quinta-feira, 4 de julho de 2013

Fundo do Baú #5 Perdidos no universo de Matrix


[NOTA: Esse texto foi feito para um trabalho da faculdade e como gostei bastante dele, vou utilizar aqui. Espero que gostem]

Por Pablo Sarmento

Já imaginaram que tudo que a nós vivemos poderia ser uma mentira? Analisaram que todo cheiro, gosto e prazeres não passam de uma mera farsa criada para nos manter no cabresto? Agora devem estar pensando: Porra, o Pablo enlouqueceu de vez! Só que não é bem assim, já que depois que eu vi Matrix, minha forma de ver mundo mudou.


Os irmãos Wachowski em 1999 quebraram um paradigma cinematográfico trazendo novos tipos de efeitos especiais como diretores do filme, em uma trama que pode ser interpretada de várias formas e sem esquecer uma pancadaria no maior estilo filmes de kung fu dos anos 80. O filme Matrix conta com um cast de atores incríveis como, Laurence Fishburne (Apocalipse Now) e Carrie-Anne Moss (Amnésia) e também serviu para trazer das cinzas atores como Keanu Reeves (Advogado do Diabo), que não estava em uma fase muito boa.

Em uma breve sinopse, Neo (Keanu Reeves) é um hacker que usa sua inteligência para poder criar programas e quebrar chaves de decodificação para vender no mercado negro e assim “achar” que está mudando o mundo. O homem é encontrado por Trinity (Carrie-Anne Moss) que lhe diz que pode liberta-lo de toda duvida sobre o mundo que ele tem, e Morpheus (Laurence Fishburne) é mentor e faz a honrarias a porta de entrada ao “novo mundo”.


Tudo que Neo pensava ser real, na verdade não existe, ele não passa de um produto para manter um grande sistema mecanicista ativo. Na verdade toda a realidade que nós vivemos é um programa de computador para nós manter preso e trabalhando para máquinas que acabaram dominando o mundo. Isso tá bem difícil de entender, mas é assim mesmo o filme.

Morpheus e Trinity são parte de uma armada que está na realidade e que ajuda pessoas presas às plantações humanas a se libertarem. Eles também buscam um usuário lendário chamado o Escolhido, que vai poder brigar de frente com essas máquinas no futuro e salvar a humanidade. A Matrix tem programas antivírus, chamados Agentes, que caçam os renegados que estão libertos do poder da máquina e tentando salvar a humanidade.

A resistência pode ir e vir a qualquer hora para dentro do programa e quando se sabe que a Matrix não passa de um tipo de sonho, os usuários livres começam a desenvolver alguns poderes sobre-humanos, por causa de programas que inserem na mente deles, e neste momento vamos ter um dos pontos mais forte do filme que são; as cenas de lutas alucinantes e bem coreografadas.


Matrix trabalha com uma história de ficção científica que emula vários outros gêneros dentro do mesmo universo, já que temos muitas referências à cultura pop da época. Seja pelo forte apelo aos hackers, que usam sua arte para subverter o sistema ao que estão ligados e quebrar barreiras, a qual sociedade estagnada da época. Um elemento bastante interessante a se pensar, já que Neo não passa de um homem cheio de duvidas e que está tentando entender o porquê do mundo ser dessa forma e parecer que não vai para lugar nenhum.

No livro A Pílula Vermelhaorganizado por Glen Yeffeth, obra que compila diversos textos feitos a partir do filme. Na parte da religião o senhor Read Mercer Schuchardt fala que Neo é um tipo de Jesus e usa vários pontos para nos convencer que os irmãos Wachowski estavam querendo trabalhar a ideia messiânica, apoiando-se pelo aspecto judaico-cristão ou se embasando em passagens bíblicas. Bem, em alguns pontos posso dizer que está certo o raciocínio do autor, mas em contrapartida acho que tem mais em haver com a jornada do herói do que com esse pensamento bíblico que querem imprimir a nós.

Afirmo essa minha ideia baseada no próprio filme e outras literaturas já existentes, Neo me lembra de Aquiles, um homem que nasceu destinado ao heroísmo ou até mesmo Frodo Bolseiro, uma garoto que não esperava nada da vida e se vê como maior esperança do mundo. Em vários momentos durante o filme o personagem principal vai aprender seguir a jornada do herói: a escolha, a negação, aceitação e a redenção.

Em uma análise geral o filme, usa elementos ciberpunk dos anos 80 de Akira, trabalha teorias da obra Ghost in The Shell e além de ter uma pegada realidade paralela só vista na HQ Invisíveis, coisa que deu até briga dentro da própria Warner com o senhor Grant Morrison. Poderíamos falar um dia inteiro sobre o assunto, só que é mais legal tu ver o filme e tirar tuas próprias conclusões.


