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sexta-feira, 12 de abril de 2013

Novidades, Periodicidade e Terra Zero


Por Pablo Sarmento

Eai Pessoal...

Este é um post bem rápido só para falar de algumas alterações no Emulador de Críticas e dizer o porquê estou meio afastado do blog. Bem como alguns já sabem no fim do ano passado passei a ser integrante do site especializado em DC comics, Terra Zero e consegui chegar a um dos meus objetivos que era participar de um podcast, e pra minha felicidade um dos melhores na categoria HQ do Brasil que é o Comicpod. Só tenho a agradecer ao Vlad, Kajima, Delfin, Morcelli e a todos da equipe por terem me recebido tão bem e por fazerem eu me sentir em “casa”.

No fim do ano passado disse que teria muitas novidades e eu não deixaria meu foco de lado e quem gostava da forma de como escrevo e das minhas ideias malucas não ficariam decepcionados, pois eu sempre iria querer melhorar. Consegui mexer no layout do blog, não ficou bom, só que logo vou tentar arrumar de novo.  Já embromei bastante vamos à novidade principal e depois as explicações.

Ainda esse mês o Emulador De Críticas vira parte integrante do Terra Zero, ou seja: vou ter uma coluna no site com o nome do blog. Onde continuarei a fazer resenhas de discos, séries e filmes. Só que dentro do site todas essas resenhas terão alguma ligação com HQs, então, esperem as mais diversas coisas que vocês poderem imaginar. Já que sempre fui muito de elucidar as HQs e falar de suas adaptações tanto de filmes para HQs como de HQs para filmes. Espero que gostem das minhas ideias.

Pera! Não vão embora ainda, tenho mais coisas para falar: aqueles que acham que vou abandonar o blog totalmente estão totalmente enganados. Eu ainda continuo postando aqui no Emulador de Criticas, e fora do Terra Zero, assuntos que não são relacionados a HQs, tanto que o meu último post não tinha nada haver com revista em quadrinhos.

Só para deixar claro, as organizações dos posts serão assim: um post por semana, só que eles intercalaram entre o Emulador de Críticas e o Terra Zero. Então se vocês gostam o que escrevo não me abandonem (olhem para a raposa do banner quando lerem essa frase), acompanhem o Emulador, Terra Zero e o Comicpod esse ano de 2013 promete coisas maiores ainda. Quem viver verá!!!!


Até a próxima e daqui a uns dias terão mais notícias minhas. Muhahahaha

sexta-feira, 15 de março de 2013

Minutos de silêncio para o Robin


Por Pablo Sarmento

Eai Pessoal...

Hoje dando continuação a minhas explanações sobre vida e morte, quero falar sobre uma HQ saiu na última quarta feita (13/03/2013) e deixar minha pequena parcela homenagem ao grande Robin, Damian Wayne, que nos deixou na revista Batman Inc #8 e como falei no ComicPod que queria ver o desenrolar da trama e acompanhar o réquiem da bat-família.



Nosso assunto será a HQ Batman e Robin #18 escrita por Peter J. Tomasi e Desenhada por Patrick Gleason. A equipe mostra estar bem afiada a ponto de fazer uma revista inteira sem balão de fala, apenas quadros silenciosos que demonstram toda a dor do cavaleiro das trevas em ter mais uma vez falhado e chegado atrasado, e por fim, perdendo seu único filho de forma tão prematura.

Certamente alguns devem estar dizendo: Bah gastar 6 reais comprando uma HQ sem história? Responderia que esta edição tem uma história muito legal e ainda lembraria que a os quadrinhos são narrativas visuais, ou seja, desenhos e texto que se complementam, mas nem sempre precisamos do texto para passar alguma mensagem.



            A ideia dos artistas é executada eximiamente, pois vai mostrando as lacunas deixadas pela morte do filho na vida de Bruce Wayne, todo o sofrimento silencioso do homem e assim vai sendo amarrada a história até você chegar ao ponto culminante da narrativa, que deixaria até os mais machões com arrepios na espinha.



