terça-feira, 26 de março de 2013

Aquela queimada de língua em Jogos Vorazes

Eai Pessoal...

Neste fim de semana fiz uma maratona de filmes que haviam saído e eu ainda não tinha olhado, o que mais me surpreendeu foi Jogos Vorazes, certo que é um filme para garotas e com aquele romance água com açúcar, essa é a parte que eu deixo pras garotas suspirantes, vou explicar o que achei legal neste filme.



O filme foi lançado em março de 2012 e tem a atriz Jennifer Lawrence como atriz principal, uma boa atriz certamente chamaria grande atenção para a película, que acabou sendo um tiro certo, pois foi muito bem recebido pela crítica especializada e o sucesso foi tão bom que já estão gravando o segundo filme. Vale lembrar que este filme foi baseado no romance de mesmo nome escrito por Suzanne Collins e é uma trilogia de livros.

Na história basta imaginar um mundo totalmente deturpado após uma guerra e o pais está dividido, o governo usa sua força para unificar novamente o estado, só que para manter os 12 distritos que se rebelaram com medo do estado é criado um reality show chamado Jogos Vorazes, que nada mais é 24 adolescentes, um menino e uma menina por distrito, se matando numa ilha até somente um se tornar o vencedor e assim ganhar as honrarias. Neste momento conhecemos a personagem principal da história Katniss Everdeen a garota que se oferece em tributo no lugar da irmã que havia sido sorteada para participar do jogo.



O decorrer da história não tem nada de plot twist e nada de anormal, mas em compensação a caracterização e a maquiagem e figurino usada no filme são muito boas. Durante a história você vai saber qual cara é de qual distrito e vai ver uma cidade pomposa que se diverte em ver garotos se matarem, uma tipica crítica que você vê no Punk Rock Jesus, Doctor Who e várias outras obras direcionadas que abordam este tipo de programa.

Outra coisa que me fez querer ver este filme foi porque ele me lembrou demais um mangá que eu li a algum tempo chamado Battle Royale, que tem a temática mais ou menos parecida com Jogos Vorazes e esse tipo de plot já foi utilizado algumas vezes pelo cinema e literatura, agora até a Marvel tem sua HQ de arena para apenas um vencedor.

No meu fim de semana esse filme acabou sendo melhor que a bomba chamada Prometheus, mas claro que não seria melhor que o 007 Skyfall. O post mesmo foi exatamente pelo filme ter me surpreendido e a forma como é abordada não sendo babaca e deixando a violência comer solta.

Até a próxima e a dica é: Não fale antes de conhecer.

sexta-feira, 15 de março de 2013

Minutos de silêncio para o Robin


Por Pablo Sarmento

Eai Pessoal...

Hoje dando continuação a minhas explanações sobre vida e morte, quero falar sobre uma HQ saiu na última quarta feita (13/03/2013) e deixar minha pequena parcela homenagem ao grande Robin, Damian Wayne, que nos deixou na revista Batman Inc #8 e como falei no ComicPod que queria ver o desenrolar da trama e acompanhar o réquiem da bat-família.



Nosso assunto será a HQ Batman e Robin #18 escrita por Peter J. Tomasi e Desenhada por Patrick Gleason. A equipe mostra estar bem afiada a ponto de fazer uma revista inteira sem balão de fala, apenas quadros silenciosos que demonstram toda a dor do cavaleiro das trevas em ter mais uma vez falhado e chegado atrasado, e por fim, perdendo seu único filho de forma tão prematura.

Certamente alguns devem estar dizendo: Bah gastar 6 reais comprando uma HQ sem história? Responderia que esta edição tem uma história muito legal e ainda lembraria que a os quadrinhos são narrativas visuais, ou seja, desenhos e texto que se complementam, mas nem sempre precisamos do texto para passar alguma mensagem.



            A ideia dos artistas é executada eximiamente, pois vai mostrando as lacunas deixadas pela morte do filho na vida de Bruce Wayne, todo o sofrimento silencioso do homem e assim vai sendo amarrada a história até você chegar ao ponto culminante da narrativa, que deixaria até os mais machões com arrepios na espinha.



Uma narrativa gráfica sem texto, porém muito bem executada e que merece ser conferida, está é Batman e Robin #18, triste, contundente e muito, muito boa.

Até a Próxima.

sexta-feira, 1 de março de 2013

A repercussão da morte e da homossexualidade nos quadrinhos


Por Pablo Sarmento

Eai Pessoal...

Estou tentando juntar inspiração, há alguns dias, para falar de um tema que me deixa bem apreensivo, de difícil trato e que causa um alvoroço desgraçado na internet. Estou falando da morte e homossexualidade dentro da mídia HQs.