O ou A Matrix é um filme que tem um material muito rico para ser explorado, goste ou não, ele ainda é um marco em efeitos especiais e ditou moda, com seus sobretudos de couro, quero ressaltar que mesmo as continuações descambando para outro caminho e que acabem perdendo um pouco a essência. Essa obra ainda vai ser por muito tempo referência e também muito instigadora, ou seja, cumpre o papel a que tanto pretendia que era inovar.

Até a próxima


terça-feira, 2 de julho de 2013

As consequências do multiverso em Novos Vingadores

Por Pablo Sarmento

E aí Pessoal! Como é bom estar de férias da faculdade, é neste momento que eu aproveito para submergir na cultura pop novamente e ainda tenho tempo para escrever textinhos sobre os mesmos. Aproveitando-me deste período, vou hoje falar de uma HQ que tem me chamado atenção por ser uma revista que representa o “fio condutor” de todo o Universo NOW da Marvel. Então, se preparem, pois vamos conversar sobre Novos Vingadores.



A HQ escrita por Jonathan Hickman e com os desenhos Steve Epting, artista que trabalhou no primeiro arco da revista. A história é uma dinâmica bastante interessante, traz um thriller político bem desenvolvido, que mostra até onde as escolhas dos heróis pode influenciar o mundo como um todo.

A história gira em volta de um grupo chamado Illuminati, pessoas que são personalidades bastante importantes dentro do universo Marvel e tem trabalham por trás das cortinas contra vários tipos de ameaças. A equipe é formada por Capitão América, Homem de Ferro, Namor, Pantera Negra, Senhor Fantástico, Doutor Estranho, Raio Negro e o Fera, que entra na vaga do morto Charles Xavier.

A narrativa da revista começa em Wakanda quando um grupo de invasores ataca da cidade e ao mesmo tempo Pantera Negra vê no céu um planeta em linha de choque com a Terra e uma das invasoras, garota chamada Cisne Negro, usa uma arma para destruir o mundo que se aproximava da terra e podia acabar com a vida nos dois locais.




Com este acontecimento em mente, o Pantera convoca uma reunião dos Illuminatis para saber qual será o plano para salvar o planeta e fugir deste futuro negro. Após uma conversa de Reed Richards e Cisne Negro, eles chegam à conclusão que o multiverso está em colapso e se autodestruindo e, agora mais do que nunca, tem que fazer escolhas que vão mudar todos os heróis.

A promessa dos primeiros seis números é mostrar uma trama bastante envolvente, seja mostrando os personagens por diversos pontos de vistas, como se eles fossem um tipo de fractal. Pelo o que se percebe o plot da revista vai ser construído de forma concisa, já que ela preza bastante por diálogos, escolhas e consequências. Hickman conta uma história boa de ler e trabalhando bastante em cima dos temas amados do Sci-fi, como multiverso, viagens espaciais e ETs. Além de abusar da verborragia de termos de ficção cientifica.

Na parte artística Steve Epting faz um trabalho deveras Interessante, ainda que existam algumas escorregadas, ele mantém um padrão e suas cenas de lutas são bem montadas, usando boas tomadas. Ele não é inovador, todavia serve muito para o proposto para HQ. Posso dizer que na parte dos desenhos vamos ter uma melhora significativa, pois nosso conhecido Mike Deodato começa a trabalhar no titulo a partir da sétima edição.

Quer uma boa trama mensal e não é apegado a editoras e coisas assim, Jonathan Hickman está construindo algo, que certamente vai ser épico. Para quem não sabe o escritor está indicado ao Eisner deste ano, por outro trabalho que vamos conversar ainda no Emulador de Críticas. Aguardemos as próximas histórias e que tenham mais revistas mensais como: Hawkeye, Arqueiro Verde, Homem Animal, Mulher Maravilha, Demolidor, Novos Vingadores, Saga e uma penca de coisas que vão ser relembradas ainda por muito tempo pela inovação. Seja na parte de designer ou em tramas.




Até a próxima! E a pergunta é: entre salvar o mundo e manter sua honra, o que escolheriam?

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Um jantar com Hannibal


Por Pablo Sarmento

E aí pessoal!

Hoje vamos voltar a falar de séries aqui no Emulador de Críticas, há algumas semanas atrás minha namorada, Feer, ficou bastante curiosa sobre a série televisiva da AXN, Hannibal e eu dei um jeito de conseguir alguns episódios do seriado e fiquei bastante entusiasmado com o que vi.

A série começou a ser filmada ano passado e já conta com 11 episódios e está se encaminhando para o fim da primeira temporada. O seriado chama atenção por ter um cast de atores bastante competente que tem Laurence Fishburne (Jack Crawford), Mads Milkkelsen (Dr. Hannibal) e Hugh Danck (Will Grahan) como expoentes do elenco.



A série trabalha de forma bastante simples, ela se passa antes do primeiro livro Dragão Vermelho e conta de alguma forma como é as investigações e as relações pessoais entre Hannibal e Graham que todos sabemos onde culmina.