Uma narrativa gráfica sem texto, porém muito bem executada e que merece ser conferida, está é Batman e Robin #18, triste, contundente e muito, muito boa.

Até a Próxima.

sexta-feira, 1 de março de 2013

A repercussão da morte e da homossexualidade nos quadrinhos


Por Pablo Sarmento

Eai Pessoal...

Estou tentando juntar inspiração, há alguns dias, para falar de um tema que me deixa bem apreensivo, de difícil trato e que causa um alvoroço desgraçado na internet. Estou falando da morte e homossexualidade dentro da mídia HQs.

Eu entendo que de vez em quando precisamos sacudir o mercado e incentivar as pessoas a voltarem a comprar as revistas e transformar o mundo internetico numa coisa chata e que todos falam a mesma coisa. Minha pergunta: quando isso começa afetar de forma ruim as séries? Quando isso se torna gratuito?

Vocês podem estar achando meio louco um post dessa forma, mas acho que de qualquer forma precisava expressar quando algumas coisas que acabam se tornando gratuitas e essa batalha entre editoras pra ver quem dá a notícia explosiva. Acho que querem fatos, na mesma semana que a DC diz que vai matar um personagem importante, a Marvel apresenta um casal gay e um deles é o Wolverine. Claro que quem conhece e acompanha sabe que o homem de garras gay é de uma terra paralela e que Robin estava planejado pra morrer a muitos meses.



O que eu acho estranho é como é o recebimento das notícias de muitas pessoas, anunciaram Allan Scott (Lanterna Verde Original) iria ser gay no reboot e tipo os caras enlouqueceram e principalmente os brasileiros, a ponto de James Robinson cutucar o nosso povo e dizer que arranjaria um namorado brasileiro pro LV. Eu estou lendo Terra 2 que e o fato do Alan Scott ser homossexual não influencia nada na história. A Batwoman é outro titulo que a sua personagem principal é gay também e isso acaba deixando a personagem até mais charmosa (não é o que vocês estão pensando seus safadinhos). A Mística sempre foi uma personagem que se relacionou com ambos os sexos e nunca ninguém dá bola pra isso.

Sobre a morte dos personagens, os caras são mais mimizentos ainda. Tudo bem, eu entendo que todos tenhamos nossos ícones e que as pessoas devam gostar e respeitar o que clássicos representam.  O fato não é isso, o problema é os caras serem intocados ou até mesmo ficarem reclamando de um personagem que não morre ou de um que morre muito rápido. Quando Bendis disse que mataria Peter Parker no Ultiverso, os FDP que só sabem chorar ao invés de conhecer a nova proposta já saíram tocando trocentas pedras, mas  agora garanto 80% de satisfação com Miles Morales com o manto de Homem aranha. Normalmente são assim as pessoas, primeiro, criticam e depois tentam entender os fatos. Claro que há casos e casos e existem exceções, sempre precisamos ser incitados, queremos e devemos ficar entretido com está mídia.



Até aqui só falei a parte positiva desse assunto, mas onde está a parte ruim? Sempre existe alguma coisa ruim neste assunto, pois essa “exposição” a que as HQs recebem tem seu lado bom e ruim. O primeiro é que talvez pessoas que não tem conhecimento necessário acabam falando merdas ou misturando informações. Assim leigos (que já não gostam muito), acabam vendo o as revistas em quadrinho como algo totalmente errado e criando mais preconceito,
com os pais falando: “meu filho/filha não vai ler uma história em que o personagem principal é gay. Isso é desrespeitoso”. Claro que tem pessoas assim, em vários fóruns eu li e reli caras que compram HQs há anos perguntando uns aos outros se eles deixariam os filhos deles comprarem uma revista que poderia influenciar a sexualidade dele. Isso é hipocrisia pura.



