Mostrando postagens com marcador Animação. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Animação. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Young Justice prova que DC ainda é a melhor no quesito animação.


Por Pablo Sarmento

Eai Pessoal...

Eu por um acaso do destino tropecei em Young Justice, mas me arrependo até o ultimo fio de cabelo de não ter acompanhando semanalmente a série. Vocês já imaginaram em juntar vários ajudantes de grandes super heróis numa equipe. Claro que vocês alguns já devem saber que isso já existiu nas HQs da DC, mas o diferencial é que eles não eram tão bons quanto são retratados nesta animação.



Agora juntem numa equipe, Robin (Dick Grayson, ajudante do Batman), Kid Flash (Wally West, ajudante do Flash), Superboy (clone do cadmus do Superman), Miss Marte (sobrinha do Ajax), Artemis (ajudante do Arqueiro Verde) e Aqualad (ajudante do Aquaman). O foco são os heróis com menos de 18 anos, e vocês neste momento pensam: Qual é graça disso? Eu posso afirmar que essa é a parte mais legal, porque os caras não tem medo de fazer um trabalho diferencial, e ainda sim muito bom, sobre estes heróis que nem frente ficam a frente dos holofotes.



A trama da história mostra gradativamente o envolvimento de todos estes heróis num nível de amizade, companheirismo e sentimental. Tu descobre coisas junto com eles durante a 1 temporada (que é a que eu vi), e vai entendendo todas as motivações por trás de cada personagem, e as  personalidades deles são bem marcantes. Basicamente, este grupo, a qual eles nunca chamam por qualquer nome além de grupo, age nas sombras e descobre coisas que a Liga da Justiça não pode, por causa de sua exposição.



Então eles enfrentam vários vilões conhecidos do universo DC e batem de frente com as situações mais adversas. Tudo pra tentar desmascarar quem é a “Luz” que trama várias coisas e sempre está um passo a frente de todos.

Vocês podem esperar ver alguns heróis icônicos da DC e suas relações com os ajudantes. Os últimos 6 capítulos da primeira temporada são de tirar os folego, pois a história é contada com vários plots e um grande plot, e todos vão se fechando aos poucos até o grande final. Ela lembra bastante à primeira temporada de Heroes.

O ruim de eu falar demais, é que não quero ninguém reclamando de spoiler. Cara é isso, procurem essa série que vocês vão gostar. Se tu acha as outras animações da DC boa, essa ultrapassa todas (isso mesmo que tu leste, ganha do Batman do Bruce Timm). Ela tem tudo que uma série de heróis precisa e um pouco mais.



Até a próxima e a dica é: dos lugares mais improváveis, podem sair obras primas.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

A Origem dos Guardiões e aquela visita à infância.


Por Pablo Sarmento

Eai Pessoal...

Durante o tempo da Semana Temática O Hobbit, eu pude ver e ler coisas pra não ficar remexendo na minha cabeça e explorando pensamentos para chegar a alguma coisa legal de falar. Ponto positivo foi muitas coisas novas na prateleira e alguns filmes no cinema. Hoje vou falar de uma película muito legal e que me chamou atenção por sua narrativa bem leve e com aquela ação dos desenhos dos anos 80, estou falando de A Origem dos Guardiões (não é o filme das corujas), que saiu aqui no Brasil há algumas semanas, produzido pela Dreamworks, ou seja: são quase 100% de aprovação.


O filme narra a história de 5 guardiões que defendem a inocência e o sonhar das crianças, temos Papai Noel, numa roupagem diferente tatuado e usando espadas, Coelho da Páscoa ou Coelhão, que é o mestre em artes marciais e tem 1.85 de altura, Fada do Dente, que é a pessoa que cuida das lembranças das crianças, Sandman (nem um pouco parecido com a da HQ), um cara boa praça, mudo, e que tem poder sobre os sonhos das crianças e Jack Frost, que é um espírito mais ou menos parecido com o saci brasileiro, mas ele aparece apenas em dias gelados e gosta de pregar peças nas crianças.




            A trama conta sobre a passagem da vida e acreditar nestes mitos, o que representa o natal, aquele dente que troca por uma moeda, aquele sonho bom, a esperança da páscoa e quando tudo isso é ameaçado pelo bicho papão, personagem que me parece muito com o Hades do filme Hercules da Disney, essa rapaziada se junta pra combater e tentar manter aquela chama acessa sobre a imaginação e da importância de sonhar.

Certamente alguns vão achar estranho Jack Frost ser o personagem principal do filme, é exatamente porque ele tem o mesmo “status quo” do vilão e ele não precisa usar as mesmas artimanhas sujas que ele para que as pessoas lembrem-se dele.

