mente. Algo dentro daquela caverna liberou um poder dentro desses três moleques.



O andamento do filme te prende bastante exatamente por mostrar eles apreendendo a usar esses poderes, tentando criar um código para que as pessoas não saibam que eles são super poderosos e a ascensão deles dentro do grupo escolar. Tenho certeza que muitas pessoas vão se identificar demais com os problemas dos adolescentes, pois certamente quase todos (pra não dizer todos) já passaram pelos mesmos problemas que eles e pensaram: Ah se eu tivesse poder pra mudar essas coisas.

Do meio pra frente do filme começamos a ter visões de outras pessoas sobre os acontecimentos, o diretor usa como artifício câmeras das ruas, celulares e webcams para poder mostrar o embate colossal que acontece no centro de Nova York, coisa que lembra muito o desenho Akira (entreguei pra vocês a coluna).



Esse filme me tem um “Q” de trajetória do herói, mostra todas as seus estágios e explora a complexidade que pode ser uma pessoa qualquer ter poder ilimitado. Até agora estou me perguntando se eu não faria as mesmas coisas que eles. Infelizmente esse filme não teve tanto sucesso, pois é exatamente um filme pra nichos, e acho que as pessoas têm um pouco de preconceito de olhar algo que use essas técnicas.

Gosta de Sci-Fi, gosta de maluquices, gosta de sair da zona de conforto, vai ver Poder Sem Limites que tu vai sair satisfeito e com o gostinho de quero mais.

Até a próxima.

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