O fato é como as corporações estão trabalhando essas coisas, ao invés de tentar buscar novas formas de contar história e usar outras ferramentas para entreter o publico, eles preferem uma manchete sobre algo bem cabuloso pra causar alvoroço e um monte de gente falando merda. Se continuar nesse ritmo as coisas daqui uns anos teremos um reboot por mês ou um anúncio de homossexualidade e morte diariamente. Estamos em outra fase de transição e precisamos ter paciência com as pessoas que estão trabalhando agora. Uso como exemplo o próprio reebot da DC que demorou cerca de 1 ano e meio pra botar a casa em ordem.

Só queria deixar claro, que nós leitores de HQs, muitas vezes nós tornamos mais preconceituosos que as pessoas de fora da mídia. E temos o grande problema de querer primeiro criticar e depois analisar se aquilo foi necessário ou não.


Então o que posso dizer é: deixem o Wolverine ser gay é mais um personagem para as pessoas se identificarem (afinal esse é um dos objetivos das HQs). Deixe o Robin ir pro beleleu e parem de reclamar que já tem hora pra voltar e que foi um descaso o que o Morrison fez, afinal, vocês sempre vão comprar a história que for bem contada. Garanto pra muita gente aqui que já tivemos explicações bem babacas pra retornos de personagens e vocês estão toda santa semana comprando suas revistas. No fim das contas a gente precisa de coisas grandiosas, bem trabalhadas e que não tornem as coisas gratuitas demais para não acabar se transformando em clichê.



Até a próxima

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Superman Terra Um moderniza um mito de 75 anos

Por Pablo Sarmento


Eai Pessoal...

Como é bom descansar a mente, tive uma semana de recesso no Emulador e uma semana de correria por causa do governo, faz parte neh. Bem, falarei hoje de algo que teve algum sucesso pela crítica, boas vendas e um me fez correr pra banca e ver se toda a propaganda valia a pena.


Hoje é dia de Superman Terra Um, HQ escrita por J.M. Straczynski ou Stracza ou maluco de plantão, com arte de Shane Davis lançada em 2010 (EUA) e no fim de 2012 aqui na nossa terrinha. Ela é a primeira de uma linha de álbuns de luxo criado apenas para livrarias e tem como intenção reinventar mitos dos quadrinhos DC comics. Então se ler na frente de uma revista Terra Um, esqueça amarras cronologias e vá de peito aberto. Você pode gostar ou não.

O álbum foi lançado no Brasil pela Panini e tem um acabamento bem bonito e um preço mega acessível, se tu não conheces nada do Homem de Aço pode começar a ver por esse trabalho que não vai ter dificuldade pra entender (Mas é claro que tu já ouviste falar de Superman o personagem é mais velho que minha vó).



A história conta a trajetória do jovem Clark Kent, com seus 21 anos e cheio de ideias. Um garoto brilhante e vai para Metropolis tentar uma vida longe dos pais, ele se sente deslocado em qualquer lugar que vá, pois é um extraterrestre com muitos poderes além da concepção humana e poderia fazer o que quisesse, mas encontra-se uma crise. Clark faz vários testes em diversos tipos de trabalho onde seria bem remunerado, mas acaba sendo atraído pelo jornalismo, que foi uma das poucas vezes em que ele se sentiu fora do controle da situação e instigado a fazer algo diferente.

Assim que a terra é invadida por um alienígena que procura o último kriptoniano, que por acaso é o garoto Kent, e começa um tipo de briga interna dentro do ser de Clark, que sempre foi incentivado por seus pais a ser uma pessoa boa e que o planeta precisava de um campeão como ele. Assim vemos o nascimento do Superman e ele vai salvar a terra mais uma vez.



Alguns vão dizer que não tem nada de muito diferente dessa origem para as outras já criadas, e eu vou responder que sim, ela em parte é parecida com a roupagem que Mark Waid deu pro Homem de Aço. Gostei de vários pontos, como a ideia de do novo vilão e toda a história de Kripton ter guerras e misturando isso a toda a pegada sci-fi de orbita e as ligações super com a nave. Em contra partida eu não gostei muito de alguns diálogos, muito autoexplicativos e até chegando a ser novelesco, e aquela criação do uniforme parece está mais pra uma piada de mau gosto que qualquer outra coisa.

