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sexta-feira, 15 de março de 2013

Minutos de silêncio para o Robin


Por Pablo Sarmento

Eai Pessoal...

Hoje dando continuação a minhas explanações sobre vida e morte, quero falar sobre uma HQ saiu na última quarta feita (13/03/2013) e deixar minha pequena parcela homenagem ao grande Robin, Damian Wayne, que nos deixou na revista Batman Inc #8 e como falei no ComicPod que queria ver o desenrolar da trama e acompanhar o réquiem da bat-família.



Nosso assunto será a HQ Batman e Robin #18 escrita por Peter J. Tomasi e Desenhada por Patrick Gleason. A equipe mostra estar bem afiada a ponto de fazer uma revista inteira sem balão de fala, apenas quadros silenciosos que demonstram toda a dor do cavaleiro das trevas em ter mais uma vez falhado e chegado atrasado, e por fim, perdendo seu único filho de forma tão prematura.

Certamente alguns devem estar dizendo: Bah gastar 6 reais comprando uma HQ sem história? Responderia que esta edição tem uma história muito legal e ainda lembraria que a os quadrinhos são narrativas visuais, ou seja, desenhos e texto que se complementam, mas nem sempre precisamos do texto para passar alguma mensagem.



            A ideia dos artistas é executada eximiamente, pois vai mostrando as lacunas deixadas pela morte do filho na vida de Bruce Wayne, todo o sofrimento silencioso do homem e assim vai sendo amarrada a história até você chegar ao ponto culminante da narrativa, que deixaria até os mais machões com arrepios na espinha.



Uma narrativa gráfica sem texto, porém muito bem executada e que merece ser conferida, está é Batman e Robin #18, triste, contundente e muito, muito boa.

Até a Próxima.

sexta-feira, 1 de março de 2013

A repercussão da morte e da homossexualidade nos quadrinhos


Por Pablo Sarmento

Eai Pessoal...

Estou tentando juntar inspiração, há alguns dias, para falar de um tema que me deixa bem apreensivo, de difícil trato e que causa um alvoroço desgraçado na internet. Estou falando da morte e homossexualidade dentro da mídia HQs.

Eu entendo que de vez em quando precisamos sacudir o mercado e incentivar as pessoas a voltarem a comprar as revistas e transformar o mundo internetico numa coisa chata e que todos falam a mesma coisa. Minha pergunta: quando isso começa afetar de forma ruim as séries? Quando isso se torna gratuito?

Vocês podem estar achando meio louco um post dessa forma, mas acho que de qualquer forma precisava expressar quando algumas coisas que acabam se tornando gratuitas e essa batalha entre editoras pra ver quem dá a notícia explosiva. Acho que querem fatos, na mesma semana que a DC diz que vai matar um personagem importante, a Marvel apresenta um casal gay e um deles é o Wolverine. Claro que quem conhece e acompanha sabe que o homem de garras gay é de uma terra paralela e que Robin estava planejado pra morrer a muitos meses.



O que eu acho estranho é como é o recebimento das notícias de muitas pessoas, anunciaram Allan Scott (Lanterna Verde Original) iria ser gay no reboot e tipo os caras enlouqueceram e principalmente os brasileiros, a ponto de James Robinson cutucar o nosso povo e dizer que arranjaria um namorado brasileiro pro LV. Eu estou lendo Terra 2 que e o fato do Alan Scott ser homossexual não influencia nada na história. A Batwoman é outro titulo que a sua personagem principal é gay também e isso acaba deixando a personagem até mais charmosa (não é o que vocês estão pensando seus safadinhos). A Mística sempre foi uma personagem que se relacionou com ambos os sexos e nunca ninguém dá bola pra isso.

Sobre a morte dos personagens, os caras são mais mimizentos ainda. Tudo bem, eu entendo que todos tenhamos nossos ícones e que as pessoas devam gostar e respeitar o que clássicos representam.  O fato não é isso, o problema é os caras serem intocados ou até mesmo ficarem reclamando de um personagem que não morre ou de um que morre muito rápido. Quando Bendis disse que mataria Peter Parker no Ultiverso, os FDP que só sabem chorar ao invés de conhecer a nova proposta já saíram tocando trocentas pedras, mas  agora garanto 80% de satisfação com Miles Morales com o manto de Homem aranha. Normalmente são assim as pessoas, primeiro, criticam e depois tentam entender os fatos. Claro que há casos e casos e existem exceções, sempre precisamos ser incitados, queremos e devemos ficar entretido com está mídia.