Eu entendo que de vez em quando precisamos sacudir o mercado e incentivar as pessoas a voltarem a comprar as revistas e transformar o mundo internetico numa coisa chata e que todos falam a mesma coisa. Minha pergunta: quando isso começa afetar de forma ruim as séries? Quando isso se torna gratuito?

Vocês podem estar achando meio louco um post dessa forma, mas acho que de qualquer forma precisava expressar quando algumas coisas que acabam se tornando gratuitas e essa batalha entre editoras pra ver quem dá a notícia explosiva. Acho que querem fatos, na mesma semana que a DC diz que vai matar um personagem importante, a Marvel apresenta um casal gay e um deles é o Wolverine. Claro que quem conhece e acompanha sabe que o homem de garras gay é de uma terra paralela e que Robin estava planejado pra morrer a muitos meses.



O que eu acho estranho é como é o recebimento das notícias de muitas pessoas, anunciaram Allan Scott (Lanterna Verde Original) iria ser gay no reboot e tipo os caras enlouqueceram e principalmente os brasileiros, a ponto de James Robinson cutucar o nosso povo e dizer que arranjaria um namorado brasileiro pro LV. Eu estou lendo Terra 2 que e o fato do Alan Scott ser homossexual não influencia nada na história. A Batwoman é outro titulo que a sua personagem principal é gay também e isso acaba deixando a personagem até mais charmosa (não é o que vocês estão pensando seus safadinhos). A Mística sempre foi uma personagem que se relacionou com ambos os sexos e nunca ninguém dá bola pra isso.

Sobre a morte dos personagens, os caras são mais mimizentos ainda. Tudo bem, eu entendo que todos tenhamos nossos ícones e que as pessoas devam gostar e respeitar o que clássicos representam.  O fato não é isso, o problema é os caras serem intocados ou até mesmo ficarem reclamando de um personagem que não morre ou de um que morre muito rápido. Quando Bendis disse que mataria Peter Parker no Ultiverso, os FDP que só sabem chorar ao invés de conhecer a nova proposta já saíram tocando trocentas pedras, mas  agora garanto 80% de satisfação com Miles Morales com o manto de Homem aranha. Normalmente são assim as pessoas, primeiro, criticam e depois tentam entender os fatos. Claro que há casos e casos e existem exceções, sempre precisamos ser incitados, queremos e devemos ficar entretido com está mídia.



Até aqui só falei a parte positiva desse assunto, mas onde está a parte ruim? Sempre existe alguma coisa ruim neste assunto, pois essa “exposição” a que as HQs recebem tem seu lado bom e ruim. O primeiro é que talvez pessoas que não tem conhecimento necessário acabam falando merdas ou misturando informações. Assim leigos (que já não gostam muito), acabam vendo o as revistas em quadrinho como algo totalmente errado e criando mais preconceito,
com os pais falando: “meu filho/filha não vai ler uma história em que o personagem principal é gay. Isso é desrespeitoso”. Claro que tem pessoas assim, em vários fóruns eu li e reli caras que compram HQs há anos perguntando uns aos outros se eles deixariam os filhos deles comprarem uma revista que poderia influenciar a sexualidade dele. Isso é hipocrisia pura.



O fato é como as corporações estão trabalhando essas coisas, ao invés de tentar buscar novas formas de contar história e usar outras ferramentas para entreter o publico, eles preferem uma manchete sobre algo bem cabuloso pra causar alvoroço e um monte de gente falando merda. Se continuar nesse ritmo as coisas daqui uns anos teremos um reboot por mês ou um anúncio de homossexualidade e morte diariamente. Estamos em outra fase de transição e precisamos ter paciência com as pessoas que estão trabalhando agora. Uso como exemplo o próprio reebot da DC que demorou cerca de 1 ano e meio pra botar a casa em ordem.

Só queria deixar claro, que nós leitores de HQs, muitas vezes nós tornamos mais preconceituosos que as pessoas de fora da mídia. E temos o grande problema de querer primeiro criticar e depois analisar se aquilo foi necessário ou não.


Então o que posso dizer é: deixem o Wolverine ser gay é mais um personagem para as pessoas se identificarem (afinal esse é um dos objetivos das HQs). Deixe o Robin ir pro beleleu e parem de reclamar que já tem hora pra voltar e que foi um descaso o que o Morrison fez, afinal, vocês sempre vão comprar a história que for bem contada. Garanto pra muita gente aqui que já tivemos explicações bem babacas pra retornos de personagens e vocês estão toda santa semana comprando suas revistas. No fim das contas a gente precisa de coisas grandiosas, bem trabalhadas e que não tornem as coisas gratuitas demais para não acabar se transformando em clichê.



Até a próxima