As cenas de ação de filme tem uma coisa muito legal, pois pra um filme infantil ele tem uma pancadaria monstro e muito bem coreografada. E os character designers estão de parabéns, pois com certeza ao bater os olhos nos personagens você os identifica muito rápido.



No fim do filme acho que ele passa a lição que ele quer passar. Quando sai da sessão no banheiro ouvi um menino dizendo: “pai quero ser igual o Jack Frost”. Esse é o maior papel dessa obra, tentar dar uma roupagem nova para as lendas infantis e reavivar aquela criança que existe dentro de cada uma de nós, pois neste mundo atribulado e corrido em que vivemos acabamos esquecendo coisas que nunca deveríamos esquecer.



Até a próxima


Trailer


terça-feira, 27 de novembro de 2012

Zumbis de Paranorman são melhores que muitos que eu já vi.


Por Pablo Sarmento

Eai Pessoal...

Galerinha eu sou um fã confesso de desenhos tanto que olho 90% dos lançamentos e tenho discussões ferrenhas sobre os plots das histórias e, até mesmo, tentando descobrir referencias das obras. Hoje estou aqui para falar do filme Paranorman, que usa tem uma bagagem bem legal de cultura pop num mix malucão que se transforma num thriller muito bom.



O filme é um desenho em stop-motion e sua produtora é a Laika, a mesma responsável por Coraline e o Mundo Secreto. A obra mistura elementos de terror e comédia se transformando num filme para a família toda.

A história de Paranorman vai fazer algumas pessoas se identificarem, pois Norman (o personagem principal) é um que menino que ama histórias de terror, sofre buling diariamente na escola, é identificado como esquisito e pode ver e conversar com gente morta. A vida do garoto toma guinada quando descobre que somente ele pode salvar a sua cidade da maldição da bruxa e manter os zumbis em seu descanso eterno.



Tem umas passagens bem marcantes no filme que fazem referência a algumas coisas da cultura pop: ao filme sexto sentido, ao clipe Thriller e alguns contos de terror. A história acaba se tornando um misto de filmes de Tim Burton com os contos de Neil Gaiman e uma pitadinha de George Romero.


Seu único ponto negativo é não imprimir tantas cenas de terror ou susto, que poderia ter causando um impacto maior no publico, mas acho que isso não estraga nada a obra e não apequena a ideia do filme.



Esse filme é bem família e algo para se botar na sala e deixar rolar e com certeza muita gente vai parar para dar uma apreciada. Ele está longe de ser digno de um Oscar ou qualquer prêmio grande, mas ele cumpre o papel de ser um bom filme de terror.

 Trailer


Até a próxima!

Contatos: Facebook Twitter

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Death Note é o verdadeiro mix de matar


Por Pablo Sarmento

Eai Pessoal...


         Cadernos da morte, deuses ceifadores e trama policial, liquidifique tudo e teremos um dos animes mais controversos e de melhor trama nos últimos anos, Death Note de Thugumi Oba e Takeshi Obata lançado em 2003 na Weekly Shonen Jump e chegando a anime em outubro de 2006.





Neste post vou focar mais o anime que tem um visual muito superior ao do mangá e além de ter uma das melhores trilhas sonora de todos os animes que eu já vi e ouvi.


           Eu tenho uma relação muito boa com animes/mangás me criei em volto da cultura nipônica e por muito tempo queria ir embora do Brasil para o Japão ser mangaka. Esse titulo é muito importante pra mim, pois comprei o primeiro volume exatamente no dia conheci minha namorada e também foi o primeiro mangá que emprestei para ela. Então pra mim Death Note é algo que tenho certo carinho. Vamos para critica pessoal.




A história de Death Note conta a trajetória de Raito Yagami (light no mangás), um garoto ultra inteligente, que um dia encontra um caderno com uma capa preta com o letras brancas escritas “Death Note”, ao abrir o caderno em inglês está escrito uma série de instruções na qual a mais importante é: escreva o nome de qualquer pessoa e ela morrerá. Claro que o moço acha que isso é uma brincadeira de mau gosto e o leva para casa. Após algumas passagens, entendemos a que existe uma influencia mística na história, um Shinigami (um tipo de deus da morte), chamado Ryuuku.
          Em linhas menores é: o Shinigami encontra Raito e lhe explica que está aprisionado a ele até a morte do garoto. A trama começa a desenrolar após Yagami testar o caderno, e descobrir que se escrever o nome de alguém ou descrever como vai ser a morte ela ira ocorrer, a partir desse momento a policia começa a investigar assassinatos e procuram um vigilante que o povo denomina Kira.




 Kira é nada mais nada menos que Raito, que está impregnado pelo senso de justiça e acha que pode usar o caderno para punir todo mal existente (essa frase soou quase estilo Rorcharch). Usando o Death Note para que ele acha que está certo, começam varias mortes de formas estranhas que chamam atenção de um grande detetive chamado Elle ou L, assim somos apresentados ao personagem mais carismático da história, este cara é todo cheio de esquisitices e tem um poder de dedução digno de Sherlock Holmes.