A arte do Shane Davis é meio estranha, não sei por que, mas ela parece um monte de referencias amarradas juntas e criando uma coisa disforme. O superman dele não me parece Super. Acho que isso é uma reclamação pessoal de Fanboy.


Já saiu, lá na gringa, um novo encadernado com a mesma dupla criativa de Superman Terra Um, agora é aguardar e ver se eles conseguem manter o mesmo nível ou se melhoram.

Até a próxima e a dica é: Aproveite as férias, pois elas acontecem uma vez no ano.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Young Justice prova que DC ainda é a melhor no quesito animação.


Por Pablo Sarmento

Eai Pessoal...

Eu por um acaso do destino tropecei em Young Justice, mas me arrependo até o ultimo fio de cabelo de não ter acompanhando semanalmente a série. Vocês já imaginaram em juntar vários ajudantes de grandes super heróis numa equipe. Claro que vocês alguns já devem saber que isso já existiu nas HQs da DC, mas o diferencial é que eles não eram tão bons quanto são retratados nesta animação.



Agora juntem numa equipe, Robin (Dick Grayson, ajudante do Batman), Kid Flash (Wally West, ajudante do Flash), Superboy (clone do cadmus do Superman), Miss Marte (sobrinha do Ajax), Artemis (ajudante do Arqueiro Verde) e Aqualad (ajudante do Aquaman). O foco são os heróis com menos de 18 anos, e vocês neste momento pensam: Qual é graça disso? Eu posso afirmar que essa é a parte mais legal, porque os caras não tem medo de fazer um trabalho diferencial, e ainda sim muito bom, sobre estes heróis que nem frente ficam a frente dos holofotes.



A trama da história mostra gradativamente o envolvimento de todos estes heróis num nível de amizade, companheirismo e sentimental. Tu descobre coisas junto com eles durante a 1 temporada (que é a que eu vi), e vai entendendo todas as motivações por trás de cada personagem, e as  personalidades deles são bem marcantes. Basicamente, este grupo, a qual eles nunca chamam por qualquer nome além de grupo, age nas sombras e descobre coisas que a Liga da Justiça não pode, por causa de sua exposição.



Então eles enfrentam vários vilões conhecidos do universo DC e batem de frente com as situações mais adversas. Tudo pra tentar desmascarar quem é a “Luz” que trama várias coisas e sempre está um passo a frente de todos.

Vocês podem esperar ver alguns heróis icônicos da DC e suas relações com os ajudantes. Os últimos 6 capítulos da primeira temporada são de tirar os folego, pois a história é contada com vários plots e um grande plot, e todos vão se fechando aos poucos até o grande final. Ela lembra bastante à primeira temporada de Heroes.

O ruim de eu falar demais, é que não quero ninguém reclamando de spoiler. Cara é isso, procurem essa série que vocês vão gostar. Se tu acha as outras animações da DC boa, essa ultrapassa todas (isso mesmo que tu leste, ganha do Batman do Bruce Timm). Ela tem tudo que uma série de heróis precisa e um pouco mais.



Até a próxima e a dica é: dos lugares mais improváveis, podem sair obras primas.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Um Besouro Azul que não foi entendido.

Por Pablo Sarmento

Eai Pessoal...

Desde que eu criei o blog quero falar muito dessa revista, e acho que chegou a hora. Hoje vamos abordar o bom primeiro arco de histórias do Besouro Azul. Uma história que tinha tudo pra ser um dos carros chefes da DC, mas acabou sendo cancelada por vendas baixas. Vai entender o que passa na cabeça desses gringos.


Após o reboot, a revista Besouro Azul (Blue Beetle no original), contava com uma equipe que prometia bastante no seu trabalho, Tony Bedard nos roteiros, o brasileiro Ig Guara nos desenhos e a partir da terceira edição entra outro brasileiro na arte finalização, o piadista de twitter JP Mayer. Este post abordará o primeiro encadernado que foi lançado pela Panini num preço ultra bacana, mas com um acabamento meio xumbrega (acho que uma coisa meio que compensa a outra).