Em uma sinopse simples: Crawford, chefe do FBI, busca Will Graham, estudioso e com um tipo de sexto sentido, que começa a trabalhar com a agencia do governo investigando assassinato com um teor grotesco e Graham usa esse seu dom para poder pensar da mesma forma que os seriais killers e então, descobrir como o assassino age e assim conseguir prender o maluco. Hannibal é o psiquiatra forense que ajuda o FBI a montar as personalidades dos matadores, só que ele se aproveita deste pretexto para poder fazer alguns jantares com suas vitimas.



A série surpreende por não pegar leve em nenhum momento ter pudor nas cenas de mortes, já vou avisando que se tu tens estomago fraco, esse não é um seriado para você, as cenas de violência de Dexter são fraquíssimas perto do que vemos em Hannibal. Por diversas vezes você vai perceber que o seriado é um misto com várias outras séries policias, Dexter, CSI e Criminal Minds.

Se você já olhou os filmes da trilogia de Hannibal, vai encontrar vários easter eggs das adaptações, pode ser que não gostem de algumas mudanças em alguns personagens, já que Graham até agora não parece em nada com aquele detetive ultramotherfucker que ele é no cinema. Já a falando em atuações Mikkelsen dá um show, ele emulou vários hábitos que Hopkins utiliza em sua atuação.



Se já está procurando uma série para suceder Dexter ou CSI, essa é uma baita indicação, ela está apenas na primeira temporada e todos nós sabemos que a trilogia dos livros de Thomas Harris é bastante impressionante e também pela bem executada série de filmes que tinham Anthony Hopkins como Hannibal. Espero que a qualidade do seriado não caia, já que está trabalhando uma ideia bastante querida pelos fãs, e que continue tentando trabalhar esse louco que temos por diversas vezes dentro do nosso cérebro.

Até a próxima! E a pergunta é: se vocês fossem canibais, qual seria seu prato preferido?



sábado, 11 de maio de 2013

Homem de Ferro 3 deixa aquele gosto amargo no fim da trilogia


Por Pablo Sarmento

E aí Pessoal... Depois de ir ao fim de semana de estreia no Homem de Ferro 3, sai da exibição bem satisfeito com o filme, porém ele me deixou com a mesma sensação do The Dark Knigth Rises, aquele gosto amargo de que o filme poderia ter tido um melhor desenvolvimento,  já que não souberam trabalhar bem os plots e algumas vezes abusando demais da nossa suspensão de crença.




Prontos? Vamos ao universo do Ferroso!

Após aquela galhofada chamada Homem de Ferro 2, esperava uma melhora significativa na franquia. Isso aconteceu só que ainda faltou bastante para chegar ao nível do primeiro filme. Homem de Ferro 3 teve como diretor Shane Black, que dirigiu Beijos e Tiros e foi roteirista dos filmes Maquina Mortífera, e com um elenco peso pesado, Robert Downey Jr (Tony Stark), Gwyneth Paltrow (Peppers Potts), Ben Kingsley (Mandarim), Don Cheadle (James Rhodes) e Guy Pearce (Aldrich Killian).

O filme se passa alguns meses após o acontecido em Os Vingadores, Tony Stark se fechou em uma redoma e passa seus dias se preparando para qualquer tipo de perigo ou ameaça que possa acontecer aos seus entes queridos, além de ter ataques de ansiedade. Acaba por criar centenas de armaduras e assustando Peppers, agora sua esposa, em alguns momentos. Tony está totalmente perdido até que consegue canalizar toda essa energia contra o vilão Mandarim, com quem ele bate de frente e começa uma pequena guerra pessoal.



A sinopse do filme em si é bem interessante, porém o problema está na execução. Temos uma atmosfera diferente desde início do filme, começando pela mudança drástica na trilha sonora, até ai tudo bem, só que os personagens jogados na história e as cenas forçadas me deixaram um pouco descontente. Vamos dizer da bióloga Maya que criou o Extremis, e teve um papel sem noção nenhuma na história, nosso amigo Mandarim é algo que vai deixar muitos fãs HC do latinha bem estressados. Eu entendi da crítica ao governo imperialista (não me chamem de burro), só não achei apropriado, sendo que no primeiro filme fizeram a mesma coisa.

Por diversas vezes eu achava que eles iam deixar Tony mais sombrio e acabavam fazendo totalmente o contrario, como por exemplo: no meio de uma conversa muito importante tínhamos uma piadinha bobinha e acabava com todo o clima. Entendo que isso deixava o filme bem mais divertido, só que não foi o que eu estava procurando naquele momento, coisa que em Os Vingadores foi totalmente bem executada. Nem vou falar da cena do avião pra não me estressar, aquilo me incomodou bastante.



Já em pontos positivos, temos um Tony Stark mais crível que nos outros filmes e assim um homem que tem que apreender a viver sem sua carapaça, a usar seu intelecto para poder vencer a batalha que se propôs. O garotinho foi outra parte bem interessante, ele conseguiu dar um show de atuação e mostrou uma química imensa com Robert. Os designers das armaduras ficaram demais, pode até ser massavéio isso, mas aquela cena da batalha com várias armaduras voando no céu foi épica.