Sem spoilers, a história a partir dessa parte começa a pegar fogo, temos todos os tipos de duelos de inteligência que você imaginar e consegue prender o expectador sem ter uma cena de ação, lembro-me de poucas cenas de tiro acontecendo. Personagens são introduzidos (nota especial para Misa Aname a bonitinha da turma), e vai aos poucos vai nos deixando mais imerso na trama, fazendo que gente não pare de olhar o anime.


         Por mais que seja um resumo simples, ele é o que você precisa para entender o início da história. A premissa é tão interessante que não precisava de um post inteiro, pense comigo: se você tivesse o poder de matar qualquer pessoa do mundo e podendo acabar com guerras e a desigualdade, o que tu faria? Acho que o certo e o errado nesse anime/manga está tão difícil de definir que acaba sendo o ponto chave. Essa ambiguidade é o que mais me chama atenção, tanto que não existe um mocinho na história você torce pra quem achar mais legal.







        Esse anime tem 37 episódios, dois filmes em live action (filmes com atores reais), e quando acabou deixou uma infinidade de fãs que pedem continuação. Pra mim esta é a coisa que acho mais legal na série, ser finita e ter um começo, meio e um fim (inesperado). Recomendo também os mangas que são 14 todos lançados pela JBC, mas que se encontram esgotados em quase todos os lugares, ou seja, corra para os sebos.



              A trilha sonora do anime eu vou deixar vocês dizerem o que acham, mas pra mim ela casa perfeitamente com a história. Vou deixar a musica de abertura e de encerramento, que acho que são as melhores, mas no youtube vocês acham todas.

Abertura


Encerramento



Acho que é isso, até a próxima e dica é: cuidado se encontrarem um caderno na rua, ele pode matar pessoas.

Contatos:
Facebookhttp://www.facebook.com/nerdsarmentofp
Twitterhttps://twitter.com/nerdsarmento

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Fundo do Baú #01 – Batman the Animated Series

Por Pablo Sarmento.



Eai pessoal…


          Está é a primeira de uma série colunas de indicações do Emulador de Criticas, quando usar o titulo “Fundo Baú”, vou falar sobre algum filme, desenho/anime e séries com mais de 10,15 anos de lançamento ou já finalizado, então esperem coisa do arco da velha.


         Nesta coluna irei falar da primeira animação do DCAU (DC Animated Universe), estamos falando de Batman The Animeted Series, que foi lançada no ano de 1992 na FOX nos EUA e no Brasil passou no SBT, não me recordo o ano (nem Wikipédia lembra).



          Com um formato idealizado por Bruce Timm, o homem por trás de todos os desenhos feitos dentro do DCAU. Temos o Batman no seu estilo mais investigativo e noir, a animação mostra uma Gothan City com misto de anos 40 (arquitetura, carros e dirigíveis) e tecnologia futurista (armas, computadores e bat-acessorios), criando um plano de fundo atemporal, bastante parecido com os filmes do Tim Burton. O diferencial desta série é exatamente o publico que ela acabou encontrando, sendo grande parte deles de adultos fãs do homem morcego. O andamento da série era simples, eles pegavam boas histórias da cronologia regular do Batman e levavam para as telas, assim temos muitos episódios que a gente conhece a bastante tempo, um arco inspirado no ano um herói, um de como nasceu duas caras e mais algumas conceituadas.




O sucesso foi tão grande, que o desenho ganhou uma HQ com alguns roteiristas bem importantes do desenho. Vale lembrar Paul Dini que escreveu nos quadrinhos a magistral história do nascimento da Arlequina que depois foi adaptada para animação. O Senhor Frio da série também foi levado para os quadrinhos, pois a motivação dele era muito melhor. Acho que isso mostra o quanto à equipe de criação envolvida na série era boa.



           Batman The Animated Series terminou em 1995 e teve 84 episódios (cerca de 3 temporadas), ganhou 4 prêmios Emmy e plantou a semente do DCAU, que tem seu ápice em Liga da Justiça. Uma série bem tratada, com uma equipe que respeitou o personagem e que merece estar na estante de todos os fãs do Batman ou de quem goste de uma boa animação.
           Só a cargo de curiosidade: o dublador do coringa da animação é Mark Hamill que pra quem não conhece é o ator que interpreta Luke Skywalker na trilogia boa do Star Wars



.

Se quiserem mais informações sobre DCAU o Comicpod tem uma série de podcasts sobre este tema, nos links abaixo você encontra tudo.







Direto do baú está é a minha indicação.

Até a próxima.

Contatos