Vamos conhecer nas primeiras paginas, o garoto Jaime Reyes, Jaimito pros mais íntimos, que vive em El Passo. O cara tem problemas na escola como qualquer cara mirrado e que parece fraco, discute com os pais, enfim, um adolescente normal. O melhor amigo dele faz parte de um tipo de gang e chama Paco, um personagem que é bastante explorado durante esse arco de histórias e temos o amor do nosso herói que é Brenda, a qual ele nutre uma paixão secreta.



Jaime está com Paco indo para o aniversario de Brenda.  Os dois deparam com um monte de vilões se quebrando por causa de uma mochila que tinha um escaravelho azul dentro. Quando o objeto pelo qual brigam cai nas mãos do garoto, ele sai correndo para tentar se safar dos monstros. Então Jaime é atingido nas costas por um raio e algo o protege da morte, e nesse momento o artefato se funde com a coluna do garoto e  ele se transforma pela primeira vez em Besouro Azul, numa sequencia de quadros que é muito bem feita.

Agora algumas coisas começam a ser explicadas na HQ, o escaravelho azul é um artefato que faz parte de uma tropa que conquista planetas. Khaji-da, nome do escaravelho, que estava em uma missão é atacado por um lanterna verde e cai na terra. Basicamente assim que caem em algum planeta os escaravelhos devem encontrar um hospedeiro e o dominar para poder tocar o caos, mas por causa do raio verde que ele tomou acabou ficando defeituoso. Jaime não é totalmente controlado pelo escaravelho por causa desse problema e o artefato não tem comunicação com o restante da tropa a qual pertence.




Agora com essa pequena introdução vocês devem estar pensando: "que merda de história, um garoto com um artefato mistico espacial que só vai salvar o mundo. Que clichê". Ai que te engana meu companheiro! Bedard explora as relações pessoais de Jaime e como o escaravelho muda varias coisas na sua vida, e como ele tenta proteger seus pais, Paco e Brenda do mal que ele pode trazer estando junto a ele. Depois de algum tempo, ele consegue entrar em consenso com escaravelho, desde que ele não conte sua identidade secreta, coisa que rende algumas cenas bem legais.

Ao fim do primeiro encadernado, você está totalmente imerso na história, e quando termina tu já fica na expectativa do segundo volume, que espero que a Panini não se esqueça de lançar. Os personagens são bem desenvolvidos, e Jaime tenta de tudo ser uma boa pessoa, mesmo sendo hospedeiro de algo que ele não entende direito. Quero resaltar à arte do Ig, que faz um trabalho muito bom e o JP que não deixam a peteca cair.

É uma decisão acertada da DC em trazer como Besouro Azul Jaime Reyes, que é terceiro a usar o nome, pois certamente os fãs já estão acostumados e é um herói extremamente carismático, além de já ter participado de um capitulo da série Smallville e ser um dos personagens da animação Justiça Jovem. Sei que ouve um mimimi desgraçado porque os fãs mais old school queriam o Ted Kord (segundo a usar o manto), mas acho que esse personagem já é um pouco ultrapassado e certamente será bem caracterizado pelo Grant Morrison na minissérie Multiversity.

Há noticias que o Besouro Azul já esta com uma casa nova, então podemos ficar tranquilos que o herói não irá para o limbo. Se gostar do texto e ainda quiser mais informações, o pessoal do Comicpod fez um podcast todo sobre a história dos besouros azuis, com foco no Jaime Reyes. Corre lá que vale a pena.




Até a próxima e a constatação é: chupa Ted Kord, bom mesmo é o Jaimito.

domingo, 11 de novembro de 2012

Stardust: um conto de fadas para maiores de 16 anos


Por Pablo Sarmento

Eai pessoal...

Imaginem um dia tudo que você viveu na sua vida ser uma mentira. Acho que 90% dos meninos de pouca idade imaginam ser filho de um cavalheiro, ser um herói ou no caso das meninas ser uma princesa, encontrar o príncipe encantado. Faz parte de toda infância a imaginação, mas o que acontece quando ela é elevada a um grau além da “coisa de criança”?