Não posso dizer que não gostei dessa pegada mais investigativa e um pouco mais parecida com seriado do filme, já que sou da mesma ideia de não rebotarem os filmes sempre que trocam os atores. Além do Homem de ferro se caracterizar muito bem na ideia do 007, troca-se o ator e continua a história, nesta parte Shane Black acerta muito bem, além de deixar alguns plots abertos para um próximo filme. Outra surpresa interessante foi à atuação de Guy Pearce, o cara tem um timing bem interessante na série e muda da água para o vinho do nada.
Sim, Homem de ferro 3 é melhor que o segundo filme só que tem que comer muito arroz com feijão pra chegar ao nível do primeiro. Ele tem algumas coisas interessantes e outras nem tanto assim. Pra quem não é fã de HQs é um prato cheio, pra quem gosta pode ter alguns problemas, como falamos no ComicPod 110,5, escute-o e vai entender.



Esse é um filme que tem dividido bastante as opiniões, portanto eu digo: vá assistir e comente aqui em baixo o que você achou.

Até a próxima! A pergunta é: se ligaram no easter egg com o nome do Warren Ellis no filme?

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Descubra o real e o irreal em Substitutos


E aí pessoal...Imaginem-se num mundo em que as pessoas se relacionam por meio de ciborgues, que a substituem em todos os afazeres do dia-a-dia seja no trabalho, em uma festa, numa reunião de amigos e estou dizendo qualquer coisa mesmo. No filme Substitutos você vai encontrar exatamente isso e também ao fim dele terá inúmeros questionamentos sobre sua vida a frente do computador e seus avatares.



O filme é inspirado na HQ de Robert Venditi e Brett Weldele, no seu cast de atores conta com Bruce Willis (Duro de Matar e Sexto Sentido) e a direção fica por conta de Jonathan Mostow (Exterminador do futuro 3). Este filme de ficção cientifica não chega a ser uma maestria, mas também não deixa a peteca cair já que passa muito bem sua mensagem. A história acontece em 2054, num planeta terra quase utópico, pois a criminalidade foi reduzida a quase 1% e as pessoas não saem mais de casa graças à ferramenta chamada substituto, que são robôs hiper-realistas e servem como um avatar das pessoas. O problema é quando acontece o assassinato de um dos usuários dos Substitutos, causando muitas dúvidas no detetive Greer (Bruce Willis), que investiga o caso que acaba tendo que abandonar o seu substituto para desvendar os assassinatos.



A obra tem suas partes boas e ruins, posso dizer o que me deixou bastante desgostoso foram às incoerências de roteiro como, por exemplo, dizerem que aquele foi o primeiro assassinato que aconteceu em anos e nunca teria acontecido de um substituto ter sido destruído e com isso seu usuário também acabar morrendo. Entendo que isso é uma obra de ficção, mas vários outros filmes como “Tron”, e livros como “Jogador n°1”, dizem que quando seu cérebro está conectado a outro corpo que partilha das mesmas sensações, o cérebro do usuário vai reconhecer sua morte caso o dispositivo seja destruído.  Por outro lado, gostei bastante do questionamento sobre como a vida através de dispositivos sociais deixaria as relações mais frias, como abordam as cenas de discussões cheias de ideias libertárias e da mudança da relação entre detetive Greer e sua esposa Maggie (Rosamund Pike).



            As atuações dos atores não são ruins e no fim, tirando esses erros de roteiro, o filme é divertido e muito bem feito, porém não podemos compará-lo com ícones do estilo como “Blade Runner”. Não tem efeitos cinematográficos extraordinários, e também não precisa, já que o pensamento dele é deixar aquela mensagem de: saia da frente do seu computador e busque relações verdadeiras, porque mesmo você podendo ser quem você quiser na frente de uma tela, em algum momento você vai ter que enfrentar a realidade e ela pode ser muito violenta se você não estiver preparado para ela. O filme tem aquela crítica de dizer “aprenda a usar a ferramenta e não se torne parte dela”.


           Posso dizer além do que foi citado no texto, que por mais que a utopia seja um objetivo da humanidade, ela não passa apenas de uma grande luz no fim do túnel que será, sempre, extremamente difícil de ser alcançada. Afinal de contas somos criaturas dúbias e nos mais diversos backgrounds em um planeta, com bilhões de pessoas, não existe o bem para todo mundo. Devemos apreender a trabalhar as individualidades e tentarmos ao máximo deixar de lado os avatares e as epopeias que nunca participamos e nos concentrarmos em apreendermos a sermos humanos, que tem problemas diários, vida atribulada onde nem sempre podemos ser um astro ou um grande herói. Não devemos desistir do lutar pelo nosso lugar ao sol, mas quanto mais sinceros com si próprios nós formos, melhor a vida será.


