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sexta-feira, 12 de abril de 2013

Novidades, Periodicidade e Terra Zero


Por Pablo Sarmento

Eai Pessoal...

Este é um post bem rápido só para falar de algumas alterações no Emulador de Críticas e dizer o porquê estou meio afastado do blog. Bem como alguns já sabem no fim do ano passado passei a ser integrante do site especializado em DC comics, Terra Zero e consegui chegar a um dos meus objetivos que era participar de um podcast, e pra minha felicidade um dos melhores na categoria HQ do Brasil que é o Comicpod. Só tenho a agradecer ao Vlad, Kajima, Delfin, Morcelli e a todos da equipe por terem me recebido tão bem e por fazerem eu me sentir em “casa”.

No fim do ano passado disse que teria muitas novidades e eu não deixaria meu foco de lado e quem gostava da forma de como escrevo e das minhas ideias malucas não ficariam decepcionados, pois eu sempre iria querer melhorar. Consegui mexer no layout do blog, não ficou bom, só que logo vou tentar arrumar de novo.  Já embromei bastante vamos à novidade principal e depois as explicações.

Ainda esse mês o Emulador De Críticas vira parte integrante do Terra Zero, ou seja: vou ter uma coluna no site com o nome do blog. Onde continuarei a fazer resenhas de discos, séries e filmes. Só que dentro do site todas essas resenhas terão alguma ligação com HQs, então, esperem as mais diversas coisas que vocês poderem imaginar. Já que sempre fui muito de elucidar as HQs e falar de suas adaptações tanto de filmes para HQs como de HQs para filmes. Espero que gostem das minhas ideias.

Pera! Não vão embora ainda, tenho mais coisas para falar: aqueles que acham que vou abandonar o blog totalmente estão totalmente enganados. Eu ainda continuo postando aqui no Emulador de Criticas, e fora do Terra Zero, assuntos que não são relacionados a HQs, tanto que o meu último post não tinha nada haver com revista em quadrinhos.

Só para deixar claro, as organizações dos posts serão assim: um post por semana, só que eles intercalaram entre o Emulador de Críticas e o Terra Zero. Então se vocês gostam o que escrevo não me abandonem (olhem para a raposa do banner quando lerem essa frase), acompanhem o Emulador, Terra Zero e o Comicpod esse ano de 2013 promete coisas maiores ainda. Quem viver verá!!!!


Até a próxima e daqui a uns dias terão mais notícias minhas. Muhahahaha

Fall out Boy salva o Rock com POP??


Por Pablo Sarmento

Eai Pessoal…

Muito bom reencontrar os amigos, neh?! É sempre aquela coisa de abraços e perguntando o que acontecido e pedindo novidades. Sim, isso ainda é uma resenha. Não fugam! Quando falo sobre amizades é a forma que eu sinto quando escuto uma banda que acompanho a muito tempo, e eles me respondem todas as perguntas acima com músicas. Os meus amigos do Fall out Boy (Patrick, Joe, Pete e Andy) se separaram a 5 anos atrás com a promessa de volta e todos eles foram buscar outros caminhos e no álbum Save Rock and Roll a banda se reúne e conta sobre esses anos de experiência em outros meios musicais e também sobre o amadurecimento pessoal dos integrantes.




O trabalho que vamos falar aqui é o sexto álbum de estúdio dos garotos de Chicago e totalmente ao contrario de Folie à Deux (o disco anterior) eles mostram a volta da união da banda e usando quase todas as referencias dos trabalhos anteriores deles. O Disco tem cerca de 45 minutos de músicas dançantes e se você gostou do projeto solo do Patrick Stump certamente vai gostar desse álbum, porque ele em grande parte usa de artifícios do projeto solo do vocalista, mas também tem pitadas de The Damned Things e Black Cards.

Não posso dizer que pra mim todas as músicas são boas, mas mais de 80% do disco eu gostei, acho que porque ando numa vibe musical diferente e escuto coisas que não escutava a 5 anos atrás também. Acabei me tornando um pouco mais entendido do assunto e também mais fácil de ser agradado (porque o mundo não é só metal, HC ou bossa nova). O que mais me chamou atenção no novo trabalho do FOB foi que os caras estão tocando muito mais que no disco anterior (tá, só o Pete que continua na mesma), em todas as músicas você vai ouvir aqueles riffs característicos da banda que são dançante e extremamente legais aos ouvidos.