Posso falar que o senhor Neil Gaiman extrapolou essa barreira quando escreveu Sandman, uma obra muito importante dentro do mundo das HQs, mas não vou falar dessa história ainda. Hoje é dia de Stardust obra lançada em quatro partes pela Vertigo em 1998.



Tudo começa em um jantar de natal em que Gaiman está bebendo champanhe com seu amigo Charles Vess, e lhe convidando para escrever uma nova HQ, mais focada em contos de fadas, um história sobre uma estrela que caia do céu. Vess nega dizendo que essa história devia ser um livro ilustrado e assim se inicia a trajetória de Stardust.



Nada melhor que um livro de contos de fadas que um mocinho que não sabe tudo seu passado, nessa história conhecemos Tristan que é um menino que trabalha numa venda e é apaixonado pela moça mais bonita de sua cidade. O local onde mora se chama Muralha e dizem que lá nessa cidade existe um muro que divide o mundo mágico e o mundo real.

Em um momento de loucura Tristan, que esta tentando provar para a garota que poderia fazer tudo para ela, vê uma estrela cadente cair do céu e promete trazer para a garota em troca de que ela se casa-se com ele. O problema é que a estrela caiu do outro lado da muralha e o garoto terá de ir a encontro do seu destino para provar seu amor a todos da vila. Mas Tristan não sabe que essa viagem vai lhe ensinar sobre a magia e lhe contar mais sobre seu passado do que ele esperava.

Nesta busca Tristan vai encontrar todos os tipos de coisas de contos de fadas, gnomos, bruxas, elfas, príncipes brigando por um trono e a parte mais importante, uma estrela que fala, anda e é extremamente bonita.

Gaiman tem uma narrativa própria e muito bem ambientada sempre utilizando de recursos bem reais para contar sua história, diversas vezes vamos ver abordado durante o livro, sexualidade, a violência em excesso, jogo de interesses e a ganância. Tornando este tipo de obra algo para leitores mais maduros.

            As ilustrações de Vess é um capitulo a parte, ele com poucos desenhos consegue dar um ganho na história impressionante, usando rodapés para desenhar cidades ou marcando personagens nos cantos das paginas, a cena da briga do leão com o unicórnio merece uma moldura.



O livro foi lançado pela editora Pixel no Brasil, e acho que só se encontra em sebos ou em alguns sites que tenham jogados nos seus estoques. Se não conseguir ler, a obra ela foi adaptado para um filme com alguns atores bem renomados, recomendo fortemente, pois ele é bem o básico da história de Stardust e vale a pena dar uma conferida.



Até próxima.

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quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Fundo do Baú #01 – Batman the Animated Series

Por Pablo Sarmento.



Eai pessoal…


          Está é a primeira de uma série colunas de indicações do Emulador de Criticas, quando usar o titulo “Fundo Baú”, vou falar sobre algum filme, desenho/anime e séries com mais de 10,15 anos de lançamento ou já finalizado, então esperem coisa do arco da velha.


         Nesta coluna irei falar da primeira animação do DCAU (DC Animated Universe), estamos falando de Batman The Animeted Series, que foi lançada no ano de 1992 na FOX nos EUA e no Brasil passou no SBT, não me recordo o ano (nem Wikipédia lembra).



          Com um formato idealizado por Bruce Timm, o homem por trás de todos os desenhos feitos dentro do DCAU. Temos o Batman no seu estilo mais investigativo e noir, a animação mostra uma Gothan City com misto de anos 40 (arquitetura, carros e dirigíveis) e tecnologia futurista (armas, computadores e bat-acessorios), criando um plano de fundo atemporal, bastante parecido com os filmes do Tim Burton. O diferencial desta série é exatamente o publico que ela acabou encontrando, sendo grande parte deles de adultos fãs do homem morcego. O andamento da série era simples, eles pegavam boas histórias da cronologia regular do Batman e levavam para as telas, assim temos muitos episódios que a gente conhece a bastante tempo, um arco inspirado no ano um herói, um de como nasceu duas caras e mais algumas conceituadas.