Até a próxima! E a pergunta é: Vocês conseguiriam viver num mundo cheio de avatares?

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Novidades, Periodicidade e Terra Zero


Por Pablo Sarmento

Eai Pessoal...

Este é um post bem rápido só para falar de algumas alterações no Emulador de Críticas e dizer o porquê estou meio afastado do blog. Bem como alguns já sabem no fim do ano passado passei a ser integrante do site especializado em DC comics, Terra Zero e consegui chegar a um dos meus objetivos que era participar de um podcast, e pra minha felicidade um dos melhores na categoria HQ do Brasil que é o Comicpod. Só tenho a agradecer ao Vlad, Kajima, Delfin, Morcelli e a todos da equipe por terem me recebido tão bem e por fazerem eu me sentir em “casa”.

No fim do ano passado disse que teria muitas novidades e eu não deixaria meu foco de lado e quem gostava da forma de como escrevo e das minhas ideias malucas não ficariam decepcionados, pois eu sempre iria querer melhorar. Consegui mexer no layout do blog, não ficou bom, só que logo vou tentar arrumar de novo.  Já embromei bastante vamos à novidade principal e depois as explicações.

Ainda esse mês o Emulador De Críticas vira parte integrante do Terra Zero, ou seja: vou ter uma coluna no site com o nome do blog. Onde continuarei a fazer resenhas de discos, séries e filmes. Só que dentro do site todas essas resenhas terão alguma ligação com HQs, então, esperem as mais diversas coisas que vocês poderem imaginar. Já que sempre fui muito de elucidar as HQs e falar de suas adaptações tanto de filmes para HQs como de HQs para filmes. Espero que gostem das minhas ideias.

Pera! Não vão embora ainda, tenho mais coisas para falar: aqueles que acham que vou abandonar o blog totalmente estão totalmente enganados. Eu ainda continuo postando aqui no Emulador de Criticas, e fora do Terra Zero, assuntos que não são relacionados a HQs, tanto que o meu último post não tinha nada haver com revista em quadrinhos.

Só para deixar claro, as organizações dos posts serão assim: um post por semana, só que eles intercalaram entre o Emulador de Críticas e o Terra Zero. Então se vocês gostam o que escrevo não me abandonem (olhem para a raposa do banner quando lerem essa frase), acompanhem o Emulador, Terra Zero e o Comicpod esse ano de 2013 promete coisas maiores ainda. Quem viver verá!!!!


Até a próxima e daqui a uns dias terão mais notícias minhas. Muhahahaha

Fall out Boy salva o Rock com POP??


Por Pablo Sarmento

Eai Pessoal…

Muito bom reencontrar os amigos, neh?! É sempre aquela coisa de abraços e perguntando o que acontecido e pedindo novidades. Sim, isso ainda é uma resenha. Não fugam! Quando falo sobre amizades é a forma que eu sinto quando escuto uma banda que acompanho a muito tempo, e eles me respondem todas as perguntas acima com músicas. Os meus amigos do Fall out Boy (Patrick, Joe, Pete e Andy) se separaram a 5 anos atrás com a promessa de volta e todos eles foram buscar outros caminhos e no álbum Save Rock and Roll a banda se reúne e conta sobre esses anos de experiência em outros meios musicais e também sobre o amadurecimento pessoal dos integrantes.




O trabalho que vamos falar aqui é o sexto álbum de estúdio dos garotos de Chicago e totalmente ao contrario de Folie à Deux (o disco anterior) eles mostram a volta da união da banda e usando quase todas as referencias dos trabalhos anteriores deles. O Disco tem cerca de 45 minutos de músicas dançantes e se você gostou do projeto solo do Patrick Stump certamente vai gostar desse álbum, porque ele em grande parte usa de artifícios do projeto solo do vocalista, mas também tem pitadas de The Damned Things e Black Cards.

Não posso dizer que pra mim todas as músicas são boas, mas mais de 80% do disco eu gostei, acho que porque ando numa vibe musical diferente e escuto coisas que não escutava a 5 anos atrás também. Acabei me tornando um pouco mais entendido do assunto e também mais fácil de ser agradado (porque o mundo não é só metal, HC ou bossa nova). O que mais me chamou atenção no novo trabalho do FOB foi que os caras estão tocando muito mais que no disco anterior (tá, só o Pete que continua na mesma), em todas as músicas você vai ouvir aqueles riffs característicos da banda que são dançante e extremamente legais aos ouvidos.

As músicas que eu mais gostei certamente foram The Phoenix por ser uma baita música de abertura do disco e dar todo o tom do que vamos escutar durante o tempo de duração do álbum, outra música que merece ser muito escutada é Young Volcanoes que nos remete muito ao antigo FOB, mas acho que essa música é apenas pro mimizentos, que só sabem reclamar e não entendem que as bandas têm que evoluir porque se elas fizerem fazer sempre a mesma coisa vai se tornar chato e a música que merece atenção é Better Than This (Rat a Tat) que tem a participação de Courtney Love. E com total certeza a que todos mais vamos estranhar vai ser Where Did the Party Go, escutem e entenderão.