Até aqui só falei a parte positiva desse assunto, mas onde está a parte ruim? Sempre existe alguma coisa ruim neste assunto, pois essa “exposição” a que as HQs recebem tem seu lado bom e ruim. O primeiro é que talvez pessoas que não tem conhecimento necessário acabam falando merdas ou misturando informações. Assim leigos (que já não gostam muito), acabam vendo o as revistas em quadrinho como algo totalmente errado e criando mais preconceito,
com os pais falando: “meu filho/filha não vai ler uma história em que o personagem principal é gay. Isso é desrespeitoso”. Claro que tem pessoas assim, em vários fóruns eu li e reli caras que compram HQs há anos perguntando uns aos outros se eles deixariam os filhos deles comprarem uma revista que poderia influenciar a sexualidade dele. Isso é hipocrisia pura.



O fato é como as corporações estão trabalhando essas coisas, ao invés de tentar buscar novas formas de contar história e usar outras ferramentas para entreter o publico, eles preferem uma manchete sobre algo bem cabuloso pra causar alvoroço e um monte de gente falando merda. Se continuar nesse ritmo as coisas daqui uns anos teremos um reboot por mês ou um anúncio de homossexualidade e morte diariamente. Estamos em outra fase de transição e precisamos ter paciência com as pessoas que estão trabalhando agora. Uso como exemplo o próprio reebot da DC que demorou cerca de 1 ano e meio pra botar a casa em ordem.

Só queria deixar claro, que nós leitores de HQs, muitas vezes nós tornamos mais preconceituosos que as pessoas de fora da mídia. E temos o grande problema de querer primeiro criticar e depois analisar se aquilo foi necessário ou não.


Então o que posso dizer é: deixem o Wolverine ser gay é mais um personagem para as pessoas se identificarem (afinal esse é um dos objetivos das HQs). Deixe o Robin ir pro beleleu e parem de reclamar que já tem hora pra voltar e que foi um descaso o que o Morrison fez, afinal, vocês sempre vão comprar a história que for bem contada. Garanto pra muita gente aqui que já tivemos explicações bem babacas pra retornos de personagens e vocês estão toda santa semana comprando suas revistas. No fim das contas a gente precisa de coisas grandiosas, bem trabalhadas e que não tornem as coisas gratuitas demais para não acabar se transformando em clichê.



Até a próxima

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Young Justice prova que DC ainda é a melhor no quesito animação.


Por Pablo Sarmento

Eai Pessoal...

Eu por um acaso do destino tropecei em Young Justice, mas me arrependo até o ultimo fio de cabelo de não ter acompanhando semanalmente a série. Vocês já imaginaram em juntar vários ajudantes de grandes super heróis numa equipe. Claro que vocês alguns já devem saber que isso já existiu nas HQs da DC, mas o diferencial é que eles não eram tão bons quanto são retratados nesta animação.



Agora juntem numa equipe, Robin (Dick Grayson, ajudante do Batman), Kid Flash (Wally West, ajudante do Flash), Superboy (clone do cadmus do Superman), Miss Marte (sobrinha do Ajax), Artemis (ajudante do Arqueiro Verde) e Aqualad (ajudante do Aquaman). O foco são os heróis com menos de 18 anos, e vocês neste momento pensam: Qual é graça disso? Eu posso afirmar que essa é a parte mais legal, porque os caras não tem medo de fazer um trabalho diferencial, e ainda sim muito bom, sobre estes heróis que nem frente ficam a frente dos holofotes.



A trama da história mostra gradativamente o envolvimento de todos estes heróis num nível de amizade, companheirismo e sentimental. Tu descobre coisas junto com eles durante a 1 temporada (que é a que eu vi), e vai entendendo todas as motivações por trás de cada personagem, e as  personalidades deles são bem marcantes. Basicamente, este grupo, a qual eles nunca chamam por qualquer nome além de grupo, age nas sombras e descobre coisas que a Liga da Justiça não pode, por causa de sua exposição.



Então eles enfrentam vários vilões conhecidos do universo DC e batem de frente com as situações mais adversas. Tudo pra tentar desmascarar quem é a “Luz” que trama várias coisas e sempre está um passo a frente de todos.

Vocês podem esperar ver alguns heróis icônicos da DC e suas relações com os ajudantes. Os últimos 6 capítulos da primeira temporada são de tirar os folego, pois a história é contada com vários plots e um grande plot, e todos vão se fechando aos poucos até o grande final. Ela lembra bastante à primeira temporada de Heroes.

O ruim de eu falar demais, é que não quero ninguém reclamando de spoiler. Cara é isso, procurem essa série que vocês vão gostar. Se tu acha as outras animações da DC boa, essa ultrapassa todas (isso mesmo que tu leste, ganha do Batman do Bruce Timm). Ela tem tudo que uma série de heróis precisa e um pouco mais.



Até a próxima e a dica é: dos lugares mais improváveis, podem sair obras primas.