O sucesso foi tão grande, que o desenho ganhou uma HQ com alguns roteiristas bem importantes do desenho. Vale lembrar Paul Dini que escreveu nos quadrinhos a magistral história do nascimento da Arlequina que depois foi adaptada para animação. O Senhor Frio da série também foi levado para os quadrinhos, pois a motivação dele era muito melhor. Acho que isso mostra o quanto à equipe de criação envolvida na série era boa.



           Batman The Animated Series terminou em 1995 e teve 84 episódios (cerca de 3 temporadas), ganhou 4 prêmios Emmy e plantou a semente do DCAU, que tem seu ápice em Liga da Justiça. Uma série bem tratada, com uma equipe que respeitou o personagem e que merece estar na estante de todos os fãs do Batman ou de quem goste de uma boa animação.
           Só a cargo de curiosidade: o dublador do coringa da animação é Mark Hamill que pra quem não conhece é o ator que interpreta Luke Skywalker na trilogia boa do Star Wars



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Se quiserem mais informações sobre DCAU o Comicpod tem uma série de podcasts sobre este tema, nos links abaixo você encontra tudo.







Direto do baú está é a minha indicação.

Até a próxima.

Contatos

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

É um pássaro? É um avião? não! É uma autobiografia super-heróica

Por Pablo Sarmento

Eai pessoal....


           Estou aqui mais uma vez pra dar meu parecer sobre uma obra, acho que é uma das HQs mais alternativa que tenho no meu roupeiro/estante. Ela se chama É um pássaro, lançada pela New Pop a alguns meses atrás. Eu a comprei para fechar um pedido que estava fazendo e resolvi investir meu dinheiro no escuro nessa história. Minha surpresa foi meu acerto digno de Guilherme Tell.


           Escrito pelo Steven T. Seagle e com os desenhos de Teddy Kristiansen, está história é uma semi-autobiográfica lançada pela Vertigo. A história trás o escritor como personagem principal na história, que está em grande fase profissionalmente, até que é convidado para escrever o Superman e por algum motivo ele nega no primeiro pedido, alegando que este personagem não vendia bem. Seu Agente não satisfeito com a resposta diz para ele pensar melhor na história e dar uma resposta definitiva em alguns dias, então começa o desenrolar da história. 
          O mais legal dessa história é que não tem nada  do Superman, mas ao mesmo tempo tem tanta coisa, o autor usa seu cotidiano e todos os problemas que ocorrem com ele durante a história pra tentar afirmar para si próprio que está fazendo certo em negar essa grande proposta. Durante a leitura é normal aparecer uma pagina que tem algo relacionado a uma característica do Superman (superforça, ser alienígena, identidade secreta e outros elementos que fazem parte do mito), e estão de alguma forma relacionados a vida Seagle. Não bastando seus problemas profissionais de auto-afirmação, acontecem varias coisas na sua vida pessoal ao mesmo tempo, seu pai desaparece, ele descobre que pode ter uma doença rara e sua namorada quer casar.  Enquanto ele vai tentando se aproximar do Super pra poder entende-lo melhor e escrever, vai aceitando o porque o este personagem é tão importante para as pessoas mesmo não sendo o mais vendido. Podemos dizer que as vezes temos enfrentar os problemas de cabeça erguida e ter esperança, pois tudo sempre encontra seu lugar (já parei de ser filosofo).


         Bem sobre a arte do Kristiansen, acho que ela choca um pouco a primeira vista, mas após alguns minutos lendo ela casa tão perfeitamente com história, que depois você não dá nem bola, a pintura é algo também que chama atenção por usar tanto tons de claros e tendo um acabamento tão cuidadoso.
            Minha dica é, se tu gosta de uma história nesse estilo e  queres ter uma experiencia de vida, compre está HQ. Quando falo que devemos ter boas histórias não interessa como elas são escritas, esta é uma que entra no hall de luxo como exemplo, por ter um desenvolvimento bacana, uma lição de vida e muito mais, me fazer ler algo relacionado Superman, coisa que é bem difícil e ainda pior me fazendo criar simpatia pelo homem de aço.