Meu entendimento do nome do disco se chamar Save Rock and Roll é uma brincadeira com as bandas novas que todas dizem que vão salvar o rock e não passam de apenas uma promessa furada ou até tem haver com o rumo com o que rock tem tomado nos últimos 10 anos ou vai ver tem haver com a definição de rock também, vai saber. Isso não passa de pitacos meus sobre o nome. Isso não tira a maestria do álbum que é o mais pop da carreira do Fall out Boy, mas ainda o disco é bom, só que não é majestoso como Infinity High. Vale salientar as participações especiais do álbum que são: Sir Elton John (Stump pira), a cantora desconhecida Foxes, o rapper Big Sean e a famigerada Courtney Love.

Felizmente a banda se reuniu novamente e gravaram um disco totalmente secreto de críticos e fãs e não quiseram nem esperar até o sinal verde da gravadora e já liberaram pra streaming o trabalho novo deles. A melhor forma de ter uma posição é escutando, vou deixar o link do Sound Cloud que o álbum pode ser ouvido.

Até a próxima e a dica é: Nunca espere demais de bandas depois de hiatos longos.

terça-feira, 26 de março de 2013

Aquela queimada de língua em Jogos Vorazes

Eai Pessoal...

Neste fim de semana fiz uma maratona de filmes que haviam saído e eu ainda não tinha olhado, o que mais me surpreendeu foi Jogos Vorazes, certo que é um filme para garotas e com aquele romance água com açúcar, essa é a parte que eu deixo pras garotas suspirantes, vou explicar o que achei legal neste filme.



O filme foi lançado em março de 2012 e tem a atriz Jennifer Lawrence como atriz principal, uma boa atriz certamente chamaria grande atenção para a película, que acabou sendo um tiro certo, pois foi muito bem recebido pela crítica especializada e o sucesso foi tão bom que já estão gravando o segundo filme. Vale lembrar que este filme foi baseado no romance de mesmo nome escrito por Suzanne Collins e é uma trilogia de livros.

Na história basta imaginar um mundo totalmente deturpado após uma guerra e o pais está dividido, o governo usa sua força para unificar novamente o estado, só que para manter os 12 distritos que se rebelaram com medo do estado é criado um reality show chamado Jogos Vorazes, que nada mais é 24 adolescentes, um menino e uma menina por distrito, se matando numa ilha até somente um se tornar o vencedor e assim ganhar as honrarias. Neste momento conhecemos a personagem principal da história Katniss Everdeen a garota que se oferece em tributo no lugar da irmã que havia sido sorteada para participar do jogo.



O decorrer da história não tem nada de plot twist e nada de anormal, mas em compensação a caracterização e a maquiagem e figurino usada no filme são muito boas. Durante a história você vai saber qual cara é de qual distrito e vai ver uma cidade pomposa que se diverte em ver garotos se matarem, uma tipica crítica que você vê no Punk Rock Jesus, Doctor Who e várias outras obras direcionadas que abordam este tipo de programa.

Outra coisa que me fez querer ver este filme foi porque ele me lembrou demais um mangá que eu li a algum tempo chamado Battle Royale, que tem a temática mais ou menos parecida com Jogos Vorazes e esse tipo de plot já foi utilizado algumas vezes pelo cinema e literatura, agora até a Marvel tem sua HQ de arena para apenas um vencedor.

No meu fim de semana esse filme acabou sendo melhor que a bomba chamada Prometheus, mas claro que não seria melhor que o 007 Skyfall. O post mesmo foi exatamente pelo filme ter me surpreendido e a forma como é abordada não sendo babaca e deixando a violência comer solta.

Até a próxima e a dica é: Não fale antes de conhecer.

sexta-feira, 15 de março de 2013

Minutos de silêncio para o Robin


Por Pablo Sarmento

Eai Pessoal...

Hoje dando continuação a minhas explanações sobre vida e morte, quero falar sobre uma HQ saiu na última quarta feita (13/03/2013) e deixar minha pequena parcela homenagem ao grande Robin, Damian Wayne, que nos deixou na revista Batman Inc #8 e como falei no ComicPod que queria ver o desenrolar da trama e acompanhar o réquiem da bat-família.



Nosso assunto será a HQ Batman e Robin #18 escrita por Peter J. Tomasi e Desenhada por Patrick Gleason. A equipe mostra estar bem afiada a ponto de fazer uma revista inteira sem balão de fala, apenas quadros silenciosos que demonstram toda a dor do cavaleiro das trevas em ter mais uma vez falhado e chegado atrasado, e por fim, perdendo seu único filho de forma tão prematura.