As músicas que eu mais gostei certamente foram The Phoenix por ser uma baita música de abertura do disco e dar todo o tom do que vamos escutar durante o tempo de duração do álbum, outra música que merece ser muito escutada é Young Volcanoes que nos remete muito ao antigo FOB, mas acho que essa música é apenas pro mimizentos, que só sabem reclamar e não entendem que as bandas têm que evoluir porque se elas fizerem fazer sempre a mesma coisa vai se tornar chato e a música que merece atenção é Better Than This (Rat a Tat) que tem a participação de Courtney Love. E com total certeza a que todos mais vamos estranhar vai ser Where Did the Party Go, escutem e entenderão.




Meu entendimento do nome do disco se chamar Save Rock and Roll é uma brincadeira com as bandas novas que todas dizem que vão salvar o rock e não passam de apenas uma promessa furada ou até tem haver com o rumo com o que rock tem tomado nos últimos 10 anos ou vai ver tem haver com a definição de rock também, vai saber. Isso não passa de pitacos meus sobre o nome. Isso não tira a maestria do álbum que é o mais pop da carreira do Fall out Boy, mas ainda o disco é bom, só que não é majestoso como Infinity High. Vale salientar as participações especiais do álbum que são: Sir Elton John (Stump pira), a cantora desconhecida Foxes, o rapper Big Sean e a famigerada Courtney Love.

Felizmente a banda se reuniu novamente e gravaram um disco totalmente secreto de críticos e fãs e não quiseram nem esperar até o sinal verde da gravadora e já liberaram pra streaming o trabalho novo deles. A melhor forma de ter uma posição é escutando, vou deixar o link do Sound Cloud que o álbum pode ser ouvido.

Até a próxima e a dica é: Nunca espere demais de bandas depois de hiatos longos.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Quebre seus paradigmas em Punk Rock Jesus


Por Pablo Sarmento

Eai Pessoal...

Jesus está vivo e está num reality show. Essa é a premissa dessa obra que certamente vai dar muito que falar ainda, chamada Punk Rock Jesus minissérie em 6 partes lançada pela Vertigo, escrita e desenhada pelo ótimo Sean Murphy.



Essa mini acompanha o renascimento de Jesus a partir de uma experiência de clonagem em um futuro próximo, tudo pelo dinheiro e pela imagem que ele pode trazer dentro de um reality show. Durante primeiras paginas conhecemos Thomas um soldado do I.R.A. que é o chefe da segurança da ilha em que se passa o programa J2 e também guarda costa direto de Chris, que é o clone de Jesus.  A história se desenvolve a partir do ponto de vista desse personagem que segue fielmente Jesus 2.




Bem porque Punk Rock Jesus? Até a edição que eu li, estamos conhecendo melhor Chris, esse garoto que fica preso numa bolha e é a estrela do reality show e pelo o que parece esse menino vai começar a ir contra a linha de pensamento do diretor do programa se tornando um ícone e vocalista de uma banda Punk.



Podemos dizer: que Chris vai passar por muitas coisas que vão levar ele a esse caminho rebelde, a forma como sua mãe biológica é tratada e o forte apelo para que ele seja o melhor no que faz. Acabam esquecendo que ele é apenas um garoto, que também quer ter uma vida normal e quer ser igual aos outros.



Os personagens são bem construídos, Dra Esptein que também se sente mãe de Chris, por ela ser a cientista que criou o clone, Slate o diretor do programa J2 o cara que visa o dinheiro e a fama do reality show e Gwen que é a virgem que deu a luz ao segundo Jesus e sofre muito com a situação que se encontra. O mais impressionante, que ao final da primeira revista tua cabeça vai explodir de uma forma que tu vai sair correndo para a segunda.



A arte de Sean Murphy mesmo sendo em P&B não perde nada, se vocês já conhecem os trabalhos do cara sabem que ele é muito bom e tem o estilo de desenho único, tendo quadros que você pode ficar alguns minutos, tamanha a riqueza de detalhes que ele põe.



Essa série está me deixando tão louco que vou fazer uma resenha por edição, para eu poder me aprofundar em todos os personagens e nos conteúdos que irão sair dela. Eu pedi para o Fabiano Dernadin (Editor da Vertigo Panini) a entrada dessa história no mix mensal da Vertigo do Brasil, já que Spaceman acaba em dezembro, mas sabe como é a política da editora esperam até ultimo instante pra anunciar alguma coisa.