            Agora a única parte ruim relacionada a está HQ, É um pássaro não figurou em NENHUMA COMICSHOP OU LIVRARIA DO RS! Sim, eu tentei procurar, mas infelizmente a New Pop pecou demais em não fazer uma distribuição mais abrangente no país, é uma pena. Minha dica é se tiver R$39,00 sobrando e for fazer alguma compra na Comix ou na Liga HQ e quiser se deliciar com esta boa história, eis a minha indicação. 

Até próxima pessoal


Contatos:






quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Um Arqueiro Batman?!

Eai pessoal....


          Hoje vamos falar da nova série da CW chamada Arrow, que certamente no Brasil se chamara Arqueiro Verde, aquele mesmo dos HQs, desenhos animados e multiverso DC em geral. Criado por Mort Weninger (que nome estranho), e Greg Papp (esse nome consegue ser muito pior), que fez sua primeira aparição em "More Full Comics n° 73 (1941). Go to the Work!!




          Após a foto máscula que vimos, que é mais para chamar atenção pra mulheres. Posso dizer que o episodio piloto da série me deixou meio intrigado. Vou ser sincero com vocês, nunca fui muito fã do arqueiro, ele é respeitado, por ser o segundo humano mais importante no universo DC, mas tirando isso pra mim ele é meio buchão, pois sempre vai ficar na sombra do Batman.
     Bem aqui estamos e somos apresentados a Oliver Queen, um garoto rico que tem a vida boa, que depois de ficar 5 anos naufragado, volta de sua morte e isso atordoa algumas pessoas. Após todo esse tempo na ilha, algo muda nosso herói, então ele volta para cidade em que é recebido de braços aberto, mas como passou tempo para o Queen, ele também passou na cidade e muitas coisas mudaram, sua mãe casou com outro homem, sua irmã já tem 17 anos e alguns problemas de fins químicos, uma ex namorada rancorosa, pois o ele tinha traído a moça com a irmã dela, que também acabou morrendo no naufrágio do barco. Durante o desenrolar do episodio vamos vendo alguns flashes de seu pai falando sobre uma missão, lhe dando uma lista de nomes e dizendo que tinha falhado com a cidade, pedindo ajuda. Sempre falando que a única pessoa que deveria sobreviver ao acidente, teria de ser Oliver, ao que me parece o garoto quer compensar os erros do pai e ele vai ter uma atitude tipo, “rouba dos ricos pra dar aos pobres”. Tendo como ápice do capitulo algo bem maluco.
Quando falo Arqueiro Batman é porque tem muitas coisas parecidas com homem morcego, sua tentativa de usar uma vingança como motivação, esse estilo milionário/playboy pra esconder sua identidade secreta, ele tem um centro de operações com mesmo estilo tecnológico da bat-carverna, chegando a ter uma parte do capitulo que emula totalmente uma cena do Batman Begins em que o Bruce afia uma arma no esmeril, as cena são quase iguais.  (Como pode ver na foto abaixo).Certamente alguns devem estar dizendo: “Ah, eles disseram que iam usar a atmosfera que o Nolan criou pro Batman”. Volto a dizer, precisamos de uma história bem contada, não interessa como, e aqui está mais pra copia do Batman, que uma história do Arqueiro Verde. O primeiro episodio tem seus pros e contras, gostei do estilo de le parkour do personagem, gostei da roupa, mas a história está bem mau amarrada, mas como é uma série poderemos ver se melhora ,ou não. Vamos aguardar...


        O plot twist do fim do capitulo vai me fazer ver o segundo episodio. Se tu gostares do arqueiro verde da série, não fique só nela, leia-o também, pois o da série está bastante fiel ao dos quadrinhos pós reboot. No Mix Flash da Panini você encontra as histórias Robin Hood da DC.

Vou deixar o trailer da série, se quiserem conhecer.



Está aí mais uma critica.

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Pablo Sarmento