Certamente alguns devem estar dizendo: Bah gastar 6 reais comprando uma HQ sem história? Responderia que esta edição tem uma história muito legal e ainda lembraria que a os quadrinhos são narrativas visuais, ou seja, desenhos e texto que se complementam, mas nem sempre precisamos do texto para passar alguma mensagem.



            A ideia dos artistas é executada eximiamente, pois vai mostrando as lacunas deixadas pela morte do filho na vida de Bruce Wayne, todo o sofrimento silencioso do homem e assim vai sendo amarrada a história até você chegar ao ponto culminante da narrativa, que deixaria até os mais machões com arrepios na espinha.



Uma narrativa gráfica sem texto, porém muito bem executada e que merece ser conferida, está é Batman e Robin #18, triste, contundente e muito, muito boa.

Até a Próxima.

sexta-feira, 1 de março de 2013

A repercussão da morte e da homossexualidade nos quadrinhos


Por Pablo Sarmento

Eai Pessoal...

Estou tentando juntar inspiração, há alguns dias, para falar de um tema que me deixa bem apreensivo, de difícil trato e que causa um alvoroço desgraçado na internet. Estou falando da morte e homossexualidade dentro da mídia HQs.

Eu entendo que de vez em quando precisamos sacudir o mercado e incentivar as pessoas a voltarem a comprar as revistas e transformar o mundo internetico numa coisa chata e que todos falam a mesma coisa. Minha pergunta: quando isso começa afetar de forma ruim as séries? Quando isso se torna gratuito?

Vocês podem estar achando meio louco um post dessa forma, mas acho que de qualquer forma precisava expressar quando algumas coisas que acabam se tornando gratuitas e essa batalha entre editoras pra ver quem dá a notícia explosiva. Acho que querem fatos, na mesma semana que a DC diz que vai matar um personagem importante, a Marvel apresenta um casal gay e um deles é o Wolverine. Claro que quem conhece e acompanha sabe que o homem de garras gay é de uma terra paralela e que Robin estava planejado pra morrer a muitos meses.



O que eu acho estranho é como é o recebimento das notícias de muitas pessoas, anunciaram Allan Scott (Lanterna Verde Original) iria ser gay no reboot e tipo os caras enlouqueceram e principalmente os brasileiros, a ponto de James Robinson cutucar o nosso povo e dizer que arranjaria um namorado brasileiro pro LV. Eu estou lendo Terra 2 que e o fato do Alan Scott ser homossexual não influencia nada na história. A Batwoman é outro titulo que a sua personagem principal é gay também e isso acaba deixando a personagem até mais charmosa (não é o que vocês estão pensando seus safadinhos). A Mística sempre foi uma personagem que se relacionou com ambos os sexos e nunca ninguém dá bola pra isso.

Sobre a morte dos personagens, os caras são mais mimizentos ainda. Tudo bem, eu entendo que todos tenhamos nossos ícones e que as pessoas devam gostar e respeitar o que clássicos representam.  O fato não é isso, o problema é os caras serem intocados ou até mesmo ficarem reclamando de um personagem que não morre ou de um que morre muito rápido. Quando Bendis disse que mataria Peter Parker no Ultiverso, os FDP que só sabem chorar ao invés de conhecer a nova proposta já saíram tocando trocentas pedras, mas  agora garanto 80% de satisfação com Miles Morales com o manto de Homem aranha. Normalmente são assim as pessoas, primeiro, criticam e depois tentam entender os fatos. Claro que há casos e casos e existem exceções, sempre precisamos ser incitados, queremos e devemos ficar entretido com está mídia.



Até aqui só falei a parte positiva desse assunto, mas onde está a parte ruim? Sempre existe alguma coisa ruim neste assunto, pois essa “exposição” a que as HQs recebem tem seu lado bom e ruim. O primeiro é que talvez pessoas que não tem conhecimento necessário acabam falando merdas ou misturando informações. Assim leigos (que já não gostam muito), acabam vendo o as revistas em quadrinho como algo totalmente errado e criando mais preconceito,
com os pais falando: “meu filho/filha não vai ler uma história em que o personagem principal é gay. Isso é desrespeitoso”. Claro que tem pessoas assim, em vários fóruns eu li e reli caras que compram HQs há anos perguntando uns aos outros se eles deixariam os filhos deles comprarem uma revista que poderia influenciar a sexualidade dele. Isso é hipocrisia pura.



O fato é como as corporações estão trabalhando essas coisas, ao invés de tentar buscar novas formas de contar história e usar outras ferramentas para entreter o publico, eles preferem uma manchete sobre algo bem cabuloso pra causar alvoroço e um monte de gente falando merda. Se continuar nesse ritmo as coisas daqui uns anos teremos um reboot por mês ou um anúncio de homossexualidade e morte diariamente. Estamos em outra fase de transição e precisamos ter paciência com as pessoas que estão trabalhando agora. Uso como exemplo o próprio reebot da DC que demorou cerca de 1 ano e meio pra botar a casa em ordem.