Logo eu posto a primeira resenha de Punk Rock Jesus #1 e vocês começaram a entender o quanto essa revista impressiona.

Até a próxima.

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domingo, 28 de outubro de 2012

Zumbificação em Massa


Por Pablo Sarmento

Eai Pessoal...

Esta vai ser a minha primeira critica de fundo musical, e agora vocês se perguntam: “o que o titulo tem em haver com musica”?
 Meu amigo Toiço perguntou: Pablo quando vai falar de The Walking Dead? O caso é não vou falar dele tão cedo, pois está chato pra caral#* essa coisa de falar sempre em zumbi e lembrar o TWD. Desculpem quem gosta do tema, mas tá demais.

          Disse que não vou falar de The Walking Dead, mas isso não me impede de falar de um EP conceitual que saiu em 2010, chamado Zombie da banda The Devil Wears Prada (quem olha esses nomes nem se liga que é uma banda com integrantes cristões), formada por Mike Hranica (Vocal), Jeremy DePoyster (Guitarra/vocal), Chris Rubey (guitarra), Andy Trick (Baixo), Daniel Williams (bateria) e o na época de gravação ainda integrante da banda James Baney (Teclados). Banda fundada em Ohio, pra quem gosta de metal é a pedida.




Uma breve aulinha, álbum conceitual é aquele disco em que todas as canções juntas contam uma história, como se fosse uma rapsódia (poesia cantada), não vou entrar em termos técnicos sobre o assunto, mas é algo muito legal que varias bandas usam como forma de expressar suas musicas e passar uma mensagem.

Pelo vídeo promo do álbum tu já percebes a  ambientação:


Esse EP tem 5 musicas, todas de nomes simples e relacionada a um capitulo da história. Vou por algumas partes que eu acho legal.

Faixa 1 - Escape: As clumsy as these beasts may be,Their mass numbers make up for slow speeds.Now is when you exert all of your energy. Don't bother screaming, don't bother crying, ignore all hope of mercy.”

Faixa 2 - Anatomy:With contamination comes fever: the disease is at its worst. Teeth missing, beyond repair, fragile flesh falling away. With fever, with virus comes the harshest judgment. Haunting elements create a horrific monster… This architecture, it cannot be destroyed. There is no retraction... no retraction.”

Faixa 3 – Outnunbered: “We are outnumbered...The virus has completely devastated over 150 of the world? Major regions and is spreading rapidly .At this point in time we know of only one method of killing the creatures: destroy the brain. Beyond the guard of any loved ones who may have recently been in any sort of contact could be infected. (…) In a sea of stinking rot, in a place where living humans are no longer the hunters, all the money in the world won? Satisfy the enemy... Hunted. Hunted. Hunted. Hunted.”

Outnumbered pra mim é a musica mais completa do álbum.

Faixa 4 – Revive: “(…) The cure is a shotgun, the cure is whatever blunt instrument one can salvage. Whomever finds themselves too proper will be the first to perish. And you know nothing that matters now. We cannot restore (restore), we cannot recover (recover):all is lost in the flood of the risen dead. We cannot restore (restore); we cannot recover (recover); all is lost in the storm of the disgraceful”.

 Faixa – 5 Survivor: “(…) I am one of the last few standing, a survivor on a farm,
just along the outskirts of a small city. Noone living has been within this house since my wife died two years ago. Another occasion of when the undead came across some innocence...came across some innocence
.”


O EP foi lançando em 24 de agosto de 2010, na compra dele você ganhava uma HQ da história do álbum, em que os personagens da história eram os integrantes da banda. Gosto bastante dessa ideia de musica explorando outras mídias. Zombie figurou na 10° posição no “TOP 200” e em 2° no “TOP rock álbuns” da Billboard. Quero dizer: se  gosta de guitarras incisivas, vocais violentos e bateria rápida com precisão isto é o que você procura, 22 minutos de tiros, sangue, muito zumbi e metalcore


Quero chamar atenção para o bom trabalho de Mike, o homem por trás das letras que são fruto de muita literatura de terror, e de Chris, criador das musicas, por terem feito algo que nos transporta para o apocalipse do caos, digno dos filmes B dos anos 80.

Até a próxima e a dica é: não se prendam apenas ao mainstream.

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