Só queria deixar claro, que nós leitores de HQs, muitas vezes nós tornamos mais preconceituosos que as pessoas de fora da mídia. E temos o grande problema de querer primeiro criticar e depois analisar se aquilo foi necessário ou não.


Então o que posso dizer é: deixem o Wolverine ser gay é mais um personagem para as pessoas se identificarem (afinal esse é um dos objetivos das HQs). Deixe o Robin ir pro beleleu e parem de reclamar que já tem hora pra voltar e que foi um descaso o que o Morrison fez, afinal, vocês sempre vão comprar a história que for bem contada. Garanto pra muita gente aqui que já tivemos explicações bem babacas pra retornos de personagens e vocês estão toda santa semana comprando suas revistas. No fim das contas a gente precisa de coisas grandiosas, bem trabalhadas e que não tornem as coisas gratuitas demais para não acabar se transformando em clichê.



Até a próxima

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Encontre um novo horror vampiresco em Vampiro Americano


Por Pablo Sarmento

Eai Pessoal...

Nossa, as coisas andam difíceis pra mim ultimamente, mas eu não abandonei o blog não se preocupem. Chegamos à marca de 5000 visitações e estou bem feliz com isso, mesmo dando uma relaxada nos textos por causa do governo brasileiro que só me quebra as pernas.

            Deixando isso de lado vamos aos fatos: não é mistério pra ninguém aqui que 90% da minha coleção de HQs é do selo Veritgo, então, abordaremos um dos títulos que me arrebatou rapidamente e também chamou atenção para um escritor novato e um desenhista muito bom, que criaram uma química tão boa que pegou muita gente de jeito, falarei de Vampiro Americano de Scott Snyder e Rafael Albuquerque.


A série Vampiro Americano foi lançada em 2010 com roteiros de Scott Snyder e com desenhos do porto alegrense Rafael Albuquerque, a HQ foi tão bem recebida pelo publico e crítica especializada que ainda arrebatou um prêmio Eisner e um prêmio Harvey de melhor série nova.

A HQ no seu primeiro arco é escrito pelo mestre Stephen King (fazendo uma participação especial de peso) e por Scott Snyder, conta a história de Skinner Sweet um bandido do velho oeste que faz qualquer coisa por uma boa vida, ou seja, um mau caráter de classe maior, um sangue ruim. Este primeiro arco se resume ao abraço e a explicar os defeitos da maldição do vampiro americano, pois Sweet é o primeiro dessa nova raça de chupadores de sangue (se já jogou o RPG “Vampiro: A Máscara” tu vai fazer um paralelo bem rápido), este novo tipo de vampiro pode andar durante do dia (isso mesmo e não brilha), perde sua força na lua cheia e tem fraqueza contra ouro. Claro que existem muitas outras raças de chupadores e todas elas tem algum tipo de “excentricidade”.

Durante esse primeiro arco em uma história paralela durante os anos 20 Snyder nos apresenta a nossa heroína Pearl Jones, uma garota que queria ser uma atriz e acabou sendo seduzida por vampiros europeus (clássicos tipo Drácula) é atacada e foi deixada para morrer. Skinner Sweet a transformou em vampiro para que ela assim pudesse se vingar dos homens que a traíram. Após fim do quinto volume Stephen King sai de cena e continua Snyder e Albuquerque, a coisa engrena e começa a render bons frutos.



Durante o decorrer da história aumenta bastante o número de personagens e a quantidade de raças vampirescas, o governo cria uma agência especializada na caçada dos chupadores de sangue, Pearl se casa com um humano e varias coisas legais acontecem. A série é ambientada em vários períodos da história do EUA e usa varias coisas bem pontuais dos americanos, ela vai dando saltos entre velho oeste, anos 20, anos 30 e tento até uma spin off durante a 2° guerra, este último citado com desenhos de Sean Murphy. Outra coisa que vale ressaltar é a forma em que os arcos são contados, Albuquerque não desenha todas as revistas, ele e Snyder criaram uma mecânica em que intercala um arco de história com os dois que é quando é algo relativo para história em si e um arco mais curto com um desenhista convidado que insere elementos para expandir o universo.



Vampiro Americano é uma coisa feita para amantes de horror que gostam de gastar seu tempo com coisas bem escritas e tramas bem amarradas, espere sangue, dentes, mordidas, uma boa dose de diálogos bem estruturados e pra finalizar muitos arrepios.


Mas nem tudo são flores neste jardim, no mês de fevereiro foi anunciado que a série entraria em hiato por tempo indeterminado, pois Snyder e Albuquerque estavam muito atarefados com outros projetos, logo até agora a última HQ da série é a número 34. No Brasil essa história sai mensalmente na Vertigo e já tem um encadernado com o primeiro arco de histórias, também vou deixar o link do Comicpod em que o pessoal fala sobre o primeiro ano da série.


Até a próxima e espero que não tenhamos mais empecilhos.